As drogas

As drogas são classificadas em depressoras, estimulantes e perturbadoras, de acordo com a sua ação no Sistema Nervoso Central (SNC):

Depressoras - diminuem a atividade do cérebro, deixando o indivíduo "desligado". São drogas que tornam as pessoas mais lento o funcionamento do Sistema Nervoso Central (SNC).  Reduzem a tensão emocional, a atenção, a concentração, a memória e a capacidade intelectual. 

Podem produzir sonolência, embriaguez e até coma. São depressores o álcool, os barbitúricos (soníferos), os ansiolíticos (tranquilizantes), os sedativos (calmantes), o ópio e a morfina, os xaropes e gotas para tosse, e os inalantes ou solventes (colas, tintas, removedores). São chamadas de “sedativos” ou “hipnóticos”.  

Várias delas são usadas com fins médicos, como os benzodiazepínicos, os opiáceos, os indutores de sono, e anestesia. Também as bebidas alcóolicas são consideradas drogas depressoras.

Estimulantes - aumentam a atividade do cérebro, fazendo com que a pessoa fique "ligada", "elétrica". Aceleram o funcionamento do SNC e provocam agitações, excitação, insónias e outros efeitos. 

As principais são as anfetaminas, a nicotina (presente no cigarro) e a cocaína, que geralmente inibem as sensações de fome, cansaço e sono, podendo produzir estados de excitação e aumento da ansiedade. São umas das drogas mais usadas no Brasil

Perturbadoras – Produzem alterações no funcionamento do cérebro, como delírios, alucinações, alteração na capacidade de discriminar medidas de tempo e espaço,  modificam a qualidade da atividade do cérebro, que passa a funcionar de forma anormal. Alteram a percepção e o pensamento. 

As principais são a maconha, o ecstasy e o LSD 25. Essas drogas  são chamadas de alucinógenas ou psicodélicas.

Existem ainda os esteróides anabolizantes, usados para aumentar a força muscular, que podem causar hipertensão, tumores no fígado, impotência, calvície, ataque cardíaco

As drogas também são classificadas de acordo com a sua legalidade, em lícitas e ilícitas.

  • As drogas lícitas são aquelas cuja lei permite seu comércio e consumo, como é o caso do álcool, do tabaco e dos medicamentos.
  • As drogas ilícitas são aquelas que têm seu comércio e consumo proibidos por lei, a exemplo da maconha, da cocaína e do crack.

 

Tipos de usuários de drogas:

  • Experimentador – aquela pessoa que entra em contato com uma substância psicoativa e não faz mais uso; trata-se de um episódio isolado.

 

  • Usuário Ocasional – aquela pessoa que utiliza uma ou várias substâncias psicoativas de modo esporádico, sem que isso provoque alterações nas suas relações afetivas, sociais e profissionais.

 

  • Usuário Habitual – aquela pessoa que faz uso frequente, ainda que controlado, de uma ou mais substância psicoativa e já apresenta sinais de alterações nas relações afetivas, sociais e profissionais.

 

  • Usuário Dependente – aquela pessoa com uma relação muito estreita com uma ou mais substância psicoativa; que não tem controle sobre o seu consumo e por apresenta rupturas significativas nas suas relações afetivas, sociais e profissionais e precisa de tratamento especializado. Ela procura a substância não apenas pelo prazer que esta lhe proporciona, mas também para evitar desconfortos provenientes de sua privação.

 

Alguns conceitos relacionados ao uso de drogas:

  • Síndrome de Abstinência – conjunto de alterações fisiológicas, mentais e psíquicas numa pessoa dependente quando ocorre a suspensão brusca do consumo da droga.
  • Tolerância – doses maiores de uma determinada substância são necessárias para alcançar efeitos antes produzidos por doses menores.

