Análise dos Fatores que Causam
Dificuldades de Aprendizagem da
Leitura e Escrita nas Séries Iniciais do
Ensino Fundamental
1. Introdução
A prática pedagógica é destinada ao processo de obtenção do conhecimento relacionado ao
ensino-aprendizagem, buscando encontrar maneiras para avaliar atributos que beneficiam ou
dificultam a qualidade do aprendizado de uma criança.
Muitas vezes as dificuldades de
aprendizagem de um indivíduo são bem recorrentes no ambiente escolar, podendo ser
identificadas pelos professores no início do processo de alfabetização (ALMEIDA, 2016).
Encontrar os déficits de aprendizagem é uma das demandas mais envolvente na pedagogia,
necessitando de intervenções cabíveis a cada necessidade do indivíduo, pois são mediadas por
variantes cognitivas, características ligadas à emoção e à afetividade (OLIVEIRA; KOTTEL,
2016).
🧑🎓A aprendizagem depende do seu próprio desenvolvimento intelectual, neste sentido, torna-se
um ato individual, que nem sempre é simultâneo ao processo do ensino, pois cada pessoa
constrói na sua mente um caminho individual de aprendizagem, envolvendo sua história de
vida, sem acompanhar a ordem do ensino.
Segundo Cagliari (1998):
A aprendizagem é sempre um processo construtivo na mente e nas ações do indivíduo.
O ensino não constrói nada: nenhum professor pode aprender por seus alunos, mas
cada aluno deverá aprender por si, seguindo seu próprio caminho e chegando onde sua
individualidade o levar. Por isso, a aprendizagem será sempre um processo
heterogêneo, ao contrário do ensino, que costuma ser tipicamente muito homogêneo.
(p.37).
Nem sempre as dificuldades de aprendizagem são compreendidas precocemente na escola, pois
podem passar despercebidas pelos professores ou demais profissionais da educação, por causa
da diversidade de sintomas que uma criança pode apresentar, tornando uma tarefa complexa e
complicando a identificação precoce do problema, agravando ainda mais o desenvolvimento da
criança (DOCKELL; MCSHANE, 2009).
As dificuldades de aprendizagem podem ser classificadas em “déficits de leitura, de escrita e
matemática, sendo as de leitura e escrita as mais importantes de serem identificadas”, para
que o educador possa intervir de forma rápida e evitar problemas para a progressão da
aprendizagem da criança.
Essa intervenção pode ser estabelecida com ajuda de outros
profissionais, como pediatra, neurologista, fonoaudiólogo, psicopedagogo e outros.
Pois os
problemas relacionados à aprendizagem podem ter distintas classificações: leves, moderadas e
graves (ALMEIDA, 2016).
Geralmente, essas dificuldades encontradas podem relacionar
diversos distúrbios de aprendizagem, ou seja, uma ampla gama de problemas que atrapalha o
desenvolvimento escolar.
Segundo Sisto (2001), pode-se definir a dificuldade de aprendizagem como:
A dificuldade de aprendizagem engloba um número heterogêneo de transtornos,
manifestando-se por meio de atrasos ou dificuldades em leitura, escrita, soletração e
cálculo, em crianças com inteligência potencialmente normal ou superior e sem
deficiências visuais, auditivas, motoras ou desvantagens culturais. (p.193).
Conhecer as dificuldades de aprendizagem é importante para impedir bloqueios de
desenvolvimento em uma criança.
Contudo, é cada vez mais comum encontrar no sistema
educacional crianças com baixo desenvolvimento estudantil, tornando-o preocupante, pois
compromete a educação formal da criança.
Normalmente, esses problemas são encontrados em
alunos que não conseguem acompanhar o ritmo de aprendizagem de seus colegas da mesma
idade, e geralmente, podem estar relacionado com problemas comportamentais, emocionais e
de comunicação, visão ou audição (GIMENEZ, 2005).
Além disso, outros fatores (internos ou externos) que levam as dificuldades de aprendizagem
podem estar relacionados ao ambiente em que a criança está situada, podendo ser de ordem
pessoal, familiar, emocional, pedagógico e social.
