A saúde mental (ou sanidade mental) é um termo usado para descrever um
nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional ou a ausência de
uma doença mental.
Na perspectiva da psicologia positiva ou do holismo, a
saúde mental pode incluir a capacidade de um indivíduo de apreciar a vida e
procurar um equilíbrio entre as atividades e os esforços para atingir
a resiliência psicológica.
A Organização Mundial de Saúde afirma que não existe definição "oficial" de
saúde mental.
Diferenças culturais, julgamentos subjetivos, e teorias
relacionadas concorrentes afetam o modo como a "saúde mental" é definida.
A rede de atenção à saúde mental brasileira, foi instituída no Brasil na década
de 90, como parte integrante do Sistema Único de Saúde (SUS).
Compartilhando dos mesmos princípios do SUS, é uma rede pública, com base
municipal, comunitária e articulada, voltadas para os cuidados da saúde
mental.
Essas redes são compostas por
Centros de atenção Psicossocial
(CAPS);
Centros de Convivência;
Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT);
Ambulatórios de Saúde Mental e
Hospitais Gerais.
Os Conselhos Municipais,
Estaduais e Nacional de saúde e as Conferências de Saúde Mental, garantem
que haja a participação e o protagonismo dos usuários de saúde mental e de
seus familiares na gestão do SUS, assim como na construção da rede de
atenção à Saúde Mental (BRASIL, 2005b).
A Redes de Saúde Mental é uma rede ampla, não se restringindo apenas aos
serviços de saúde mental do município.
Para a construção dessa rede estão
articuladas, de forma permanente, outras associações, instituições,
cooperativas, e vários espaços da cidade, com o objetivo de promover a
emancipação das pessoas em sofrimento mental.
A rede de Saúde mental
também busca incluir essas pessoas, que foram estigmatizadas ao longo do
tempo, promovendo autonomia e a cidadania dessas pessoas (BRASIL,
2005b).
A articulação e os serviços promovidos pelas redes de atenção à saúde mental
substituem o hospital psiquiátrico, a partir da construção de uma rede
comunitária de cuidados, que visa acolher a pessoa em sofrimento mental ao
invés de institucionalizá-la, consolidando assim, o que é proposto pela Reforma
Psiquiátrica (BRASIL, 2005b).
No processo de implantação e organização dessa Rede nos municípios, deve-se levar em consideração o território.
Porém, não se deve pensar território
apenas como a área geográfica que se pretende organizar a Rede, mas olhar
para as pessoas, as instituições, e o cenário daquela comunidade como um
todo.
É necessário conhecer esses componentes do território, trabalhando com
os saberes ali presentes, com as questões e demandas trazidas pela
comunidade, a fim construir objetivos que são comuns a esse território.
Fundamentado no resgate dos recursos da comunidade, assim como dos seus
saberes, potencialidades e riquezas emergentes nesse contexto, as propostas
devem ser construídas de forma coletiva, priorizando as trocas entre as
pessoas e os cuidados á saúde mental (BRASIL, 2005b)
Os pontos de apoio voltado para o atendimento infantil em saúde mental são:
CAPS I; CAPS II; CAPS III; CAPS AD; CAPS AD III; CAPS i.
O primeiro é
voltado para todas as idades, ele é indicado para pessoas com transtornos
mentais graves e persistentes e também com necessidades decorrentes do uso
de crack, álcool e outras drogas, é indicado para Municípios com população
acima de 20 mil habitantes;
CAPS II atendem ao mesmo público e
demandas, sendo indicado para Municípios com população acima de 70 mil
habitantes;
CAPS III têm serviços de atenção contínua, com funcionamento
24 horas, todos os dias da semana, são indicados para Municípios ou regiões
com população acima de 200 mil habitantes;
CAPS AD são voltados para
adultos, crianças e adolescentes, com necessidades decorrentes do uso de
álcool e outras drogas, são indicados para municípios ou regiões com
população acima de 70 mil habitantes;
CAPS AD III atendem adultos,
crianças e adolescentes com necessidades de cuidados clínicos continuados,
contendo no máximo 12 leitos para observação e monitoramento, com
funcionamento de 24 horas, todos os dias da semana, sendo indicado para
municípios ou regiões com população acima de 200 mil habitantes;
CAPS i
são destinados para crianças e adolescentes com transtornos mentais graves e
persistentes e uso de álcool e outras drogas, serviço voltado para municípios
ou regiões com população acima de 150 mil habitantes (BRASIL, 2011).