 

As pesquisas epidemiológicas consideram:

·         Uso na vida: qualquer uso (inclusive um único uso experimental) alguma vez na

vida;

·         Uso no ano: uso, ao menos uma vez, nos últimos 12 meses que antecederam a

pesquisa;

·         Uso no mês: uso, ao menos uma vez, nos últimos 30 dias que antecederam a

pesquisa;

·         Uso frequente: uso, em 6 ou mais vezes, nos últimos 30 dias que antecederam a

pesquisa;

·         Uso pesado: uso, em 20 ou mais vezes, nos últimos 30 dias que antecederam a

pesquisa;

·         Uso abusivo: padrão de uso que tenha causado um dano real à saúde física ou

mental do usuário, mas a pessoa ainda não preenche critérios para ser considerada

dependente;

·         Dependência: conjunto de sinais e sintomas que determinam que a pessoa está

dependente da substância.

 

De acordo com Gianesi (2005), para localizar a toxicomania, na teoria psicanalítica, é necessário verificar a plausibilidade da inclusão do fenômeno, no próprio campo da psicanálise. Comecemos por buscar a origem dessa terminologia.

 Segundo Santiago (2001), o termo toxicomania advém do discurso proferido pela psiquiatria, que, em meados do século XIX, passa a considerá-lo como categoria clínica específica, relacionada à inclinação impulsiva e aos atos maníacos. O autor postula, então, que a toxicomania, sob o ponto de vista psicanalítico, é efeito de um discurso, pois rompe com o paradigma desenhado pela psiquiatria, onde parece não haver sujeito em questão.

O ser humano é constituído pelo grande Outro que abarca o mundo simbólico da cultura, das interações, não somos seres humanos que vivemos dentro de uma bolha isolada, necessitamos considerar o contexto histórico, político, social e familiar, isso também nos constitui.

 

A Relação do Ser Humano com as Drogas

 

A relação dos seres humano com as drogas começa 4000 antes de Cristo, historicamente no Brasil na saúde mental, estamos engatinhando nas instituições e nas empresas quando se fala de pessoas que tem um problema com uso e abuso de drogas, tem um hiato de dificuldade, na fala da moral e da justiça, colocando a droga como substância perigosa, sem olhar para o sujeito e suas transversalidades.

 

Olhar para o sujeito e não para objeto droga, possibilita conhecer a história singular que a adição tem para os indivíduo e como a psicanálise pode oferecer e ocupar essa tarefa com olhar mais amoroso. 

Podemos até falar que para o tratamento ser bem-sucedido da drogadição, depende basicamente da força na capacidade de produzir uma transformação da relação com o objeto que na realidade é a potência que transforma o amor em amor de transferência escrito por Freud.   

Para Freud, transferências são reedições, reproduções de afetos e experiências vividas no passado com pessoas significativas da vida do sujeito e deslocadas para a pessoa do analista”. Maurano (2006, p. 16) salienta: 

“Trata-se na transferência de uma presença do passado, mas que é uma presença em ato”, ou seja, uma lembrança do passado é atuada pelo sujeito no presente.

Através desse processo, o analisando desloca para o analista certas posições correlativas àquelas nas quais se encontram às figuras principais de seu passado, principalmente de sua infância. Toda uma série de experiências psíquicas anteriores é revivida não como algo do passado, mas como um vínculo atual com a pessoa do analista.

Para que isso ocorra, é necessário que [...] apareça um traço através do qual a pessoa do analista seja identificada com uma pessoa do passado do sujeito. Encontra-se aí coagulado o que o sujeito espera do Outro a quem se dirige, o que evidencia que o inconsciente não é apenas um reservatório de lembranças do passado, mas algo que se atualiza no presente (MAURANO, 2006, p. 16).

A intoxicação é um modo de fugir ao mal-estar e usado como mecanismo de defesa para evitar às angústias, sofrimentos psíquicos, recusando a realidade externa e interna como função estruturante para o sujeito. A compulsão de ser, conviver, conhecer e fazer alteram e afetam diretamente e indiretamente a saúde psíquica do indivíduo e da sociedade.


As drogas levam o sujeito a fantasia, “Freud, carta 61, escreveu que as fantasias se originam de uma combinação inconsciente, e conforme determinadas tendências, de coisas experimentada e ouvidas. Essas tendencias têm o sentido de tornar inacessível a lembrança da qual emergiram ou poderiam emergir os sintomas.


