Política Nacional de Saúde Mental
A atual política de saúde mental brasileira é resultado da mobilização de
usuários, familiares e trabalhadores da Saúde iniciada na década de 1980 com
o objetivo de mudar a realidade dos manicômios onde viviam mais de 100 mil
pessoas com transtornos mentais.
O movimento foi impulsionado pela
importância que o tema dos direitos humanos adquiriu no combate à ditadura
militar e alimentou-se das experiências exitosas de países europeus na
substituição de um modelo de saúde mental baseado no hospital psiquiátrico
por um modelo de serviços comunitários com forte inserção territorial.
Estude
“Instrua o homem sábio, e ele será ainda mais sábio; ensine o homem justo, e ele aumentará o seu saber.”
Provérbios 9:9
Nas
últimas décadas, esse processo de mudança se expressa especialmente por
meio do Movimento Social da Luta Antimanicomial e de um projeto
coletivamente produzido de mudança do modelo de atenção e de gestão do
cuidado: a Reforma Psiquiátrica.
Ainda na década de 1980, experiências municipais iniciaram a
desinstitucionalização de moradores de manicômios criando serviços de
atenção psicossocial para realizar a (re)inserção de usuários em seus territórios
existenciais.
Foram fechados hospitais psiquiátricos à medida que se
expandiam serviços diversificados de cuidado tanto longitudinal
quanto intensivo para os períodos de crise.
A atenção aos portadores de
transtornos mentais passa a ter como objetivo o pleno exercício de sua
cidadania, e não somente o controle de sua sintomatologia. Isso implica em
organizar serviços abertos, com a participação ativa dos usuários e formando
redes com outras políticas públicas (educação, moradia, trabalho, cultura etc).
O desafio que se coloca é, ao invés de criar circuitos paralelos e
protegidos de vida para seus usuários, habitar os circuitos de trocas nos
territórios da sociedade. Isso leva o desafio da saúde mental para além do SUS,
já que para se realizar ele implica na abertura da sociedade para a sua própria
diversidade.
A aprovação de leis estaduais alinhadas com esses princípios ao longo
da década de 1990 reflete o progresso desse processo político de mobilização
social não só no campo da Saúde como também no conjunto da sociedade.
Normativas federais passam a estimular e regular a nascente rede de serviços
de base territorial.
Em 2001, após mais de dez anos de tramitação no
Congresso Nacional, é sancionada a Lei nº 10.216 que afirma os direitos das
pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial
em saúde mental.
“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida.” (Pv 4:23)
Os princípios do movimento iniciado na década de 1980
tornam-se uma política de estado.
Na década de 2000, com financiamento e
regulação tripartite, amplia-se fortemente a rede de atenção psicossocial
(Raps), que passa a integrar, a partir do Decreto Presidencial nº 7508/2011, o
conjunto das redes indispensáveis na constituição das regiões de saúde.
Entre
os equipamentos substitutivos ao modelo manicomial podemos citar os Centros
de Atenção Psicossocial (Caps), os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT),
os Centros de Convivência (Cecos), as Enfermarias de Saúde Mental em
hospitais gerais, as oficinas de geração de renda, entre outros.
As Unidades
Básicas de Saúde cumprem também uma importante função na composição
dessa rede comunitária de assistência em saúde mental, conforme buscaremos
mostrar ao longo desse caderno.
Nascidas com a redemocratização, a reforma sanitária e a reforma
psiquiátrica são parte de um Brasil que escolheu garantir a
todos os seus cidadãos o direito à saúde.
Não é por acaso que, tanto no campo
da Atenção Básica quanto da Saúde Mental, saúde e cidadania são
indissociáveis.
E o que pode ser entendido como uma intervenção em saúde mental?
Os profissionais de Saúde costumam refletir consigo e por vezes ficam
em dúvida sobre quais situações de sua realidade cotidiana necessitam de
intervenções em saúde mental.
Imaginamos que,
algumas vezes todo profissional de Saúde já tenha se sentido inseguro,
surpreso ou sem saber como agir assim que identificou uma demanda de saúde
mental.
Também acreditamos ser provável que em algumas destas situações o
profissional se sente improvisando, ou usando a intuição e o bom senso.
Pois
bem, para início de conversa, podemos dizer que estas reflexões e sensações
são comuns à prática em saúde.
Contudo, sentir-se sem chão ou sem um saber
técnico específico não é indicativo suficiente para definir que uma intervenção
em saúde mental possa estar equivocada.
Entendemos que as práticas em saúde mental na Atenção Básica podem
e devem ser realizadas por todos os profissionais de Saúde.