Os últimos dados publicados pelo Ministério da Saúde em relação ao número
de CAPS habilitados no Brasil foram em 2014. Havia 2209 Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS), nesse ano tinham implantado 201 CAPS i.
É importante
ressaltar que em locais que não existam recursos voltado para o público
infantil, os demais centros de atendimento recebem orientação para cobrir toda
a população quando necessário.
Contudo, o atendimento infantil é
prioritariamente os CAPS i (BRASIL, 2015)
CAPS
A lei 10.216, de 06 de abril de 2001, redireciona e regulamenta o atendimento
em saúde mental.
O artigo 1º estabelece que os Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS) poderão se constituir nas modalidades: CAPS I, CAPS II e
CAPS III, definidas nessa ordem pela abrangência populacional e
complexidade, o atendimento pode ser não intensivo, semi-intensivo e intensivo
respectivamente (BRASIL, 2011).
O artigo 3º dessa mesma lei responsabiliza o Estado no planejamento e
desenvolvimento de políticas de saúde mental, assim como a assistência e
promoção a pessoas com transtornos mentais. Sendo assim,
O artigo 4º fica
afirma que o internamento hospitalar não será priorizado, sendo indicado
apenas em situações extremas, onde o atendimento prestado se mostre
ineficaz (BRASIL, 2011).
CAPS i
Os CAPS i foram propostos a partir de 2002, com a publicação da Portaria 336/
2002 em fevereiro de 2002, dois meses depois da III Conferência Nacional de
Saúde Mental (CNSM) realizada em Portaria 336/ 2002 contém um capítulo
destinado especificamente à criação de Centros de Atenção Psicossocial para
crianças e adolescentes, os CAPS i, sendo proposta uma política de saúde
mental voltada para crianças e adolescentes, por meio de ações estratégicas
para o cuidado psicossocial (COUTO & DELGADO, 2015).
Regido da mesma
forma que os demais CAPS: serviço territorial, de natureza pública, financiados
integralmente com recursos do SUS.
Os atendimentos oferecidos aos
pacientes, são:
- atendimento individual;
- em grupos;
- visitas domiciliares;
- atendimento à família;
- atividades comunitárias com o intuito de promover a
ressocialização e desinstitucionalização (BRASIL, 2004a).
Composta por equipe multiprofissional, tendo equipe mínima:
- um médico com
formação em saúde mental;
- um enfermeiro;
- três profissionais de nível superior,
podendo ser: psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo ou
outro profissional necessário ao projeto terapêutico;
- quatro profissionais de
nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo,
técnico educacional e artesão (BRASIL, 2004a).
A rede de atenção integral para esse público, deve garantir a acessibilidade e a
priorização de casos mais graves, com a perspectiva multiprofissional (BRASIL,
2001).
Esse ponto de atenção deve se responsabilizar pelo atendimento
máximo de 30 usuários por dia, podendo ser em regime intensivo, semi-intensivo e não intensivo (COUTO; DUARTE; DELGADO, 2008).
Define-se como atendimento intensivo quando o usuário em decorrência do
caso clinica, está necessitando de atendimento diário, ou seja, quando a
pessoa se encontra em situação de crise ou com grande dificuldade no
convívio social e/ou familiar, precisando de atenção contínua.
No atendimento
semi-intensivo, o usuário precisa de atendimento frequente, para que a equipe
auxilie na sua estruturação e no desenvolvimento da autonomia, podendo ser
atendido até 12 dias no mês. Nesse caso, o sofrimento psíquico da pessoa
está diminuído e suas relações sociais estão melhores.
O atendimento não
intensivo é voltado para pessoas que não estão precisando de suporte
contínuo, decorrente do seu caso clínico atual, nesse caso, o usuário pode ser
atendido até três dias no mês. Todos esses tipos de atendimento podem
acontecer na casa do usuário (BRASIL, 2004a, p. 135) e (BRASIL, 2004b, p.