Freud carta 61 “Em consequência da construção de fantasias como esta (em períodos de excitação), os sintomas mnêmicos cessam”.  Carta 61 Freud “Quando a intensidade dessa fantasia aumenta até um ponto em que forçosamente irromperia na consciência, ela é recalcada e cria-se um sintoma mediante uma força que impele para trás, indo desde a fantasia até as lembranças que a constituíram.


Para pensar novas idéias, precisamos desarmar nossas idéias feitas e misturar peças, se desejamos conhecer novos modelos ou modelos de projetos prontos para “imprimir novos idiomas” e nossos “clichês preconcebido”   


Não pretendo diminuir ou relativizar trabalhos sobre toxicomanias, o que trago é um saber que vem me incomodando há muito tempo. Acredito que o paciente que vem para uma análise por fracasso familiar, fracassos nas drogas, nas dificuldades que tem para aprender, tem histórias que precisam ser olhadas, faladas  e escutadas, geralmente é o paciente que sofreu ou sofre uma longa peregrinação em algumas consultas, geralmente sendo objeto de observação no sentido da compreensão de sua problemática.

 

O psicanalista não pode escamotear às informações e conhecimentos desde o meio familiar, social, cultural que alguns profissionais o submetem a muitos exames e interrogatórios focando exclusivamente no objeto da adição e não no sujeito para sua transformação e cura. Acredito na necessidade de uma equipe multidisciplinar e interdisciplinar nas abordagens, põem-se em jogo o organismo (doente), corporal (físico), intelectual (entender) e o simbólico (inconsciente).

 

O paciente requer a intervenção de diferentes especialidades, cujas diferentes opiniões são necessárias para articular um diagnóstico nesses primeiros encontros, as drogas causam diversas patologias. 

Com efeito, a adesão profunda do toxicômano, à droga não pode se explicar senão pelo corpo submetido à ação do significante e inseparável do gozo. Abordar a toxicomania sob o ponto de vista ético do gozo do corpo, como sugere Lacan, em Psicanálise e medicina, leva, certamente, a concebê-la como um modo particular de satisfação, distinta da dependência biológica. Esse modo de satisfação que cativa certos sujeitos é considerado uma tentativa de enfrentar às perturbações do gozo do corpo.

 Diante do corpo inseparável do gozo, a toxicomania poderia ser vista como um mais-gozar particular, correlativo a uma mudança operada, pela ciência, no real. Jésus Santiado

 

Escuto histórias que parecem ficções científicas e distante da realidade humana. São situações que geralmente começam no mundo intrauterino, uma gravidez sem planejamento, amor e desejo atravessando e dilacerando vidas. Tem crescido os casos de dependência dos psicoativos, diversos profissionais têm interesse pela pesquisa e estudo do tema das drogadição. Os desafios da escuta do analista e do paciente são grandes.

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Antes de Freud, no mundo de Freud e pós Freud às drogas sempre foram causas de problemas familiares, culturais e sociais.  Nesse artigo não vou especificar sobre às drogas existentes no mercado, será uma proposta da escuta e da fala na clínica no consultório. As drogas são filhas do seu tempo, gerando um grande mal-estar, causando: angústias, ansiedades e outros sofrimentos psíquicos dos sujeitos.

 

A intoxicação promove o adoecimento e as drogas é um mecanismo de defesa para fugir do mal-estar que o sujeito vive, permitindo a recusa a realidade tendo uma função estruturante para o sujeito, o objeto drogas lícitas e ilícitas, trazendo consequências gravíssimas para qualidade da vida pessoal, familiar, carreira, profissional e social, também desenvolvendo a co-dependência das pessoas que se colocam na função de “salvadores” do sujeito. Escutar o sujeito sobre estrutura da instituição familiar, escolar, hospitalar, empresarial tem como a “conservação” de experiências culturais, sociais etc.? 

O que esse sujeito “conserva” na instituição familiar?

