Dinâmica de Aborto no Relacionamento - Constelação


A INCLUSÃO DOS NÃO NASCIDOS – ABORTOS NA VISÃO DA CONSTELAÇÃO FAMILIAR


Nos trabalhos iniciais, quando perguntado se um aborto espontâneo fazia parte do sistema familiar, a resposta de Hellinger costumava ser esta: “Os abortos espontâneos não pertencem ao sistema. Muito raras vezes são de importância para uma relação de casal. É preciso aceitá-los como um destino, sem buscar as culpas pessoais” (Hellinger, B. Felicidad Dual, p. 160).

Na visão da constelação sistêmica podemos observar o quanto os não nascidos muitas vezes influenciam em nossa vida, gerando dificuldades, em diversas áreas. E nesta visão não há julgamentos, apenas acolhimento, ordem e amor.

Todo aborto, seja natural ou provocado, tem uma “intenção”. A diferença aqui é a consciência. Num aborto natural é totalmente inconsciente. No provocado é consciente e inconsciente, mas a parte consciente está a serviço da lealdade invisível do sistema familiar.

Ambos geram sintomas em nós, como culpa, tristeza e outras dificuldades na vida. 

Procure não gerar culpa, se acolha, você fez o seu melhor, com a consciência e possibilidade que tinha no momento.

Quando um casal tem relação sexual pode haver a concepção, a fecundação e nem sempre a ciência ou nós mesmas somos capazes de identificar que geramos vidas e a perdemos quando muito no início. Para constelação quando houve a concepção, houve um ser, uma vida e um propósito.

Observamos nas dinâmicas das constelações como inconscientemente nos emaranhamos com os abortos, sejam eles naturais ou não. 

Estando emaranhados (conectados com o sofrimento e “pegamos” para nós), podemos gerar diversos sintomas para que este feto seja incluído ao sistema, como depressão, agitação, sobrepeso, questões financeiras, vazio, tristeza, doenças diversas, entre muitos outros.


Um feto esquecido ou não sabido, rompe a lei da hierarquia e pertencimento

Na lei da hierarquia, por exemplo: Você se acha o primeiro filho, porém antes houve um não nascido, na verdade você é o segundo filho. 

Na lei do pertencimento, você se achando o primeiro filho, está automaticamente excluindo o anterior.

O importante é dar o seu lugar a cada um, colocar este ser no coração. Ele (a) precisa ser visto, se sentir pertencente, incluído por todos do sistema. Muitas vezes é preciso vivenciar o luto.

E os sintomas que geramos é a forma na nossa alma mostrar que há algo precisando ser visto, algo que precise se cura, amor, inclusão.

Vale ressaltar que as vezes em uma constelação quando aparece o aborto, não necessariamente tenha se percebido a gravidez. Se atente ao sentir e não a razão.

Um exemplo pessoal: Na minha vida pessoal tive um aborto espontâneo, falei para minhas duas filhas. Primeira filha foi Pâmela

 Infelizmente no aborto espontâneo não soube se era menina ou menino, filha do meio. No hospital público os médicos não falaram. 

Terceira filha é a Débora. 

Sou mãe de 3 e um na matéria foi para o Reino de Deus.  

Não julgue, não culpe, ame, inclua e viva por eles.

Estejamos no nosso lugar, assim a vida flui harmonicamente.

Por 


Lei da Ordem de Precedência. Em seu último livro publicado em vida, Hellinger escreve: “Como os filhos abortados são membros plenos do sistema familiar, os filhos vivos precisam saber deles. Com efeito, nas Constelações Familiares, se mostrou que os filhos abortados contam como irmãos plenos. Se eles forem guardados em segredo, ocorre uma violação da ordem de precedência – com as graves consequências bem conhecidas” (Hellinger, B. Mein Leben. Mein Werk, 2018).

Dicas e orientações

Se você teve um filho abortado, independente das circunstâncias e deseja inclui-lo na família você pode procurar por um serviço de constelação familiar.

Também pode fazer a inclusão através de meditação: imagine você, com a criança pequena no colo, pense no pai ou mãe dessa criança ao seu lado e diz a essa criança: – eu te dou um bom lugar em meu coração.  Assumo a minha responsabilidade e por amor a você farei algo de bom. Você faz parte de nossa família.

Quando a inclusão acontece, você sente paz e a culpa ou sofrimento deixa de existir.

Se você está em outro relacionamento, diferente do que houve o aborto, é importante você lembrar-se que seu atual relacionamento não é o primeiro, o relacionamento que originou o aborto tem precedência e deve ser honrado!



MISSOURI, 17 nov. 18 / 07:00 am (ACI).- Uma corajosa mãe compartilhou imagens de seu filho falecido em um aborto espontâneo para demostrar que era um "bebê de verdade", não um "resíduo médico" como os médicos lhe disseram.

Sharran Sutherland, de Fair Grove, Missouri (Estados Unidos), é a mãe de 40 anos que perdeu o seu filho Miran de 14 semanas, logo que a ultrassonografia indicou que o seu coração deixou de bater.














Dinâmica do aborto.
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