16)
Um ponto importante é que se deve manter referência e contra-referência
efetivas nas redes de saúde, para que haja atenção integral e articulada entre
os pontos da rede, o que favorecerá uma melhora no quadro clínico. (BRASIL,
2004b)
A Política Nacional de Saúde Mental é uma ação do Governo Federal,
coordenada pelo Ministério da Saúde, que compreende as estratégias e
diretrizes adotadas pelo país para organizar a assistência às pessoas com
necessidades de tratamento e cuidados específicos em saúde mental.
Abrange
a atenção a pessoas com necessidades relacionadas a transtornos mentais
como:
- depressão,
- ansiedade,
- esquizofrenia,
- transtorno afetivo bipolar,
- transtorno obsessivo-compulsivo etc,
Pessoas com quadro de uso nocivo e
dependência de substâncias psicoativas, como :- álcool,
- cocaína,
- crack e outras
drogas.
O acolhimento dessas pessoas e seus familiares é uma estratégia de atenção
fundamental para a identificação das necessidades assistenciais, alívio do
sofrimento e planejamento de intervenções medicamentosas e terapêuticas, se
e quando necessárias, conforme cada caso.
Os indivíduos em situações de
crise podem ser atendidos em qualquer serviço da Rede de Atenção
Psicossocial, formada por várias unidades com finalidades distintas, de forma
integral e gratuita, pela rede pública de saúde.
Além das ações assistenciais, o Ministério da Saúde também atua ativamente
na prevenção de problemas relacionados a saúde mental e dependência
química, implementando, por exemplo, iniciativas para prevenção do suicídio
Atenção Psicossocial (RAPS)
As diretrizes e estratégias de atuação na área de assistência à saúde mental
no Brasil envolvem o Governo Federal, Estados e Municípios.
Os principais
atendimentos em saúde mental são realizados nos Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS) que existem no país, onde o usuário recebe atendimento
próximo da família com assistência multiprofissional e cuidado terapêutico
conforme o quadro de saúde de cada paciente.
Nesses locais também há
possibilidade de acolhimento noturno e/ou cuidado contínuo em situações de
maior complexidade.
A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) é formada pelos seguintes pontos de
atenção:
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)
São pontos de atenção estratégicos da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).
Unidades que prestam serviços de saúde de caráter aberto e comunitário,
constituído por equipe multiprofissional que atua sobre a ótica interdisciplinar e
realiza prioritariamente atendimento às pessoas com sofrimento ou transtorno
mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool e
outras drogas, em sua área territorial, seja em situações de crise ou nos
processos de reabilitação psicossocial.
São substitutivos ao modelo asilar, ou
seja, aqueles em que os pacientes deveriam morar (manicômios).
Modalidades dos Centros de Atenção Psicossocial
(CAPS)
CAPS I: Atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos mentais graves
e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e
ou regiões com pelo menos 15 mil habitantes.
CAPS II: Atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos mentais
graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende
cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes.
CAPS i: Atendimento a crianças e adolescentes, para transtornos mentais
graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende
cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes.
CAPS ad Álcool e Drogas: Atendimento a todas faixas etárias, especializado
em transtornos pelo uso de álcool e outras drogas, atende cidades e ou regiões
com pelo menos 70 mil habitantes.
CAPS III: Atendimento com até 5 vagas de acolhimento noturno e observação;
todas faixas etárias; transtornos mentais graves e persistentes inclusive pelo
uso de substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos
150 mil habitantes.
CAPS ad III Álcool e Drogas: Atendimento e 8 a 12 vagas de acolhimento
noturno e observação; funcionamento 24h; todas faixas etárias; transtornos
pelo uso de álcool e outras drogas, atende cidades e ou regiões com pelo
menos 150 mil habitantes.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, saúde mental é um estado
de bem-estar no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades,
recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com a sua
comunidade.
A atenção em saúde mental é oferecida no Sistema Único de Saúde (SUS),
através de financiamento tripartite e de ações municipalizadas e organizadas
por níveis de complexidade.
A Rede de Cuidados em Saúde Mental, Crack,
Álcool e outras Drogas foi pactuada em julho de 2011, como parte das
discussões de implantação do Decreto nº 7508, de 28 de junho de 2011, e
prevê, a partir da Política Nacional de Saúde Mental, os Centros de Atenção
Psicossocial (CAPs), os Serviços Residenciais Terapêuticos, os Centros de
Convivência e Cultura, as Unidades de Acolhimento e os leitos de atenção
integral em Hospitais Gerais.
