Você é uma pessoa IDÔNEA.
O que é uma pessoa idônea?
É aquela que, pelos seus modos, hábitos e costumes
desperta confiança e outros sentimentos positivos de seus semelhantes. Uma
pessoa idônea, de um modo geral, possui um padrão de ética e adota princípios
inflexíveis para si, dos quais resulta o bom conceito de que desfrutam. Esse
código e esses princípios via regra são mais ou menos os seguintes:
a)
Cada indivíduo deve rigorosamente cuidar de sua própria
vida, sem se preocupar com a de seus semelhantes. Deve haver entre todos uma
inter-relação e uma cooperação, mas de forma alguma uma inter-ingerência. Cada
um é senhor de si mesmo e toda a pretensão contrária peca por falta de
legitimidade. Se, por uma razão qualquer, formos obrigados a dirigir nossa
atenção em direção à vida alheia, deve ser sempre no sentido construtivo de
auxiliar ou de orientar. Nunca de criticar, diminuir, agravar. Cada um que
trate de seus problemas, portanto.
O tempo é por demais escassos e temos um
longo caminho a andar em nossa própria direção. Não há, portanto, tempo a
perder preocupando-se negativamente com o que faz ou com o que não faz o nosso
semelhante. A primeira norma, portanto, de uma pessoa idônea é um comportamento
rigoroso e até mesmo intransigente nesse particular.
b)
Não há tempo a perder. Tudo corre, tudo muda, tudo passa.
AVANÇA. É preciso avançar também. Os olhos devem estar voltados para os
horizontes que existem em frente. A vida corre muito depressa. Não é possível
perder tempo com mesquinharias, porque ela possui muita grandeza. Por que se
envolver em conflitos? Por que se preocupar com o lado negativo das coisas? Por
que se ater ao lado triste, se existe o alegre; o mau, se existe o bom? O nosso
pensamento deve estar objetivamente concentrado somente na direção positiva,
fazendo o que é bom, adotando o que é bom, aceitando o que é bom e rejeitando
categoricamente tudo o que seja contrário.
c)
Aos outros o que é dos outros. Jamais devemos cobiçar o
que não nos pertence, nem o que seja lícito ou passível de cobiça. Dentro dessa
premissa, há necessidade de se manter a mais absoluta integridade moral,
pessoal, econômica e social. Estes itens representam as bases em que se firma a
idoneidade individual. Equivalem a dizer que a pessoa idônea possui uma série
de qualidades apreciáveis que de forma alguma deixam de ser percebidas e que
forma um verdadeiro padrão de sua existência. Entre essas qualidades são de
particular revelo:
Escrúpulo em tudo o que faz
Nada é feito levianamente.
Ao defender ou ao procurar
seus interesses, verifica, primeiramente, se há legitimidade nos mesmos e se
não há o risco de prejuízos de terceiros.
ü Compra-se, paga.
ü Promete-se, cumpre.
ü Afiança-se, honra.
ü Diz-se sim, não se contradiz,
ü Diz-se não mantém o dito.
ü Não transige nem contemporiza.
ü É sim ou é não.
ü Não faz uso do talvez, quem sabe, eu acho e outros.
A objetividade é sua premissa básica.
Tudo o que faz obedece à ética e à honra
Uma pessoa idônea, em todos os sentidos, de forma alguma
transige com coisas que digam respeito à moral, aos costumes e às convenções
tidas, havidas e aceitas como boas. É, por isso, infensa ao aventureirarismo,
às improvisações e às ações a descoberto que podem comprometê-la ou prejudicar
a outrem.
Não há, portanto, o que se admirar de a pessoa idônea
despertar confiança aos outros e desfrutar de crédito em todos os sentidos,
tanto no que diz respeito à sua vida econômica como à sua individualidade
propriamente dita.