Portanto, detectar e avaliar precocemente as
dificuldades de aprendizagem e suas causas podem possibilitar grandes ganhos à educação e,
consequentemente, a aprendizagem do aluno se torna mais significativa.
Neste sentido, esta
pesquisa visa identificar na literatura científica da área os principais fatores que levam a
dificuldades de aprendizagem da leitura e escrita nas séries iniciais da educação infantil.
2. Metodologia
Este trabalho é um estudo qualitativo de caráter exploratório, com revisão de literatura nas
bases de dados indexadas, visando buscar artigos relacionados com o tema proposto para
análise e descrição sobre métodos e resultados, procurando por fatores que ajudam a
desencadear as dificuldades de aprendizagem no ambiente escolar nas séries iniciais.
É dada
especial atenção àquelas relacionadas com leitura e escrita. Para a análise bibliográfica foram
recuperadas as publicações dos anos de 2006 a 2016 disponíveis em revistas e em repositórios
de congressos ou conferências.
A revisão bibliográfica foi dividida em três etapas:
1. Escolhas das palavras-chave para realização da busca pelos descritores com a finalidade de limitar o
número de artigos foram selecionadas quatro termos do foco da pesquisa, a saber:
“dificuldades de
aprendizagem”,
“distúrbios de aprendizagem”,
“séries iniciais”,
“ensino fundamental”, juntamente
com os conectores “AND” e “OR”.
Estes termos foram utilizados para fazer um levantamento dos
artigos que envolvem o objeto desta investigação e para fins da realização do estado da arte, além
do enquadramento dos termos, os artigos selecionados foram apenas que destacavam os fatores
relevantes que envolvem as dificuldades de aprendizagem.
2. Leitura do resumo dos artigos selecionados: para filtrar os artigos da pesquisa, os resumos de todos
os artigos buscados na etapa anterior foram lidos, selecionando apenas os que realmente fossem
essenciais à proposta do trabalho.
3. Leitura dos artigos: todos os artigos foram lidos e seus dados sistematizados.
Finalmente, para melhor compreender os fatores principais das dificuldades encontradas na
aprendizagem de crianças do ensino fundamental, foram selecionados artigos que
apresentavam estudo de casos para analisar o desenvolvimento da criança.
Com isso, alguns
questionamentos foram levantados como:
“Quais os fatores cruciais que envolvem o bloqueio
de aprendizagem na escola?” e
“Qual a proposta dos educadores para ajudar o aluno com
deficiência de aprendizagem?”.
Tais perguntas são relevantes para a análise sobre a situação do
tema proposto, além de criar reflexões acerca do processo ensino-aprendizagem que precisam
ser consideradas por ocasião da avaliação e da intervenção pedagógicas.
3. Resultados
Os artigos selecionados para revisão de literatura, publicados no período de 2006 a 2016,
foram analisados com critérios específicos e importantes, na qual mostraram aspectos distintos
que levam as problemas de aprendizagem no desenvolvimento do aluno nas séries iniciais.
No
entanto, a dificuldade de aprendizagem na vida escolar de uma criança apresenta complexidade
elevada na sua conceituação, pois envolve diversos fatores que podem contribuir para o
bloqueio de aprendizagem do indivíduo, na qual está relacionada com o ambiente em que vive
e seu comportamento.
Por isso, entender o que de fato é a aprendizagem é de extrema
importância no ambiente escolar.
As dificuldades de aprendizagem na infância são bastante recorrentes como são mostrados nos
artigos analisados nesta pesquisa.
Atualmente, no Brasil, aquelas relacionadas à “leitura e
escrita atingem cerca de 30% a 40% das crianças nas primeiras séries escolares” (CIASCA,
2003).
Além disso, diversos problemas na Educação contribuem para o aprendizado deficiente do
aluno, principalmente, da rede pública de ensino, problemas como “evasão escolar, crianças
que são aprovadas sem alfabetização adequada, reclamações dos professores em relação à
falta de atenção e concentração dos alunos, desinteresse, violência e indisciplina” (ALMEIDA,
2016).