“Os teus olhos olhem direito, e as tuas pálpebras diretamente diante de ti.” (Pv 4:25)
O que unifica o
objetivo dos profissionais para o cuidado em saúde mental devem ser o
entendimento do território e a relação de vínculo da equipe de Saúde com os
usuários, mais do que a escolha entre uma das diferentes compreensões sobre
a saúde mental que uma equipe venha a se identificar.
Mesmo os profissionais especialistas em saúde mental elaboram suas
intervenções a partir das vivências nos territórios. Ou seja, o cuidado em saúde
mental não é algo de outro mundo ou para além do trabalho cotidiano na
Atenção Básica.
Pelo contrário, as intervenções são concebidas na realidade
do dia a dia do território, com as singularidades dos pacientes e de suas
comunidades.
Portanto, para uma maior aproximação do tema e do
entendimento sobre quais intervenções podem se configurar como de saúde
mental, é necessário refletir sobre o que já se realiza
cotidianamente e o que o território tem a oferecer como recurso aos
profissionais de Saúde para contribuir no manejo dessas questões.
Algumas
ações de saúde mental são realizadas sem mesmo que os profissionais as
percebam em sua prática.
Ações terapêuticas comuns aos profissionais da Atenção
Básica
Abaixo, apresentamos algumas ações que podem ser realizadas por
todos os profissionais da Atenção Básica, nos mais diversos dispositivos de
cuidado (CHIAVERINI, 2011):
• Proporcionar ao usuário um momento para pensar/refletir.
• Exercer boa comunicação.
• Exercitar a habilidade da empatia.
• Lembrar-se de escutar o que o usuário precisa dizer.
• Acolher o usuário e suas queixas emocionais como legítimas.
• Oferecer suporte na medida certa; uma medida que não torne o usuário
dependente e nem gere no profissional uma sobrecarga.
• Reconhecer os modelos de entendimento do usuário.
O cuidado que dá certo em saúde mental
As intervenções em saúde mental devem promover novas possibilidades
de modificar e qualificar as condições e modos de vida, orientando-se pela
produção de vida e de saúde e não se restringindo à cura de doenças.
Isso
significa acreditar que a vida pode ter várias formas de ser percebida,
experimentada e vivida.
Para tanto, é necessário olhar o sujeito em suas
múltiplas dimensões, com seus desejos, anseios, valores e escolhas.
Na
Atenção Básica, o desenvolvimento de intervenções em saúde mental é
construído no cotidiano dos encontros entre profissionais e usuários, em que
ambos criam novas ferramentas e estratégias para compartilhar e construir
juntos o cuidado em saúde.
Os profissionais de Saúde realizam diariamente, por meio de
intervenções e ações próprias do processo de trabalho das equipes, atitudes
que possibilitam suporte emocional aos pacientes em situação de sofrimento.
Serão apresentadas e desenvolvidas ao longo deste caderno algumas destas
atitudes.
O profissional de Saúde como um interlocutor para a pessoa em
sofrimento.
Não raramente, os profissionais oferecem atenção e tempo para a
escuta, o que permite um espaço de desabafo para o paciente.
A atitude de
desabafar e de escutar o desabafo é comum no dia a dia de muitas pessoas,
independentemente de elas exercerem um ofício profissional relacionado à
saúde.
Por ser considerada uma prática do senso comum e não uma técnica
específica do profissional de Saúde, a oferta para escutar atentamente o
desabafo pode parecer algo menor se comparado a outras condutas técnicas.
Contudo, essa desvalorização do espaço para a escuta não invalida sua
importância e potência, principalmente no trabalho na Atenção Básica.
É uma
primeira ferramenta a ser utilizada pelo profissional de Saúde para que o
paciente possa contar e ouvir o seu sofrimento de outra perspectiva, por
intermédio de um interlocutor que apresenta sua disponibilidade e atenção para
ouvir o que ele tem a dizer.
A partir dessa aposta, entendemos que o usuário
encontrará no profissional de Saúde uma pessoa interessada por sua vida e em
lhe ajudar.
Na medida em que a unidade de Atenção Básica e seus
trabalhadores consigam oferecer o cuidado em saúde ao longo do tempo, torna-se possível fortificar uma relação de vínculo, e então têm-se maiores condições
de ouvir do usuário aquilo que ele tem a nos contar.
Por vezes o usuário não se dá conta da relação de seus conflitos e seus
sofrimentos com aquilo que ele fala, pensa ou faz.
Ter o profissional de Saúde
da Atenção Básica como um interlocutor pode ser uma via para lidar com esses
sofrimentos cotidianos, muitas vezes responsáveis por somatizações ou
complicações clínicas.