Nosso conceito, como já foi dito, é uma condição que se
adquire. Exige muito esforço e até mesmo muita obstinação. Não é uma coisa que
se logra conseguir de um dia para outro ou da noite para o dia. É tarefa em
longo prazo, constante, permanente, segura, com o pensamento sempre dirigido
nossas ações em direção positiva. Nosso comportamento, nosso modo de ser,
nossas aspirações, tudo, tem de ser objetivos.
Os próprios lugares que
frequentamos, o nosso modo de vida, e os amigos que adotamos, o nosso modo de
vida, nossos hábitos e costumes, nossa maneira de falar, de nossos hábitos e
costumes, nossa maneira de falar, de analisar, de encarar as coisas e os fatos,
influem e corporificam o conceito de que podemos desfrutar, bom ou mau, segundo
a natureza desses detalhes.
Por essas e muitas outras razões, se efetivamente
desejarmos gozar de bom conceito entre os nossos semelhantes, devemos procurar
somente as boas companhias, isto é, de pessoas conceituadas, que gozem do
apreço, da consideração e da confiança gerais. Não importa se essas pessoas
desfrutam ou não de uma boa posição. Podem ser grandes ou podem ser humildes. O
que realmente interessa é que desfrutem de bom conceito. O bom conceito não faz
distinção entre grandes e pequenos. Qualquer pessoa, independentemente de nível
ou classe, pode ser muito bem conceituada.
Além das boas companhias, devemos saber pautar
adequadamente o nossos comportamento se quisermos adquirir bom conceito. Isto
se consegue frequentando apenas os luares dignos de serem frequentados e
ocupando-se com coisas úteis e dignas, num trabalho que garante o nosso
sustento e beneficie também os nossos semelhantes. Não há forma de ocupação
mais digna nem mais profícua do que o trabalho. Não se adquire bom conceito
ocupando-se com futilidades, com “papinhos” inúteis nas esquinas ou bebericando
nos bares. Muito menos se adquire bom conceito, do qual deriva a idoneidade,
ocupando-se de conquistas amorosas ou com divertimentos escusos. Nossos
próprios lazeres devem dar a medida exata do nosso estofo e das nossas
tendências. Por mais que tentemos ocultá-los, é uma preocupação baldada, pois
no nosso próprio semblante, em nossa própria fisionomia, vai indelevelmente
estampada à marca da nossa qualidade, boa ou má, consoante nossa maneira de nos
conduzir.
Confiança
Dessa maneira de agir, que atribui idoneidade, resulta a
confiança.
Se em outro local tivemos ter confiança em si mesmo,
chegou o momento de situar a importância da confiança dos seus semelhantes em
relação a sua pessoa.
E por quê? Porque da idoneidade e da confiança resulta o
crédito, do qual nos ocuparemos mais adiante e sem o qual, hoje em dia,
qualquer prática é quase impossível.
Dentro de uma determinada norma de comportamento, mais
cedo ou mais tarde as atenções gerais convergem sobre a nossa pessoa. Se esse
comportamento for positivo, o meio em que vivemos reagirá positivamente.
No ambiente de trabalho, por exemplo, da conceituação
obtida pelo profissional depende a confiança que venha a desfrutar. Um
funcionário cumpridor de suas obrigações, consciencioso dos seus deveres, que
procura descartar-se escrupulosamente das tarefas que lhe estão afetas, que
procura dedicar-se até excedendo os limites de suas obrigações para retribuir o
que percebe, é um funcionário idôneo. Pontual, ordeiro, serviçal, eficiente ou
de boa-vontade, sempre se pode contar com ele. Resultado: de idôneo, passa a
ser elemento de confiança. Os colegas sabem que podem contar com ele. Por isso
passa a ser consultado, solicitado.
Sua participação na vida da empresa vai
sendo cada vez mais ativa. Com essa simples forma de comportamento, sem
pretender outra coisa que não ser digno de si mesmos, o profissional idôneo vai
ampliando suas perspectivas e oportunidades, galgando posições e consolidando o
seu êxito na vida. É tudo porque soube cumprir o seu dever de ser correto,
honesto, cumpridor de seus deveres, coisas que por si mesmas são obrigações e
não virtudes, mas que pelo seu caráter positivo são dignos de nota.