O maior desafio para as políticas de saúde mental no Brasil hoje é o
enfrentamento do uso do crack.
Com a desospitalização promovida a partir dos
princípios da Reforma psiquiátrica e o consumo crescente da droga em todas
as esferas sociais, o SUS tem atuado de forma interdisciplinar, objetivando
construir uma estratégia eficaz de enfrentamento do problema, já considerado
uma epidemia por diversas instituições.
Saúde mental e a saúde física são duas vertentes fundamentais e
indissociáveis da saúde.
Problemas de saúde mental mais frequentes
- Ansiedade
- Mal-estar psicológico ou stress continuado
- Depressão
Dependência de álcool e outras drogas
- Perturbações psicóticas, como a esquizofrenia
- Atraso mental
Demências
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são instituições brasileiras que
visam à substituição dos hospitais psiquiátricos -
antigos hospícios ou manicômios - e de seus métodos para cuidar de afecções
psiquiátricas.
Os CAPS, instituídos juntamente com os Núcleos de Assistência
Psicossocial (NAPS), através da Portaria/SNAS nº 224 - 29 de Janeiro de
1992, atualizada pela Portaria nº 336 - 19 de Fevereiro de 2002, são unidades
de saúde locais/regionalizadas que contam com uma população adscrita
definida pelo nível local e que oferecem atendimento de cuidados
intermediários entre o regime ambulatorial e a internação hospitalar, em um ou
dois turnos de 4 horas, por equipe multiprofissional, constituindo-se também
em porta de entrada da rede de serviços para as ações relativas à saúde
mental.
Modelo proposto na Itália, em Trieste, e que está sendo construído e adaptado
no Brasil desde 1986.
Consiste em um local que oferece cuidados intensivos,
semi-intensivos ou não intensivos a pacientes em sofrimento psíquico
diagnosticados como neuróticos graves ou psicóticos que podem já ter ou não
histórico de internação e/ou tratamento.
Os Centros de Atenção Psicossocial,
como referido, são serviços públicos de saúde mental, destinados a atender
indivíduos com transtornos mentais relativamente graves.
Esse serviço é uma
substituição as internações em hospitais psiquiátricos, e tem como maior
objetivo tratar a saúde mental de forma adequada, oferecendo atendimento à
população, realizando o acompanhamento clínico, e promovendo a reinserção
social dos usuários pelo acesso ao trabalho e ao lazer, a fim de fortalecer os
laços familiares e comunitários.
Esse serviço oferece três modalidades de
tratamento (intensivo, semi-intensivo, e não intensivo), que variam de acordo
com a necessidade do indivíduo.
O atendimento intensivo trata-se de
atendimento diário oferecido quando a pessoa se encontra com grave
sofrimento psíquico, em situação de crise ou dificuldades intensas no convívio
social e familiar, precisando de atenção contínua.
No semi-intensivo, o usuário
pode ser atendido até doze dias no mês, modalidade oferecida quando o
sofrimento e a desestruturação psíquica da pessoa diminuíram, melhorando as
possibilidades de relacionamento.
Deve-se ressaltar que o usuário ainda
necessita de atenção direta da equipe do serviço para se estruturar e recuperar
sua autonomia.
O atendimento não intensivo é oferecido quando a pessoa não
precisa de suporte da equipe para conviver na sociedade e realizar suas
atividades na família e/ou no trabalho, podendo ser atendido até três dias no
mês.
Logo, para ser atendido no CAPS, pode-se procurar diretamente esse serviço
ou ser encaminhado pelo Programa de Saúde da Família ou por qualquer
serviço de saúde.
A pessoa também pode ir sozinha, mas na maioria dos casos
é levada pela família, devendo ser acolhida em seu sofrimento a fim de
construir um vínculo terapêutico e de confiança entre o profissional e o
indivíduo que procura o serviço.
Posteriormente é traçado um projeto
terapêutico individual, construído de forma estratégica para atender as
atividades de maior interesse para eles, respeitando o contexto em que estão
inseridos, e atendendo também as suas necessidades.