 

“Um olhar clínico sobre o indivíduo e suas “fraturas” ou “furo” “Desejamos uma multiplicidade de objetos e jamais experimentamos uma satisfação completa porque somos seres furadosfaltosos. Esse é o argumento lacaniano”. Lucas Napolis

 

Caro John, Você me pergunta que qualidades pessoais eu considero essenciais para um futuro psicanalista. A resposta é comparativamente simples. Para ser um verdadeiro psicanalista é preciso ter um grande amor á verdade, tanto a verdade científica quanto a verdade pessoal, e é preciso sobrepor este amor à verdade a quaisquer incômodos ao deparar com fatos desagradáveis, sejam eles pertinentes ao mundo externo ou a sua própria pessoa.” Anna Freud

 

Freud e a dependência química

A experiência pessoal de Freud com a cocaína começou em 30 de abril de 1884, uma semana antes do seu aniversário de 28 anos.

Na passagem do século XIX para o século XX, o médico neurologista austríaco Sigmund Freud (1856-1939) concebeu a teoria da mente quem vem revolucionando a história do pensamento em diversos sentidos. 

Partindo desse princípio podemos elaborar estratégias para mudança de pensamentos. Os psicanalistas para conseguirem desenvolver seus trabalhos vão precisar sair do lugar de quem tem o “desejo de saber e curar”, a função vai ser de instigador, que busca resposta, o paciente deve se dar contar de falar e se escutar de um saber inconsciente da sua vida psíquica e construir um projeto que vai ser pautado no sujeito.

 

“Freud comparava o trabalho dele e o ato de fumar ou de jogar baralho...o significado que Freud deseja inconscientemente negar. Pois fumar, para alguém sofrendo de um câncer, não é uma atividade insignificante. Fumar, drogar-se (e ele fala bastante de droga em O mal-estar...) facilita simultaneamente o consolo pelo sofrimento e um jogo com a morte. 

Quando as partidas de cartas, seja qual for o tipo de jogo, é sempre um ato de controle da “cartada” de baralho que o acaso dispôs 

Nesse sentido, ela visa sempre a “abolir o acaso”. Freud nos diz de algum modo, mesmo negando-o, que seu livro fala de morte e da destruição, isto e, do trágico e da violência, disso que todo ser humano tenta sempre negar ou conjurar”. Da horda ao Estado Psicanálise do Vínculo Social pág. 97 e 98

 

Odeio o que a droga faz comigo. Ela me faz chorar. Ela me deixa louco. Fico achando que tem gente querendo me matar. Odeio o que ela faz, mas eu a amo. Adoro a cara dela. Adoro o sabor, o cheiro, a sensação; eu a amo mais do que qualquer coisa que já amei na vida. Um usuário de cocaína

 

“Tudo começa na triangulação do primeiro olhar”. “No primeiro momento, a mãe ou seu equivalente busca os olhos da criança e a criança busca seus olhos; aqui há um encontro necessário para haja aprendizagem, mas logo a mãe olha para outro lado, objeto ou pessoa, e seu filho também desvia o olhar para esse mesmo lado. Seus olhares encontram-se em um objeto comum, um objeto de reencontro, quer dizer, desses olhos nos olhos vai haver um descolamento até outros objetos de conhecimento”. Alícia Fernandez

 

Durante o período da gestação segundo Freud surgem muitos sentimentos de conflitos à identidade sexual e a sexualidade. Isso gera angústias e narcisismo. São infinitos os sofrimentos que se contrapõem o tempo todo, como introversão e extroversão, amor e ódio, felicidade e tristeza... 

A ambivalência é uma situação comum em qualquer gravidez.  Quando a mãe vai bem, o bebê vai bem. E não somente na questão da nutrição e cuidados básicos: psiquicamente, o estado da mãe influencia no bebê. 

A criança nasce enxergando o mundo através da mãe, até que aos poucos vai se desenvolvendo e desvinculando-se dessa conexão. Na gravidez, a possibilidade de desenvolver depressão é ainda maior: esses sentimentos conflituosos, angústia e a ansiedade fazem a mistura perfeita para que ocorra um desequilíbrio emocional.

A relação entre mãe e filho é o que direciona como a psique do bebê vai se desenvolver. Se o bebê for rejeitado, se não tiver esse primeiro momento de enxergar o mundo através da mãe, ele também terá possibilidades de desenvolver transtornos. 