O exercício de narrar seus sofrimentos, ter a
possibilidade de escutar a si mesmo enquanto narra, além de ser ouvido por
um profissional de Saúde atento, por si só, já pode criar para o usuário outras
possibilidades de olhar para a forma como se movimenta na vida e suas
escolhas, além de também ofertar diferentes formas de perceber e dar
significado aos seus sofrimentos.
Outras vezes, caberá ao
profissional de Saúde, a partir daquilo que ouviu ou percebeu,
devolver ao paciente algumas ofertas para lidar com situações que aumentam
o sofrimento.
A segurança para realizar estas orientações virá do vínculo
produzido com o usuário ao longo do tempo. Cabe destacar que isso é possível
justamente porque o profissional de Saúde se dispôs e soube se colocar como
este interlocutor.
Potência do acolhimento
O acolhimento realizado nas unidades de Saúde é um dispositivo para a
formação de vínculo e a prática de cuidado entre o profissional e o usuário.
Em
uma primeira conversa, por meio do acolhimento, a equipe da unidade de
Saúde já pode oferecer um espaço de escuta a usuários e a famílias, de modo
que eles se sintam seguros e tranquilos para expressar suas aflições, dúvidas
e angústias, sabendo então que a UBS está disponível para acolher,
acompanhar e se o caso exigir, cuidar de forma compartilhada com outros
serviços.
Estes encontros com os usuários oferecem ao profissional a
possibilidade de conhecer as demandas de saúde da população de seu
território. Com este conhecimento, a equipe de Saúde tem como criar recursos
coletivos e individuais de cuidado avaliados como os mais necessários ao
acompanhamento e ao suporte de seus usuários e de sua comunidade.
No
campo da Saúde Mental, temos como principais dispositivos comunitários os
grupos terapêuticos:
- os grupos operativos,
- a abordagem familiar,
- as redes de
apoio social e/ou pessoal do indivíduo,
- os grupos de convivência,
- os grupos de
artesanato ou de geração de renda,
- entre outros.
Estes dispositivos também
podem ser úteis na abordagem de problemas de saúde de outros campos e,
neste caderno, alguns capítulos serão dedicados a abordar a especificidade de
cada um destes recursos no campo da Saúde Mental, com olhar específico para
a Atenção Básica.
As expectativas e o sofrimento do profissional de Saúde no cuidado
em saúde mental
Pois bem, vamos falar sobre essa sensação de insegurança que permeia
as intervenções de saúde mental.
Boa parte da formação dos profissionais de
Saúde tem orientado o seu foco de trabalho na doença. Por essa razão, entre
outras, muitas das expectativas que temos acerca de como lidar com os casos
de saúde mental são de acabar com os sintomas que os usuários expõem.
No
âmbito da Saúde Mental, muitas vezes não conseguiremos corresponder a esta
tradição e expectativa. E devemos realmente perguntar se os sintomas
manifestados pelos usuários são as causas dos seus problemas ou se tais
sintomas também não estão realizando uma função de indicar que algo não vai
bem com aquele usuário.
Alguns dos medos revelados pelos profissionais de Saúde sobre o
manejo das demandas de saúde mental são justificados por essa expectativa
de cura.
Os profissionais alegam não saber o que falar ou perguntar, tem
receios de piorar o quadro dos pacientes de saúde mental, ou entendem que
este campo do saber não lhes é acessível.
Quando um trabalhador de Saúde conta a um colega sobre uma situação
de saúde mental é comum, virem à cabeça de ambos, questionamentos sobre
como lidar com o caso. Pois bem, sabemos que no contexto da Atenção Básica
vivenciamos diferentes sensações, emoções e sentimentos no convívio com
usuários e colegas de equipe.
Neste contexto, é pertinente que questionemos
os conhecimentos que temos, as técnicas que utilizamos, as atitudes e
intervenções que realizamos em combinação com usuários e colegas.
E se
aprofundamos tais questionamentos, acabamos por refletir acerca do que
iremos perguntar quando estivermos frente a frente com aquele usuário.
Este
exercício de reflexão deve ser feito tendo no horizonte que nem sempre haverá
como definir perguntas ou afirmações corretas.
O trabalho na Atenção Básica é
longitudinal, ou seja, que o cuidado à saúde das pessoas deve acontecer ao
longo do tempo, independentemente do usuário estar com alguma doença.
Portanto, trata-se de um acompanhamento processual.
A proximidade com o
usuário, seu território e sua realidade vão auxiliar a construção deste processo
de cuidado em que se espera uma fortificação do vínculo entre profissional de
Saúde e usuário.
Por tratar-se de um processo, mesmo que o profissional se
sinta na obrigação de orientar algo ao paciente em resposta àquilo que este
demanda, nem sempre haverá necessidade da pressa.