Assim como um simples profissional ou funcionário serviu
para ilustrar o nosso pensamento, também a regra poderia ser aplicado ao
comerciante, ao vendedor , ao estudante, a quem quer que seja. Da constância do
comportamento idôneo, surge a confiança a respeito da nossa pessoa, das nossas
palavras, do nosso comportamento e da nossa atuação.
Um homem de negócios que empenha sua palavra e a cumpre
rigorosamente, mesmo que, depois de emprenhada verifique que irar resultar em
prejuízo, é por todos os títulos idôneos, pois prefere ele ser o prejudicado do
que, com um recuo, prejudicar os seus semelhantes. Gostando do que é justo e do
que é correto, quer para si apenas o que é legitimamente seu. Se se tratar de
um vendedor, é consciencioso com sua empresa e com os seus clientes, procurando
defender o interesse de ambos, preservando o bom nome de um e o condito dos
outros. Com isso está, de uma forma racional e inteligente, defendendo o seus
próprios interesses.
Seja em que caso for, gradativamente o indivíduo vai
conquistando para si o conceito de elemento idôneo, e, como tal, digno de toda
a confiança. E dessa afirmação do nosso conceito, que nos atribui idoneidade, e
com ela a confiança, por sua vez, nos
leva a desfrutar de um dos mais preciosos patrimônios que podemos ambicionar
nos dias de hoje, e que se designa genericamente por crédito, do qual nos ocupamos agora.
Crédito
Crédito é patrimônio, é capital. Ainda que o indivíduo
não possua bens materiais, tendo crédito é sempre potencialmente um indivíduo
de bens. O crédito de que desfrutamos, em si mesmo nos possibilita a
materialização dos nossos objetivos, porque ele é o resultado de condições
básicas de idoneidade e confiança. Se temos bom crédito, podemos adquiri tudo o
que pretendemos e podemos iniciar qualquer empreendimento que tenhamos em
vista.
Diversas pessoas de negócios, que hoje ocupam posições
invejáveis na vida, começaram unicamente com o crédito que se desfrutavam, sem
qualquer ouro recurso acessórios para auxiliá-los. E por que? Unicamente porque, embora não fossem pessoas
de recursos financeiros suficientes, eram tidas e havidas como idôneas e dignas
de toda a confiança. Ao se fazer uma investigação de suas vidas, nada se
conseguiu apurar que pudesse desaboná-las ou comprometer-lhes o bom nome.
Fecundação
Os primeiros registro da matriz de todos os sentimentos de rejeição ou amor é vivido pelo ser humano, tem sua primeira experiência na FECUNDAÇÃO
Por isso é necessário que a gestação seja regada de sentimentos de amor e acolhimento.
Esse registro será determinante para que a pessoa apresente em sua vida características e comportamentos para toda sua vida.
ResponderExcluira) Cada indivíduo deve rigorosamente cuidar de sua própria vida, sem se preocupar com a de seus semelhantes. Deve haver entre todos uma inter-relação e uma cooperação, mas de forma alguma uma inter-ingerência. Cada um é senhor de si mesmo e toda a pretensão contrária peca por falta de legitimidade. Se, por uma razão qualquer, formos obrigados a dirigir nossa atenção em direção à vida alheia, deve ser sempre no sentido construtivo de auxiliar ou de orientar. Nunca de criticar, diminuir, agravar. Cada um que trate de seus problemas, portanto. O tempo é por demais escassos e temos um longo caminho a andar em nossa própria direção. Não há, portanto, tempo a perder preocupando-se negativamente com o que faz ou com o que não faz o nosso semelhante. A primeira norma, portanto, de uma pessoa idônea é um comportamento rigoroso e até mesmo intransigente nesse particular.