O acompanhamento psicanalítico desde o início da gravidez contribuirá para que a futura mãe tenha menos chances de desenvolver angústia e a depressão pós-parto. Assim, por consequência, afetar o desenvolvimento do bebê. Além disso, as mulheres que desenvolvem esse transtorno possivelmente possuem problemas não resolvidos. 

Quem sofreu abusos na infância e não fez terapia, por exemplo, carrega um trauma que pode vir à tona durante a gravidez. Bebês humanos não são capazes de sobreviver sem ajuda de um humano mais velho. 

No reino animal, os filhotes nascem e se desenvolvem tão rápido que em poucas horas já sabem andar. Contudo, o bebê humano é dependente de tudo, para se movimentar, alimentar e aprender a viver em sociedade. 

É fundamental que a família nessa fase possa ser orientada por psicanalista para melhorar a saúde mental da família.

A família necessita de orientação de um profissional da psicanálise, seja no início da gravidez, durante e pós-gravidez para solucionarem questões e transformar a experiência da maternidade positiva para seu núcleo familiar.

Lendo o Prólogo “Uma história de dois viciados” Billy e seu pai Guilherme Tell, perceptível a influência da família nos casos das adições. “A violência e a negligência cobraram o seu preço. 

Aos 15 anos Billy também tinha problemas com drogas, o que não era de surpreender, já que o esperma do seu pai devia conter uma verdadeira farmacopeia e a sua mãe não deixou a gravidez interferir no seu amor às anfetaminas. Billy nasceu vulnerável ao vício e se tornou um dos muitos doidões de anfetamina dos anos 1960.

 Contudo, mais do que um simples drogado, Billy era um escritor talentoso e, como muitos viciados, tinha consciência da sua situação. Como ele disse: “Eu nunca soube a hora de parar. Sempre quis ir além do ponto X. Isto é, sempre fui meio burro.” (Freud e a cocaína Pag 8)

 

Solomon, outro caso importante, Solomon e Billy tiveram infâncias traumáticas, marcadas por violências, perda, pobreza e deslocamento. Pessoas que tem seus futuros comprometidos por traumas na gestação e na primeira infância podem sofrer com a dependência química e outras dependências emocionais. (Freud e a cocaína Pag 8)

 

“Sigmund Freud, o fundador da psicanálise e uma das figuras mais influentes do século XX. Como no caso de Billy, o consumo de drogas terminou por matá-lo. Ele desenvolveu câncer na mandíbula aos 70 e poucos anos e se recusou a deixar de fumar charutos. Passou por 16 cirurgias e recebeu uma prótese na mandíbula. 

Ele odiava o fato de não conseguir comer sem babar, e ainda assim não conseguia parar de fumar. A filha insistia para que ele parasse, e a mais rica das suas amigas e pacientes, a princesa Marie Bonaparte, mandou confeccionar charutos sem nicotina especialmente para ele. Freud agradeceu à princesa por sua consideração, mas disse que os detestava e voltou aos charutos de verdade”.

“Ao examinar Freud e seu legado, devemos recordar que a psicanálise, esse estranho exercício em que o paciente conta seus sonhos e abre sua alma deitado num divã, foi inventada por um homem com um passado profundamente traumático. 

Na verdade, um homem que se tornaria usuário habitual de cocaína — além de fumante inveterado dos charutos que terminaram por matá-lo. Freud era zeloso em ocultar o passado, difícil e marcado pela dor, e os seus leais seguidores não o inquiriam muito a respeito, por isso não costumamos pensar no jovem Freud como prejudicado, vulnerável e um candidato promissor à dependência química”.

“Filho de um lar não exatamente desintegrado, mas frequentemente afetado pela má sorte, escolhas equivocadas e perdas, essa infância o marcou de diversas formas — como a tendência à hipocondria, à depressão e à automedicação. Gerações de estudos freudianos negligenciaram esses aspectos cruciais da sua personalidade.

 

“O fundador da psicanálise, que diversas vezes afirmou se identificar com Moisés, deveria ser examinado não como o sábio em que ele e seus seguidores tanto queriam acreditar, mas em termos humanos. Era-lhe tão impossível escapar à sua infância quanto ao pobre Billy Burroughs Junior. 

