A Terapia Focada nas Emoções é um modelo terapêutico neo-humanista e pluralista, com amplo suporte empírico.




Modelo Psicoterápico 

A Terapia Focada nas Emoções é um modelo terapêutico neo-humanista e pluralista, com amplo suporte empírico. 

Baseia-se na Teoria das Emoções contemporânea e integra elementos de diferentes abordagens psicoterapêuticas: centrada-no-cliente, Gestalt, existencialista – em torno de um conjunto de tarefas terapêuticas




Existem dezenas de abordagens e áreas de atuações distintas de psicoterapias.

Diferentes abordagens são mais eficientes com diferentes pacientes e problemas. 

A psicoterapia (do grego psykhē - mente, e therapeuein - curar; primeira referência ca. 1890) é um tipo de terapia cuja finalidade é tratar os problemas psicológicos, tais como depressão, ansiedade, dificuldades de relacionamento, entre outros problemas de saúde mental. 

É um processo dialético efetuado entre um profissional, o psicoterapeuta - que pode ser psicólogo e o cliente ou paciente (ver também: médico psicanalista). 

Por ser uma área da saúde mental, a psicoterapia é a principal linha de tratamento para qualquer assunto referente ao psiquismo. 

Para isso, propõem intervenções psicológicas, cujos objetivos centrais são: 

Restabelecer o funcionamento psíquico ótimo do paciente; 

Permitir que o paciente compreenda as causas do que lhe acomete, para que possa encontrar recursos psíquicos para lidar com suas dificuldades, problemas etc.; 

Desenvolver meios de agir no mundo, redefinindo seus traços de personalidade. 
Solucionar problemas pontuais, que o afligem, bem como observar questões de cunho mais existencial. 

Como todas as formas de intervenção em psicologia clínica e medicina (psiquiatria), a psicoterapia: É executada por profissionais licenciados, junto ao conselhos de psicologia ou de medicina, para prover tratamentos aos distúrbios e transtornos mentais, melhorar o auto conhecimento, melhorar a convicção nas decisões do cotidiano, caminhar em busca da autonomia existencial, entre outras. 

As modalidades possíveis são: psicoterapia extensa, psicoterapia breve e aconselhamento psicológico clínico e psicanálise.

Outros profissionais podem prover apenas aconselhamento não clínico; é comumente precedida de um psicodiagnóstico, sendo a definição do diagnóstico, apresentada em codificação internacional, sendo utilizada preferencialmente a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde da Organização Mundial da Saúde, por se tratar de uma linguagem comum entre profissionais de saúde. 

Em situações de crise, como no luto ou na perda de um emprego, procede-se a uma entrevista inicial, que pode durar até no máximo três sessões, para que se verifique a demanda e a queixa do paciente; 

é um tratamento efetuado em ambiente clínico através de consultas de 50 minutos (normalmente 1 vez por semana), porém a gravidade do paciente pode determinar um número maior de sessões, tendo o profissional autoridade para isto; 

usa exames, testes e técnicas psicológicas para atingir o objetivo, que varia desde a cura, passando pela diminuição do sofrimento (distresse, burn-out, crises de raiva etc.), restabelecimento de uma capacidade perdida, e até a compreensão de si mesmo. 

Neste caso, as técnicas e testes usados são determinados pela formação de origem do profissional - medicina ou psicologia -, lembrando que testes psicológicos são de uso exclusivo de psicólogos, regulamentados por leis federais no Brasil, podendo o profissional não psicólogo, que os usar, sofrer processo por exercício ilegal da profissão. 

Baseia-se no corpo teórico-científico das ciências psicológicas, que fazem parte das neurociências; é aplicado em um determinado contexto formal (individual, casal, grupal, individual com a presença de familiares, mediação de conflitos, de acordo com a indicação). 

Em linguagem técnica, o termo "psicologia" refere-se à ciência e "psicoterapia" ao uso clínico do conhecimento obtido por ela. 

Da mesma forma, costuma haver confusão entre os termos "psicoterapia" e "psicanálise": enquanto psicoterapia refere-se ao trabalho psicoterapêutico baseado no corpo teórico da ciência da psicologia como um todo,

A psicanálise refere-se exclusivamente ao trabalho baseado nas teorias oriundas do trabalho de Sigmund Freud; 

"Psicoterapia" é, assim, um termo mais abrangente, englobando todas as linhas teóricas-científicas (com métodos e resultados) da psicologia moderna.


O funcionamento da psicoterapia 

Uma vez confirmado o efeito positivo da psicoterapia sobre a saúde mental dos pacientes, a pesquisa empírica começou a voltar a sua atenção a uma pergunta muito mais difícil de ser respondida: como, com que mecanismos, é que ela funciona? 



Fases de mudança do paciente 

O processo terapêutico começa, para o paciente, antes da terapia em si e termina somente muito depois de sua conclusão formal. 

