Setembro Amarelo: suicídio mata uma pessoa a cada 40 segundos no mundo

Setembro Amarelo: suicídio mata uma pessoa a cada 40 segundos no mundo

Em um relatório divulgado nesta segunda-feira (9) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), uma pessoa se suicida a cada 40 segundos, no mundo. 

Número que, conforme destaca o relatório, não representa fielmente a realidade, já que, para cada morte devidamente registrada, há muitas outras tentativas e óbitos que não chegam a ser contabilizados como suicídios. 

A organização alerta sobre a necessidade dos governantes mundiais estabelecerem estratégias nacionais, instituindo medidas preventivas e orientações claras para auxiliar a população a lidar com o tema, que costuma ser encoberto por uma nuvem de preconceitos e incompreensão.

Dos 183 países integrantes da Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 38 pesquisados pelo organismo, entre eles o Brasil, contam com uma estratégia nacional de prevenção ao suicídio. 

Embora represente um aumento de quase 35% em comparação aos 28 países que, já em 2014, tinham estabelecido políticas públicas para lidar com o tema, o resultado ainda é considerado insuficiente pela OMS.

Segundo a OMS, apenas 80 dos 183 países-membros da organização dispõem de informações de “boa qualidade” sobre o tema, o que dificulta a elaboração de uma estratégia nacional eficaz. 

Ainda de acordo com a OMS, 79% de todos os casos mundiais se concentram em países de baixa renda – ainda que, por razões demográficas, as maiores taxas de casos por cada grupo de 100 mil habitantes tenham sido registradas nos países desenvolvidos e de maior poder aquisitivo, diz a organização.

Jovens

O autoextermínio já é a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, atrás apenas dos acidentes de trânsito, segundo a OMS. Globalmente, se analisados os gêneros, o suicídio é a segunda causa de mortes entre meninas de 15 a 19 anos (depois de problemas decorrentes da maternidade) e a terceira entre garotos da mesma faixa etária (superada por acidentes de trânsito e por casos de agressão).

Após avaliarem experiências bem-sucedidas em diversas nações, os responsáveis pelo relatório apontam que as formas mais eficazes de reduzir o número de suicídios incluem medidas para dificultar o acesso a alguns meios de se matar; a sensibilização dos meios de comunicação sobre a importância de abordar o assunto da forma correta; a oferta de programas que ensinem os jovens a lidar com as frustrações e problemas cotidianos e a identificação de pessoas sob risco, oferecendo-lhe todo o apoio necessário.

Dentre as medidas, a OMS destaca as restrições ao livre acesso a pesticidas como a mais eficaz, já que a letalidade desses produtos é muito alta. Dados internacionais apontam que a proibição dos produtos mais perigosos à saúde humana contribuiu para a redução das taxas de suicídio em vários países, como o Sri Lanka, onde, segundo a OMS, uma série de medidas restritivas reduziram em cerca de 70% a taxa de suicídio, ajudando a salvar em torno de 93 mil vidas entre 1995 e 2015. Outra fonte de preocupação dos especialistas em todo o mundo é o acesso às armas de fogo.

 Renda

A OMS ressalta que, embora a ligação entre suicídio e transtornos mentais, particularmente transtornos relacionados à depressão e ao uso de álcool, esteja bem documentada em países com renda elevada, muitos suicídios ocorrem impulsivamente durante tempos de crise que minam a capacidade de enfrentar as tensões da vida, como problemas financeiros, quebra de relacionamento ou dor e doença crônica.

Além disso, experiências relacionadas a conflitos, desastres, violência, abuso, perdas e sentimentos de isolamento estão intimamente ligadas ao comportamento suicida.

As taxas de suicídio também são altas entre grupos vulneráveis sujeitos a discriminação, por exemplo, refugiados e migrantes; comunidades indígenas; pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, intersexuais e presos.

Desde 2006, quando foi publicada a Portaria nº 1.876, o Brasil conta com diretrizes para a prevenção ao suicídio. 

A norma estabelece que as medidas devem ser implantadas em todas as unidades da federação e incluir, entre outras ações, medidas de promoção de qualidade de vida, de educação, de proteção e de recuperação da saúde e de prevenção de danos, a fim de fazer frente aos casos de suicídios, classificados como “um grave problema de saúde pública, que afeta toda a sociedade e que pode ser prevenido”.