Outros fatores importantes podem estar relacionados às questões socioeconômicas, culturais,
pedagógicas e até mesmo a formação de professores (CAPOVILLA;
CAPOVILLA, 2000), este
ultimo fator, é amplamente discutido como ponto principal para proporcionar melhorias na
qualidade do ensino na escola, sobretudo, na qualidade do aprendizado do aluno.
As deficiências na leitura e linguagem podem ser provocadas pela qualidade da instrução e das
características emocionais e motivadoras. Por isso é importante que a criança seja observada e
avaliada, pois variáveis distintas podem estar relacionadas ao aprendizado do aluno, como o
método pedagógico ou o ambiente em que o aluno está inserido.
Segundo Correia (2004), as características relacionadas às dificuldades de aprendizagem num
contexto geral podem ser estabelecidos conforme a tabela 1.
Estas dificuldades apresentadas podem se apresentar de forma conjunta, ou seja, podem
ocorrer uma ou mais delas na aprendizagem em uma mesma criança.
Além disso, distintos
fatores contribuem para que esses atributos possam ocorrer na vida escolar do indivíduo.
Em
relação às dificuldades na leitura e escrita, os fatores que podem contribuir para esse baixo
desempenho são mais debatidos no contexto educacional, pois podem prejudicar outras
habilidades desempenhadas pelos alunos, como por exemplo, a aprendizagem em matemática.
O professor é responsável pela estimulação da leitura em sala de aula, pois é um ponto
importante para a aprendizagem.
Por meio das leituras, novas ideias e informações são
absorvidas, mas para que possa consolidar de forma precisa é necessário saber ler, entender o
que é lido e buscar identificar as ideias principais, analisando as entrelinhas dos textos e como
eles estão relacionados com a realidade (ARAUJO, 2010).
Diversos aspectos estão envolvidos em conjunto para que os problemas adquiridos pela criança
possam vir a surgir, isso se relaciona diretamente ao ambiente em que a mesma está inserida,
como descrito na tabela 2, que mostra fatores críticos no ambiente escolar que interferem
diretamente no desenvolvimento da leitura e escrita da criança nas séries iniciais do ensino
fundamental.
Dentre os fatores que ocasionam as dificuldades de aprendizagem, pode-se observar que o
ambiente familiar é um aliado para a sustentação do comportamento e emocional da criança.
Diversos problemas podem ser surgir quando a família não apoia a criança em seu ambiente,
podem-se destacar a deficiência da leitura e escrita.
Correia (2016) aponta que a relação
família-aprendizagem do aluno na escola está fortemente ligada, evidenciando que relações
entre o suporte familiar e desempenho de compreensão de leitura auxiliam na vida escolar,
incentivam a leitura, dentre outras práticas associadas à rotina escolar, favorecendo o melhor
desempenho em português.
Outro estudo também aponta índices parecidos, pois indica que
crianças com baixo rendimento acadêmico tendem, a apresentar um ambiente familiar com
mais adversidades, condições mais precárias de vida e menos conforto (SANTOS; GRAMINHA,
2006).
Outro ponto importante é o autoconceito, um fator que foi associado com as dificuldades de
aprendizagem na escrita, o estudo de Cunha, Sisto e Machado (2006) mostra que quanto mais
as crianças se aceitavam socialmente (termos pessoais, familiares e escolares) melhor se saíam
em tarefas relacionadas à alfabetização.
Questões emocionais foram relacionadas com problemas de escrita no trabalho de
Bartholomeu, Fermino, Rueda (2006), enfatizando os transtornos de ansiedade, baixa
autoestima, dificuldade de sociabilização e de comunicação como fatores influentes na
dificuldade de aprendizagem.
Santos e Graminha (2006), também aponta fatores semelhantes,
indicando que os distúrbios de comportamento são fatores significantes para o aprendizado
inferior em diversas áreas do conhecimento.