Freud não foi nem o profeta inatacável nem o monstro enganador que os críticos contemporâneos, sejam eles devotos ou oponentes confessos da psicanálise, têm tanta ânsia em retratar; ele foi profundamente prejudicado e traumatizado e não gostava de revelar essas “intimidades”.

 

Na infância, Freud admirava o pai, e se ofendeu ao ouvir Jacob gritar “esse menino não vai dar em nada” quando ele usou o urinol do quarto dos pais. Freud também descreveu um incidente em que um gentio derrubou deliberadamente o chapéu do pai e Jacob Freud não se atreveu a responder ao insulto. 

Ele se abaixou e recolheu o chapéu sem protestar. Um judeu sensato na Viena Da época não criaria caso com um cristão. Freud ficou decepcionado ao ver o pai se submeter. (Freud e a cocaína Pag 26)

No que diz respeito às teorizações acerca da toxicomania no ensino lacaniano, Hugo Freda (1997/2005), em intervenção feita no Seminário de Miller O Outro que não existe e seus comitês de ética, aponta que existem, exatamente, seis referências à toxicomania.

 Ele afirma que, ainda que essas referências não constituam uma teoria, elas oferecem certa concepção do fenômeno que deverá ser extraída do ensino lacaniano pelos psicanalistas com o objetivo de orientar sua prática”.

“É preciso constatar também que Lacan nunca fala do toxicômano, mas sim de intoxicação, de toxicomania, de droga, de haxixe, de experiência vivida por alucinógenos. 

Deve postular-se, pois, que o toxicômano se encontra no interior desses termos, que há que o construir, inventá-lo, deixa-lo apto à psicanálise, o que implica de alguma maneira abrir-lhe nossa prática (FREDA, 1997/2005, tradução nossa)”.

 

A partir da psicanálise, a relação que o paciente tem com às drogas e do seu adoecimento, o tratamento não poderá ser feito de qualquer maneira ou aconselhamento. 

O paciente que consulta pela compulsão, sofreu uma longa peregrinação de consulta a consulta, tendo sido objeto de observação e da sua problemática, onde muitas vezes se escamoteia, para que o sujeito não perceba, escondem ou encobrem informações e conhecimentos. 

É um sujeito que vive em família codependentes e/ou socialmente, que alguns profissionais tratam na clínica da mesma maneira a inúmeros interrogatórios sem oferecer o conhecimento que o próprio sujeito tem de si, o profissional deve compreender que esses indivíduos são um ser pensante, pois a consciência e a inteligência existem, ainda que estejam em conflito ou um grau de oligotimia, ( Grego: oligo (ou hipo) – pouco, abaixo da média, e timia – humor, ânimo, afeto fundamental) expressando baixa resposta da afetividade.

 

O olhar do psicanalista em sua abordagem e intervenção é preciso pensar empiricamente, (Empírico é um fato que se apoia somente em experiências vividas, na observação de coisas, e não em teorias e métodos científicos. 


Empírico é aquele conhecimento adquirido durante toda a vida, no dia a dia, que não tem comprovação científica nenhuma e focar também o olhar nas ciências e suas contribuições), foco nas ciências e na psique do sujeito, pôr em jogo o organismo (doença) corporal (físico e o ego), intelectual (como ele escuta-se) e o simbólico (interpretação inconsciente). Para articular um diagnostico preventivo e o tratamento psicanalítico.

 

Na clínica alguns profissionais multidisciplinares podem contribuir interdisciplinarmente durante o processo diagnóstico, nesse jogo de diagnóstico escutar e ouvir da criança ao idoso é “fundamental realizar parcerias com instituições e empresas públicas e particulares”, há deficiências e carências que precisamos reverter e instrumentalizar para uma abordagem psicanalítica. 


Não podemos nos encapsular um a novo pensar, conhecer, fazer, ser, sentir e agir como psicanalista clínicos e pesquisadores. 


Não existe nada pronto, crenças limitantes desconstruímos minuto a minuto e construímos novas crenças, e assim universalmente.