No ano de publicação da portaria, o Ministério da Saúde apontava o “aumento observado na frequência do comportamento suicida entre jovens entre 15 e 25 anos, de ambos os sexos, escolaridades diversas e em todas as camadas sociais”, como uma razão para a adoção de diretrizes nacionais.

Número de suicídios no Brasil e no mundo é preocupante, diz psiquiatra

Segundo médico ouvido por grupo de trabalho, a cada 45 minutos acontece uma morte por suicídio no Brasil

psiquiatra Humberto Müller participa de audiência pública virtual
Segundo Müller (no telão), 4% dos adolescentes brasileiros apresentam 
sinais depressivos

O psiquiatra Humberto Müller, de Rondônia, apresentou dados sobre o suicídio no 

Brasil e no mundo. 

Ele disse que acontecem 16 milhões de tentativas por ano no mundo

No Brasil, acontece uma morte por suicídio a cada 45 minutos, mas para cada morte temos outras 20 tentativas. Os números são altos e preocupantes”, explicou.

Müller também chamou a atenção para o aumento nos casos de depressão e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) entre crianças e adolescente. 

Segundo ele, “4% dos adolescentes brasileiros apresentam sinais depressivos e 1 a cada 4 crianças já apresentou indícios da doença”.

Ele disse que os números de Centros de Atenção Psicossocial são insuficientes para o atendimento de todos. 

“Em Rondônia, temos apenas um CAPS I (centro especializado no atendimento 

infanto-juvenil). 

Os números são muito pequenos pela magnitude dos problemas”, afirmou.


Posvenção
A psicóloga Fabiola Ruzzante Fernandes ressaltou a necessidade de criar um plano de pósvenção, que é o conjunto de ações para promoção do cuidado prestado aos sobreviventes enlutados por um suicídio, para evitar que novas tentativas aconteçam no mesmo núcleo familiar ou escolar.

É muito importante ter um plano consolidado de pósvenção, uma política pública nacional. Quando uma família vivencia uma perda por suicídio ela fica totalmente desorganizada, buscando constantemente pelo motivo, se culpando. É uma situação extremamente dolorosa que precisa de cuidados, pois há riscos de termos dentro desse mesmo grupo outras tentativas”, destacou.

A audiência foi proposta pela deputada Jaqueline Cassol (PP-RO)

relatora do grupo de trabalho.

Da assessoria de imprensa do grupo de trabalho
Edição – Wilson Silveira

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Sou Pedagoga formada nas Séries Iniciais, Fundamental e Administração Escolar. Pedagoga Empresarial, Educadora Especial, Psicopedagoga Clínica e Institucional, Bacharel em Teologia, Pós em Terapia Cognitiva Comportamental, Ledora do Enem, Consteladora e Terapeuta Sistêmica Familiar e Organizacional, Orientadora Profissional e Vocacional, Dependência Química, Psicanalista.

Atendo famílias homeschooling, Instituições Religiosas, Instituições privadas e públicas.



Contato (21)96885-8565 

Atendimento online, híbrido e online

Ministro cursos de:

  •  Psicopedagogia para educadores, pais e instituições religiosas, privadas e públicas
  • Conselheiros em Dependência Química
  • Empreendedorismo para crianças, adolescentes, jovens e adultos
  • Liderança
  • Gestão para Profissionais da Beleza
  • Terapia em Família
  • Análise Transacional
  • Pedagogia & Andragogia & Heutagogia (Resumidamente, a pedagogia se refere à aprendizagem de crianças e adolescentes; • a andragogia diz respeito à aprendizagem de adultos; • a heutagogia trata da aprendizagem autônoma, independentemente de faixa etária)


Grupo para informações sobre terapia online, individual e grupal




 https://www.conasems.org.br/setembro-amarelo-suicidio-mata-uma-pessoa-a-cada-40-segundos-no-mundo/










Fecundação Os primeiros registro da matriz de todos os sentimentos de rejeição ou amor é vivido pelo ser humano, tem sua primeira experiência na FECUNDAÇÃO Por isso é necessário que a gestação seja regada de sentimentos de amor e acolhimento. Esse registro será determinante para que a pessoa apresente em sua vida características e comportamentos para toda sua vida.

Comentários

Postagens mais visitadas