Já para Bernardino (2007) as dificuldades de
aprendizagem estão interligadas a fatores de insucesso social, políticos sociais, culturais,
educacionais pedagógicos, fatores que geralmente são encontrados na sociedade atual,
influenciando no desenvolvimento do déficit de aprendizagem.
Crianças com condições de saúde precária podem ter baixo desempenho escolar, os autores
Enumo, Ferrão e Ribeiro (2006), avaliaram crianças com boas condições físicas relacionando o
seu desempenho acadêmico a condições emocionais e de saúde, indicando que crianças com
mais sintomas de estresse e ansiedade e condições físicas debilitadas apresentam desempenho
escolar menor que as crianças com boa qualidade de vida e saúde.
Oliveira (2016) aponta que
atributos como a falta de atenção e a memória também são responsáveis pelo baixo
aprendizado da criança.
Neves e Carvalho (2006) apontam que baixa autoestima é um problema a ser elucidado com
cautela, pois a criança com essa característica costuma assumir papéis secundários nas aulas e
preferem não se envolver em grupos ou discussões coletivas, não aceitam a liderança, além de
abdicar de tarefas difíceis, acreditando na sua incapacidade.
Esse tipo de problema também é
complexo de ser avaliado.
🤷♀️Neste ponto, cabe ao professor observar de maneira sucinta e
levantar a autoestima e confiança da criança.
A indisciplina, a imaturidade cognitiva, afetiva e social podem gerar enorme prejuízo profundo na
leitura e escrita, estes fatores são relatados no trabalho de Ribeiro (2015), na qual aborda que
as crianças que possuem esses atributos, têm diversas dificuldades em assimilar letras, sílabas,
palavras ou frases.
Infelizmente, essa é a realidade de muitas crianças espalhadas no Brasil,
fato que está inserido na rotina de docentes, coordenadores pedagógicos e demais profissionais
da educação.
4. Conclusões
As dificuldades de aprendizagem em leitura e escrita são ocasionadas por fatores relacionados
diretamente com o ambiente familiar desestruturado, condições precárias de vida, insucesso
social, cultural, problemas emocionais e condições de saúde.
Outro aspecto que pode
influenciar no déficit de aprendizagem é a falta de atenção e a memória, os quais
comprometem o desempenho escolar da criança.
Fatores educacionais pedagógicos são
essenciais para dar suporte aos problemas que o aluno enfrenta no seu cotidiano, por isso
novas estratégias podem influenciar positivamente no desenvolvimento da criança no seu
primeiro ano escolar.
Vários trabalhos abordaram os problemas ocasionados pelas dificuldades de aprendizagem,
dessa maneira, podemos compreender os fatores principais que estão relacionados com o baixo
desempenho do aluno na sala de aula e como os professores podem proporcionar um ambiente
de desenvolvimento de aprendizagem da leitura e escrita.
Entretanto, ainda há a necessidade
de mais estudos e aprofundamento no tema para que se possa estabelecer estratégias que
auxiliem os alunos com deficiência de aprendizagem.
A QUESTÃO DO DIAGNÓSTICO E DO ENCAMINHAMENTO
A criança costuma chegar ao médico a partir de um encaminhamento escolar ou familiar, com duas queixas primordiais: déficit no aprendizado ou transtorno de conduta.
Entretanto, nenhum dos dois motivos significa, obrigatoriamente, presença de psicopatologia infantil, o que nos leva a pensar em um primeiro passo, visando à operacionalização do encaminhamento clínico (Figura 1).
Cabe lembrar que famílias disfuncionais, quer sejam decorrentes de separação, ritmo de trabalho, valores diversos, carências afetivas, educacionais ou maus-tratos e negligência, devem ser encaminhadas diretamente aos Conselhos Tutelares responsáveis, da mesma forma que a suspeita de negligência e maus-tratos deve ser resolvida judicialmente.
