PROFESSOR X ALUNO = RESPEITO







BIOGRAFIA DE BERT HELLINGE    

Na direção do St. Francis College, fui auxiliado por outro
sacerdote, com quem cooperei estreitamente e em pé de  igualdade, embora eu fosse seu superior. Um internato tão grande como aquele não poderia ser dirigido por apenas uma pessoa. 

Aos alunos delegava-se uma ampla autonomia. 

Toda classe definia um orador; além disso, todos os alunos elegiam cinco representantes do último ano escolar para o conselho administrativo. A maioria das questões era resolvida pelos alunos nesse grêmio, o que funcionava de maneira espantosa.

Além de minha atividade como diretor, eu também atuava como

professor. Nas aulas de religião, defendia uma teologia moderna
para a época, pois minha especialidade eram os estudos bíblicos.
Como defensor de uma exegese progressista, eu via muitas coisas
sob uma nova luz. 

Entre elas estava, por exemplo, o questionamento da história de Natal sob o ponto de vista histórico ou a negação da autenticidade das epístolas de Paulo. Com efeito, uma série inteira não havia sido escrita por ele. Na época, essas declarações eram consideradas revolucionárias; hoje são reconhecidas e aceitas de modo geral.

A rápida compreensão dos alunos, sua sede de conhecimento e
sua alegria em aprender transformou minha atividade como
professor, que antes eu sentia como um peso, em um
enriquecimento gratificante.

Professores são mediadores. Transmitem aos outros, sobretudo
aos mais novos, o que vivenciaram, aprenderam, receberam de
outros professores e desenvolveram, de modo que tudo isso
também lhes seja peculiar.

Entre o professor e os que aprendem com ele, há um desnível,
pois o professor dá, e os alunos tomam. 

Quando esse desnível é reconhecido e os alunos honram e respeitam seu professor, podem aprender ao máximo com ele. E, assim, ele também pode dar-lhes o máximo. 

Quem aprende sabe que se encontra em posição inferior, pois é quem necessita e espera algo de seu professor. Para que a relação entre professor e aluno sirva ao conhecimento, à experiência e ao crescimento sem contratempos, ela precisa desse desnível e do comportamento que lhe corresponde. 

O professor não pode colocar-se no mesmo nível dos alunos enquanto eles ainda quiserem algo dele, e o aluno não
deve aproximar-se demais do professor nem querer medir-se com ele. 





Por isso, enquanto estiver estudando, cabe ao aluno
reconhecer e concordar com essa dependência. 

Isso significa que, enquanto estiver estudando, de certo modo é inferior. Porém, tão logo tiver aprendido o suficiente, chegará o momento em que terá de se separar do professor. Terá suas próprias experiências, talvez também se torne professor e repasse aos outros o que seu mestre lhe transmitiu. Ao mesmo tempo, o que foi aprendido terá de ser comprovado em ações concretas, pois somente no próprio fazer e no próprio êxito é que se torna uma propriedade pessoal.

Isso é conseguido com tanto mais facilidade quanto mais cedo o
aluno permanecer intimamente ligado a seu professor. Este o
auxiliará com benevolência e o apoiará mesmo quando ele fizer
algo diferente – do mesmo modo como os avós permanecem
presentes e com boa vontade ajudam um pai ou uma mãe que
ensina o filho. 

Assim, os filhos podem receber mais e com mais amor dos pais o que estes lhes dão e transmitem.

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Fecundação Os primeiros registro da matriz de todos os sentimentos de rejeição ou amor é vivido pelo ser humano, tem sua primeira experiência na FECUNDAÇÃO Por isso é necessário que a gestação seja regada de sentimentos de amor e acolhimento. Esse registro será determinante para que a pessoa apresente em sua vida características e comportamentos para toda sua vida.

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