O usuário neste
momento também se compromete a cooperar com o tratamento, seguindo as
prescrições médicas, participando de
- oficinas culturais,
- grupos terapêuticos,
- atividades esportivas,
- oficinas expressivas (dança, técnicas teatrais, pintura,
argila, atividades musicais), oficinas geradoras de renda (marcenaria,
cerâmica, bijuterias, brechó, artesanato em geral),
- oficinas de alfabetização o
que possibilita exercitar a escrita e a leitura, como um recurso importante na
(re)construção da cidadania, oferece atividade de suporte social,
- grupos de
leitura e debate, que estimulam a criatividade, a autonomia, e a capacidade de
estabelecer relações interpessoais impulsionando-os à inserção social.
Essas
oficinas podem contar com a participação da família e da comunidade, que são
muito importantes para o processo de reabilitação e reinserção das pessoas
portadoras de transtorno mental, pois produzem um grande e variado conjunto
de relações de troca, reforçando os laços sociais e afetivos e proporcionando
maior inclusão social desses membros.
A proposta de cuidado ao portador de
transtorno mental no interior dos CAPS é baseada em ações que visam a sua
reabilitação psicossocial, pela busca de autonomia e de cidadania, ressaltando
a integridade e as influências biopsicossociais no tratamento a ser executado.
Dessa forma o CAPS será um instrumento que viabiliza a relação entre a
família e usuário e entre o usuário e a instituição, incentivando a participação
dos familiares, profissionais, e da comunidade nos projetos propostos a fim de
gerar uma parceria.
Apesar deste sofrimento e desta sobrecarga, que o
transtorno mental causa, percebe-se que a família é o elo mais próximo que os
usuários têm com o mundo, por isso ela desenvolve um papel importante para
seu o tratamento.
O indivíduo encontra no serviço um apoio, no qual se
estabelece uma relação de encontros com outros usuários e profissionais,
mantendo-se diálogos relacionados às suas necessidades, desejos, histórias e
conhecimentos específicos, trazendo uma troca de experiências, e
principalmente um laço afetivo com os seus cuidadores.
Fontes:
Portaria do Ministério da Saúde nº 336/2002.
Portaria do Ministério da Saúde nº 130/2012.
CAPS I – Destinado a um território com população entre 20 000 e 70 000
habitantes (critério para implantação) e é referência para um território com
população de até 50 000 habitantes.
Não há limite de idade para a utilização. O atendimento ao paciente inclui, além
de medicamentoso e de psicoterapia, visita domiciliar e atendimento à família.
CAPS II - Destinado a um território com população entre 70 000 e 200 000
habitantes (critério para implantação) e é referência para um território com
população de até 100 000 habitantes.
Não há limite de idade para a utilização. O atendimento ao paciente inclui, além
de medicamentoso e de psicoterapia, visita domiciliar e atendimento à família.
CAPS III - Destinado a um território com população acima de 200 000
habitantes (critério para implantação) e é referência para um território com
população de até 150 000 habitantes.
Não há limite de idade para a utilização. O atendimento ao paciente inclui, além
de medicamentoso e de psicoterapia, visita/atendimento domiciliar e
atendimento à família.
CAPS III constitui-se no principal dispositivo CAPS e presta um serviço de
atenção contínua, durante 24 horas, diariamente, incluindo feriados e finais de
semana, com capacidade de acolhimento, observação e repouso noturno. No
caso da necessidade do usuário utilizar o leito noturno, a utilização não pode
exceder sete dias consecutivos ou dez dias não consecutivos.
Desempenha o papel de principal regulador da porta de entrada da rede
assistencial em saúde no âmbito do seu território e/ou do módulo assistencial e
é também o principal dispositivo substitutivo da internação em hospital
psiquiátrico. É a mais complexa modalidade de CAPS para a prestação do
atendimento em transtorno mental.
CAPSi II – Destina-se ao atendimento de crianças e adolescentes e é
concebido para atender preferencialmente portadores de transtornos mentais
graves. Pode também atender, eventualmente, usuários de álcool e outras
drogas. Destinado a um território com população acima de 200 000 habitantes,
é referência para um território com população de até cerca de 200 000
habitantes ou outro parâmetro populacional definido pelo gestor local.
O
atendimento ao paciente inclui, além de medicamentoso e de psicoterapia,
visita/atendimento domiciliar e atendimento à família.
CAPS ad II - Destina-se ao atendimento de usuários com transtornos mentais
decorrentes do uso e dependência de substâncias psicoativas (incluindo
o álcool).