Após essas providências é que o pensar-se em uma Psicopatologia específica faz-se necessário, embora inicialmente deva-se procurar ter uma preocupação com o bem estar mais do que com o desempenho (escolar no caso) da criança, procurando-se observar (e compreender) as maneiras pelas quais ela reage a essas pressões (associadamente ou não a processos psicopatológicos).
Isso porque, mais que a mera ausência de doença, a saúde comporta um estado de bem estar biopsicossocial, para onde confluem elementos físicos, familiares, sociais, pessoais, administrativos, escolares e outros, todos desembocando, de maneira geral, naquilo que, de maneira simplista, poderíamos agrupar sob a denominação genérica de qualidade de vida da criança.
Nesse processo, quanto menor é a criança, mais dependente é do grupo familiar que, principalmente a mãe, torna-se habitualmente aquela que percebe todo e qualquer desvio nesse estado de bem estar.
Conforme a criança se desenvolve, a escola passa também a desempenhar esse papel, constituindo-se, juntamente com a família, no universo infantil.
Assim sendo, ambos os ambientes devem ter em mente que:
• existe para a criança a possibilidade de adoecer mentalmente;
• esse adoecer pode, inclusive, envolver alguma gravidade;
• existem benefícios na prevenção e no tratamento precoce dessas ocorrências;
• devem existir recursos na comunidade que possam ser acessados quando necessários.
Dessa forma, a doença mental na infância e na adolescência deve ser visualizada a partir de diferentes tipos de fatores envolvidos que, por sua complexidade, ao serem avaliados devem ser considerados de maneiras diferentes. Temos então, a serem considerados:
a) Fatores predisponentes: caracterizados pela vulnerabilidade biológica, características de personalidade, primeiras experiências, respostas ao estresse e influências socioculturais. Estes fatores são os mais difíceis de serem avaliados em ambiente escolar, uma vez que dependem do próprio crescimento e desenvolvimento anterior da criança;
b) Fatores precipitantes: corresponde aos acontecimentos estressantes e aos estímulos que ocasionam respostas emocionais desprazeirosas. Nesse âmbito, a escola, por sua importância no universo infantil, já passa a ter um papel fundamental na detecção e na manipulação desses eventos;
c) Fatores perpetuadores: são os estressores permanentes, elementos temperamentais ligados a ansiedade, estímulos reforçadores de condutas inadequadas e influências familiares. Nesta esfera, a escola tem um papel que pode ser considerado fundamental;
d) Fatores protetores: correspondendo aos atributos temperamentais de adaptabilidade, relações intrafamiliares adequadas, rede de irmãos e suporte comunitário positivo. Aqui, a escola pode (e deve) fornecer parte desse suporte comunitário, constituindo-se assim em, mais do que uma simples fornecedora de informações, um ambiente favorecedor do crescimento e desenvolvimento da criança e do adolescente.
Dessa maneira, considerando-se as necessidades da criança e do adolescente, pode-se pensar a atenção a sua saúde mental da seguinte maneira:
Escutar a criança e a família sobre o comportamento apresentado, contextualizando-o;
Evitar ver todas as manifestações como decorrentes da hereditariedade ou da carga biológica, da mesma forma que evitar desmerecê-las através da célebre frase "não é nada" ou que "é normal";
Não dramatizar as situações quando os sintomas apresentam recorrência;
Procurar resolvê-los primeiramente no próprio ambiente da criança antes de recorrer-se a programas de atenção secundária ou terciários;
Evitar as ameaças ou os julgamentos depreciativos para a criança, animando-o a falar sobre seus comportamentos.
Uma vez estabelecidos esses cuidados e não se minorando a sintomatologia, procurar aventar a suspeita de processos psicopatológicos envolvidos, bem como a gravidade dos mesmos e as alterações na dinâmica familiar decorrentes ou envolvidas nos mesmos e, uma vez realizado esse passo, estabelecer o encaminhamento a profissionais adequados, visando a intervenções terapêuticas especializadas. Essas, conforme orientação da própria OMS (2003), podem ser visualizadas no Quadro 1.
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Referências bibliográficas
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matemática e aprendizagem. Bragança Paulista: Vozes.
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