 

O sujeito não nasce “drogado” a construção pode acontecer dos laços e vínculos familiares. Diz Sara Paín: “Tudo começa na triangulação do primeiro olhar”. “No primeiro momento a mãe ou seu equivalente busca os olhos da criança e a criança busca seus olhos; aqui há um encontro necessário para que haja aprendizagem, mas logo a mãe olha para outro lado, objeto ou pessoa, e seu filho também desvia o olhar para esse mesmo lado. Seus olhares encontram-se em um objeto comum, um objeto de reencontro, que dizer, desses olhos nos olhos vai haver um deslocamento até outros objetos de conhecimento”

 

O consultório, facilita a inclusão, já que se instala o início como um outro vínculo psicanalista-paciente que vai facilitar a tarefa da terapia facilitando a aliança terapêutica com o usuário e a codependência com familiares e outros relacionamentos.

 

Como atender os adictos?

 

Qual o lugar do psicanalista na clínica com o paciente? Não entra na oferta de cura do uso das drogas, o profissional não dirige o paciente e não determina os processos decisórios da vida do sujeito. 


Não é todo paciente que chega com desejo de seguir uma agenda e está presente para em todos os encontros, a família é essencial no processo de terapia, para que todos entendam como agir, sentir e fazer juntos o manejo do planejamento.

 

Os pacientes chegam com “promessas” no momento da análise, mas existe uma oscilação. Muitos chegam no consultório com a fala “quero encontrar a minha vida no passado” será que essa vida no passado que desencadeou e o levou para a dependência química? 

O analista precisa ter uma escuta mais perceptível e fazer com que o paciente perceba que foi talvez aquela vida que levou ele para às drogas. O psicanalista não determina as escolhas dos pacientes

Quem sofreu abusos na infância e não fez terapia, por exemplo, carrega um trauma que pode vir à tona durante a gravidez. 

Bebês humanos não são capazes de sobreviver sem ajuda de um humano mais velho. No reino animal, os filhotes nascem e se desenvolvem tão rápido que em poucas horas já sabem andar. 

Contudo, o bebê humano é dependente de tudo, para se movimentar, alimentar e aprender a viver em sociedade. É fundamental que a família nessa fase possa ser orientada por psicanalista para melhorar a saúde mental da família. 

A família necessita de orientação de um profissional da psicanálise, seja no início da gravidez, durante e pós-gravidez para solucionarem questões e transformar a experiência da maternidade positiva para seu núcleo familiar. 

 

Como Atuar no Setting Psicanalítico

·         Escuta ativa do psicanalista – Orientar o paciente a ver com seus próprios olhos e escutar-se com seus próprios ouvidos. Todos nós temos essa capacidade pensar, sentir, agir, fazer, conhecer, ser e conviver.

·         O Setting psicanalítico é um vínculo e que liga às pessoas onde elas estejam

·         A questão da transferência não surge no Setting ou somente no Setting, entre dentro do setting formal entre paredes que surgem a transferência, a transferência surge todas as vezes que o psicanalista de alguma forma se conecta com alguma pessoa , transferência é uma reedição da nossa história, na construção das novas histórias que surgem na nossas vidas.

·         A transferência acontece no momento da ligação do telefone, no vídeo, no encontro.

·         A transferência acontece quando o paciente pensou antes de ligar para o terapeuta

·         A transferência começa quando nascemos e na formação do vínculo e como usaremos, é que entra a nossa função profissional.

·         A transferência não é propriedade do Setting é do vínculo

·         A fé não é propriedade da religião, a transferência não é propriedade do Setting é do vínculo e o vínculo da transferência.

·         Na transferência temos expectativas de quem iremos encontrar.

·         O paciente quando marca com o terapeuta, ele pensa como deve ser esse psicanalista, será que é alto, baixo, magro, usa óculos, será que é intelectual, será que é careca, descabelado, tem deficiência, aí tem esse encontro que havia antes, que alimenta a transferência e o que efetivamente o paciente encontra, muitas vezes o paciente pode ficar decepcionado. 

O O paciente olha para o psicanalista e pode comentar, é você? Não é o que pensei! Está sem uniforme, você é deficiente? A transferência é um dos veículos de comunicação do indivíduo com a realidade e com os outros seres humanos. Nós estamos sempre com a história de fundo, orientando a história que nós iremos construir.