Recebe esses usuários para tratamento e recuperação, com ênfase
na redução de danos, com o estímulo a novos hábitos, visando à diminuição de
internações hospitalares para desintoxicação e outros tratamentos. Destinado a
um território com população acima de 700 000 habitantes. O atendimento ao
paciente inclui, além de medicamentoso e de psicoterapia, visita/atendimento
domiciliar e atendimento à família.
CAPS ad III – É destinado a proporcionar atenção integral e contínua a
usuários com transtornos mentais decorrentes do uso e dependência de
substâncias psicoativas (incluindo o álcool), com funcionamento durante as 24
horas do dia, inclusive nos feriados e finais de semana. Foi idealizado para
atender a uma população de 200 000 a 300 000 habitantes por unidade.
Nas
capitais dos Estados, todos os CAPS ad II passam a ser CAPS ad III.
Em cada região de abrangência, o município sede deverá, através de um plano
de ação regional, indicar um hospital geral de referência para o CAPS ad III -
Regional, que funcione como apoio qualificado a usuários que apresentem
quadros de abstinência, intoxicação aguda ou agravos clínicos relacionados ao
consumo de álcool e outras drogas.
O atendimento ao paciente inclui, além de
medicamentoso e de psicoterapia, visita/atendimento domiciliar e atendimento
à família.
Funções dos CAPS
Prestar atendimento clínico em regime de atenção diária, evitando as
internações em hospitais psiquiátricos;
Acolher e atender as pessoas com transtornos mentais graves e persistentes,
procurando preservar e fortalecer os laços sociais do usuário em seu território;
Promover a inserção social das pessoas com transtornos mentais por meio de
ações inter-setoriais;
Regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental na sua
área de atuação;
Dar suporte a atenção à saúde mental na rede básica;
Organizar a rede de atenção às pessoas com transtornos mentais nos
municípios;
Articular estrategicamente a rede e a política de saúde mental numa
determinada área de abrangência;
Promover a reinserção social do indivíduo através do acesso ao trabalho, lazer,
exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.
Estes serviços devem ser substitutivos e não complementares ao hospital
psiquiátrico.
De fato, o CAPS é o núcleo de uma nova clínica, produtora de
autonomia, que convida o usuário à responsabilização e ao protagonismo em
toda a trajetória do seu tratamento.
Gostou do conteúdo?
Faz sentido para
você?
Compartilhe! Comente!
Contato: Online e/ou Presencial
Atendimento: CRIANÇAS,
ADOLESCENTES, JOVENS, ADULTOS e IDOSOS
(21)96885-8565
Atendimento online
CRPA 07909/09RJA
CNPJ
14.032.217/0001-98
Email.:
katiaperger@gmail.com
Katia Rumbelsperger
Psicoterapeuta. Em
formação em Psicanálise Clínica, Psicopedagoga, Terapeuta Familiar,
Consteladora
Ministro Cursos,
palestras, treinamentos, consultorias, mediação de conflitos, terapia de grupo,
supervisão para psicopedagogos (as).
https://blog.psiqueasy.com.br/2017/12/01/psicopedagoga-katia-sao-cristovao-rj/
Sempre Viva Espaço
Holístico - Rua Pinto Teles 653 - Campinho.
Falar com Renato e Tereza
(21)97102-2028
(21)99677-6112
Matricule-se
no https://ibrapchs.net/
Contato:
Praça Ana Amélia 9,
segundo andar - Fundação do Estudante do Brasil - Centro/RJ
Cepo 20020-040
(21)2220-5372
(21)99626-1796
(21)98222-3245
contato@ibrapchs.net
Fecundação
Os primeiros registro da matriz de todos os sentimentos de rejeição ou amor é vivido pelo ser humano, tem sua primeira experiência na FECUNDAÇÃO
Por isso é necessário que a gestação seja regada de sentimentos de amor e acolhimento.
Esse registro será determinante para que a pessoa apresente em sua vida características e comportamentos para toda sua vida.
Comentários
Postar um comentário
Olá, querido(a) leitor(a),
Gostaríamos de expressar nossa imensa gratidão por sua visita ao nosso blog. É um prazer tê-lo(a) aqui e esperamos que tenha encontrado conteúdo valioso e inspirador.
Seu apoio é essencial para nós! Cada compartilhamento e curtida ajuda a espalhar conhecimento e inspiração para mais pessoas. Acreditamos no poder da informação e da comunidade, e é graças a você que podemos continuar a crescer e melhorar.