Prochaska, DiClemente e Norcross (1992) propuseram um modelo em seis fases que descreve esse processo: 

Fase "pré-contemplativa" (precontemplation stage): é a fase da despreocupação. O paciente não tem consciência de seu problema e não tem a intenção de modificar o seu comportamento - apesar de as pessoas a sua volta estarem cientes do problema. Nesta fase, os pacientes só procuram terapia se obrigados; 

Fase "contemplativa" (contemplation stage): é a fase da tomada de consciência. O paciente se dá conta dos problemas existentes, mas não sabe ainda como reagir. Ele ainda não está preparado para uma terapia: está ainda pesando os prós e os contras;

Fase de preparação (preparation): é a fase da tomada de decisão. O paciente se decide pela terapia - nesta fase, o meio social pode desempenhar um papel muito importante;

Fase da ação (action): o paciente investe - tempo, dinheiro, esforço - na mudança. É a fase do trabalho terapêutico propriamente dito; 

Fase da manutenção (anteface): é a fase imediatamente após o fim da terapia. O paciente investe na manutenção dos resultados obtidos por meio da terapia e introduz as mudanças no seu dia a dia; 

Fase da estabilidade (termination): é a fase da cura. Nesta fase, o paciente solucionou o seu problema e o risco de uma recaída não é maior do que o risco de outra pessoa para esse transtorno específico. 

De acordo com o desenvolvimento do paciente através das diferentes fases, se classificam quatro tipos de progressão: 

(1) o transcurso estável, em que o paciente se estagna em uma fase; 

(2) o transcurso progressivo, em que o paciente se movimenta de uma fase para a próxima; 

(3) o transcurso regressivo, em que o paciente se movimenta para uma fase em que já esteve, e 

(4) o transcurso circular (recycling), em que o paciente muda a direção do movimento pelo menos duas vezes

Fases da terapia 

A terapia em si se desenvolve em quatro fases consecutivas, cada qual com objetivos próprios: 

Definição do diagnóstico, por médico ou psicólogo (ambos têm habilitação para isto): decisão que define a prescrição terapêutica a ser desenvolvida (medicamentosa, que é exclusiva do psiquiatra no Brasil; 

psicoterápica, permitida a ambos os profissionais, médico ou psicólogo; e 

psicodiagnóstico, exclusivo do psicólogo no Brasil); Estabelecimento de um contrato de trabalho verbal: 

Promoção de um relacionamento terapêutico e trabalho de clarificação do problema: 

a estruturação dos papéis (terapeuta e paciente), desenvolvimento de uma expectativa de sucesso, promoção do relacionamento entre paciente e terapeuta, transmissão de um modelo etiológico do problema; 

Desenvolvimento do trabalho psicoterapêutico: 

No que se refere às abordagens teóricas: 

Aquisição de novas competências (terapia cognitivo comportamental), 

Análise e experiência de padrões de relacionamento (psicanálise), 

Reestruturação da autoimagem (terapia centrada na pessoa), mas é preciso observar que, particularmente na psicologia, existem as especialidades psicológicas, que se sobrepõem às abordagens, como:

  • Psicologia do organizacional ou do trabalho, 
  • Psicologia do trânsito (inclui porte de armas), 
  • Psicologia clínica, 
  • Neuropsicologia, 
  • Emergência e urgência psicológicas (ainda não reconhecida pelo Conselho Federal de Psicologia, mas plenamente operante no Brasil), 
  • Psicologia hospitalar etc.

Avaliação: verificação do atingimento dos objetivos propostos, estabilização dos resultados alcançados, fim formal da terapia e da relação paciente terapeuta. 

As decisões tomadas na fase 1 não devem necessariamente permanecer imutáveis até o fim da terapia. Pelo contrário, o terapeuta deve estar atento a mudanças no paciente, a fim de adaptar seu métodos e suas decisões de trabalho à situação do paciente, que nem sempre é clara no começo da terapia. A isso, se dá o nome de indicação adaptável.



Modalidades Psicoterapêuticas 

  • Psicoterapia individual: 
  • Psicodinâmica, 
  • Psicanalítica, 
  • de apoio, 
  • Cognitivocomportamental, 
  • Psicoterapia cognitivo-analítica
  • Farmacoterapia
  • Psicoterapia familiar: sistêmica e psicanálise das configurações vinculares
  • Psicoterapia grupal: diferentes modalidades grupais são utilizadas em casos de transtorno alimentar e obesidade: autoajuda e psicoterápicos (grupo operativo reflexivo com base psicanalítica, psicodrama, cognitivo comportamental, interdisciplinar psicoeducacional ou temático).


Atendimento Psicológico Home Care 

A prática em atendimento domiciliar na área da saúde vem crescendo, nos setores público e privado, com argumentos que vão desde a relação custo-benefício até a busca da humanização do tratamento. 

O atendimento domiciliar (muitas vezes denominado home care)em Psicologia é uma modalidade de atuação ainda pouco conhecida pela maioria dos psicólogos e que tem trazido algumas questões referentes à sua natureza e aos problemas éticos que podem estar envolvidos. 

Feito um psicodiagnóstico situacional, o psicólogo poderá propor uma psicoterapia ao paciente e/ou para o cuidador. 

A partir da indicação e após a concordância do paciente, é combinado o dia/hora e a periodicidade do atendimento. 

É interessante ter sempre uma hora marcada, para que o paciente possa se organizar.

De um lado, o trabalho do psicólogo inclui compreender e traduzir as representações do paciente sobre seu processo. 

Por outro lado, cabe-lhe também traduzir o paciente para a equipe de saúde, informando sobre sua psicodinâmica e facilitando esse relacionamento. 

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Katia Rumbelsperger
Psicoterapeuta. Em formação em Psicanálise Clinica, Psicopedagoga, Terapeuta Familiar, Consteladora
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Fecundação: 
Os primeiros registro da matriz de todos os sentimentos de rejeição ou amor é vivido pelo ser humano, tem sua primeira experiência na FECUNDAÇÃO Por isso é necessário que a gestação seja regada de sentimentos de amor e acolhimento. Esse registro será determinante para que a pessoa apresente em sua vida características e comportamentos para toda sua vida.

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