Por vezes, a sensação de não saber o que se está fazendo pode causar
um sentimento de desconforto, impotência, auto depreciação e até mesmo de
culpa nos trabalhadores de Saúde.
Não é nada incomum escutar o relato de um
usuário sobre alguma situação comovente e procurar um colega de trabalho
para desabafar ou pedir uma orientação.
No entanto, não há nada de errado
nesta atitude. Ela apenas demonstra claramente que os trabalhadores de
Saúde não são insensíveis às situações ocorridas nos encontros com os
usuários.
O profissional também tem a necessidade de desabafar e conseguir
visualizar sob outras perspectivas as emoções que o encontro com um usuário
lhe suscitou.
A dificuldade de lidar emocionalmente com estes encontros pode
propiciar distanciamento ou resistência ao trabalho com a saúde mental.
Portanto, é preciso que o profissional realize um esforço de separar
emocionalmente as suas vivências: os valores pessoais das vivências e os
valores pessoais dos usuários que acompanha.
Por vezes, pode ocorrer ao
trabalhador de Saúde desejar que o usuário mude aspectos da vida em função
de valores pessoais do profissional, os quais podem não estar em sintonia com
a autonomia e os valores pessoais dos usuários.
No entanto, para lidar com
isso, é preciso discutir os casos em equipe em espaços protegidos, ou procurar
suporte com equipes de apoio matricial.
É preciso cuidado para que as intervenções de saúde não se
transformem em regras rígidas, sob a consequência de que estas ações
estejam apenas baseadas na remissão dos sintomas,
descontextualizadas da vida do usuário e do território em que ele vive.
É preciso
que o usuário possa se perguntar sobre a relação do seu sofrimento com a
manifestação sintomática que está acontecendo.
Ainda que necessárias para
alguns casos, nem sempre intervenções que se orientem diretamente à
supressão dos sintomas estarão aliadas a uma intervenção positiva na vida do
usuário.
Ao longo deste caderno procuraremos discutir de que formas podemos
enfrentar os desafios que se colocam para a realização do cuidado em saúde
mental na Atenção Básica.
Propondo um exercício
de reflexão, para que o leitor possa refletir acerca de como está lidando diante
das demandas de saúde mental.
A mente é uma fábrica de pensamentos e o coração, de sentimentos.
Se as máquinas que operam nestas fábricas não estiverem calibradas, produzirão peças defeituosas, podendo causar grandes desastres.
A mente que envia mensagens ao corpo para fazer o bem ou o mal interpreta a mensagem que a ela vem através dos olhos e ouvidos, e ainda faz a boca falar o que ela pensa.
A família é a fábrica das emoções.
“São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!” (Mt 6:22)
Bibliografia
Pensar Cursos
Contato:
(21)96885-8565 - Whatsapp
Terapias online e/ou presencial
Palestras - Treinamentos - Cursos
Grupo 2 - Crescimento Compartilhado. Grupo focado para expandir sua consciência, aliviar suas dores emocionais e físicas 🙏 Seja membro do grupo
Redes sociais:
TANAKA, O. Y.; LAURIDSEN-RIBEIRO, E. Desafio para a atenção básica: incorporação da assistência em saúde mental. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 22, n. 9, p. 18451853, 2006.BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Brasília, 2011.______. Secretaria de Atenção à Saúde. SVS/CN-DST/AIDS. A Política do Ministério da Saúde para Atenção Integral a Usuários de Álcool e outras Drogas. 2. ed. rev. ampl. Brasília, 2004.BARROS, R. D. B. Grupos e produção. In: LANCETTI, A. et al. Saúde Loucura: grupos e coletivos. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1994. v. 4.FREIRE, M. O que é um grupo? Paixão de Aprender, [S.l.], v. 1, n. 1, dez. 2000.GUATARRI, F. Revolução molecular: pulsações políticas do desejo. Suely Rolnik (seleção, prefácio, produção). 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1985.OSÓRIO, L. C. Psicologia grupal: uma nova disciplina para o advento de uma era. Porto Alegre: Artmed, 2003.PICHON-REVIÉRE, E. O processo grupal. 6. ed. rev. São Paulo: Martins Fontes, 1998.PICHÓN-RIVIèRE, E. O processo grupal. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2
Fecundação
Os primeiros registro da matriz de todos os sentimentos de rejeição ou amor é vivido pelo ser humano, tem sua primeira experiência na FECUNDAÇÃO
Por isso é necessário que a gestação seja regada de sentimentos de amor e acolhimento.
Esse registro será determinante para que a pessoa apresente em sua vida características e comportamentos para toda sua vida.
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