Continue nos acompanhando para mais artigos, dicas e novidades. Sinta-se à vontade para deixar seus comentários e sugestões; adoramos ouvir sua opinião.
Muito obrigado por estar conosco!
Com carinho,
Kátia Barbosa Rumbelsperger, Psicoeducadora
Contato: (21)96885-8565
Minha trajetória profissional é marcada por uma profunda dedicação à educação, psicoterapia e ao desenvolvimento humano. Sou mãe, casada e avó.
Sou formada em Pedagogia, com especialização nas séries iniciais e fundamentais, além de possuir um vasto conhecimento em administração. Minha paixão pela educação e pelo apoio ao desenvolvimento integral das pessoas me levou a diversas formações e atuações no campo da psicologia, psicanálise e terapias holísticas.
Minhas Formações
Pedagogia: Séries Iniciais, Fundamentos e Administração
Psicopedagogia: Clínica e Institucional
Psicanálise: Clínica
Constelação Sistêmica: Familiar e Organizacional
Psicoterapia: Holística e Sistêmica
Coaching: Treinador de Equipe
Terapia Familiar: Sistêmica e Holística
Bacharel em Educação Cristã
Analista Transacional
Especialista no Ensino de Jovens e Adultos (EJA)
Formadora de Formadores no EJA
Orientadora Vocacional: Foco na Gestalt Terapia
Especialista em Dependência Química
Mentoria, Consultoria e Mediação de Conflitos
Especialista em Traumas Intrauterinos, Ansiedade, Medo, Angústias, Depressão e Mágoas
Cursos e Treinamentos que Ensino
Pedagogia Empresarial
Psicopedagogia Clínica e Institucional
Psicanálise e Terapias Holísticas
Constelação Sistêmica Familiar e Organizacional
Terapia Familiar Sistêmica e Holística
Coaching e Desenvolvimento de Equipes
Orientação Vocacional e Educação para Jovens e Adultos
Intervenções em Dependência Química e Co-dependência
Gestão de Ansiedade, Medos e Traumas Intrauterinos
Formação de Formadores no EJA
Instituto Katia Rumbelsperger 360 Graus (IKR)
No Instituto Katia Rumbelsperger 360 Graus (IKR), utilizamos o Método DNA (Desenvolvimento Natural do Autoconhecimento), que tem como objetivo promover o crescimento pessoal e o autoconhecimento através de abordagens integradas e inovadoras. O IKR é uma referência em desenvolvimento humano e oferece uma variedade de programas e treinamentos focados em melhorar a qualidade de vida e o bem-estar emocional.
CNPJ: 14.032.217/0001-98
Minhas Formações
Pedagogia: Séries Iniciais, Fundamentos e Administração
Psicopedagogia: Clínica e Institucional
Psicanálise: Clínica
Constelação Sistêmica: Familiar e Organizacional
Psicoterapia: Holística e Sistêmica
Coaching: Treinador de Equipe
Terapia Familiar: Sistêmica e Holística
Bacharel em Educação Cristã
Analista Transacional
Especialista no Ensino de Jovens e Adultos (EJA)
Formadora de Formadores no EJA
Orientadora Vocacional: Foco na Gestalt Terapia
Especialista em Dependência Química
Mentoria, Consultoria e Mediação de Conflitos
Especialista em Traumas Intrauterinos, Ansiedade, Medo, Angústias, Depressão e Mágoas
Cursos e Treinamentos que Ensino
Pedagogia Empresarial
Psicopedagogia Clínica e Institucional
Psicanálise e Terapias Holísticas
Constelação Sistêmica Familiar e Organizacional
Terapia Familiar Sistêmica e Holística
Coaching e Desenvolvimento de Equipes
Orientação Vocacional e Educação para Jovens e Adultos
Intervenções em Dependência Química e Co-dependência
Gestão de Ansiedade, Medos e Traumas Intrauterinos
Formação de Formadores no EJA
Instituto Katia Rumbelsperger 360 Graus (IKR)
No Instituto Katia Rumbelsperger 360 Graus (IKR), utilizamos o Método DNA (Desenvolvimento Natural do Autoconhecimento), que tem como objetivo promover o crescimento pessoal e o autoconhecimento através de abordagens integradas e inovadoras.