·         Evitar o copiar e colar o pensamento do Outro, porque o Outro disse, ou porque alguém pensa dessa maneira.

·         Aprender pensar por si próprio, pensar de dentro para fora

·         Conversar sobre propósito humanista, sobre justiça, fraternidade, equidade..., mesmo que não seja pensamento humanista, construir o propósito de vida ajuda no conhecer-se de Sócrates. Vai arrastar a plenitude humano, leva pensar com elaborações objetivas, e aportar algo novo e fazer a diferença e fator de soma.

·         Ensinar o indivíduo escrever uma nova história, e eliminar crenças limitantes. Nossa mente está cheia de ideias e palavras soltas, organizar-se pleno, gera uma razão consciente. O sujeito vai aprender uma nova língua. Raciocinar de fato.

 

No que diz respeito às teorizações acerca da toxicomania no ensino lacaniano, Hugo Freda (1997/2005), em intervenção feita no Seminário de Miller O Outro que não existe e seus comitês de ética, aponta que existem, exatamente, seis referências à toxicomania.

 Ele afirma que, ainda que essas referências não constituam uma teoria, elas oferecem certa concepção do fenômeno que deverá ser extraída do ensino lacaniano pelos psicanalistas com o objetivo de orientar sua prática”. “É preciso constatar também que Lacan nunca fala do toxicômano, mas sim de intoxicação, de toxicomania, de droga, de haxixe, de experiência vivida por alucinógenos. 

Deve postular-se, pois, que o toxicômano se encontra no interior desses termos, que há que o construir, inventá-lo, deixa-lo apto à psicanálise, o que implica de alguma maneira abrir-lhe nossa prática (FREDA, 1997/2005, tradução nossa)”.


O olhar do psicanalista em sua abordagem e intervenção é preciso pensar empiricamente, (Empírico é um fato que se apoia somente em experiências vividas, na observação de coisas, e não em teorias e métodos científicos. 

Empírico é aquele conhecimento adquirido durante toda a vida, no dia a dia, que não tem comprovação científica nenhuma e focar também o olhar nas ciências e suas contribuições), foco nas ciências e na psique do sujeito, pôr em jogo o organismo (doença) corporal (físico e o ego), intelectual (como ele escuta-se) e o simbólico (interpretação inconsciente). Para articular um diagnostico preventivo e o tratamento psicanalítico. 

O olhar do psicanalista em sua abordagem e intervenção é preciso focar nas ciências e na psique do sujeito, pôr em jogo o organismo (doença) corporal (físico e o ego), intelectual (como ele escuta-se) e o simbólico (interpretação inconsciente). Para articular um diagnóstico preventivo e o tratamento psicanalítico. 

Na clínica alguns profissionais multidisciplinares podem contribuir interdisciplinarmente durante o processo diagnóstico, nesse jogo de diagnóstico escutar e ouvir da criança ao idoso é “fundamental realizar parcerias com instituições e empresas públicas e particulares”, há deficiências e carências que precisamos reverter e instrumentalizar para uma abordagem psicanalítica. 

Não podemos nos encapsular um a novo pensar, conhecer, fazer, ser, sentir e agir como psicanalista clínicos e pesquisadores. Não existe nada pronto, crenças limitantes desconstruímos minuto a minuto e construímos novas crenças, e assim universalmente. 

O sujeito não nasce “drogado” a construção pode acontecer dos laços e vínculos familiares. Diz Sara Paín: “Tudo começa na triangulação do primeiro olhar”. “No primeiro momento a mãe ou seu equivalente busca os olhos da criança e a criança busca seus olhos; aqui há um encontro necessário para que haja aprendizagem, mas logo a mãe olha para outro lado, objeto ou pessoa, e seu filho também desvia o olhar para esse mesmo lado. Seus olhares encontram-se em um objeto comum, um objeto de reencontro, que dizer, desses olhos nos olhos vai haver um deslocamento até outros objetos de conhecimento”


Existem diversas maneiras de se tratar os adictos, uma delas é a terapia cognitiva comportamental, essas tem sido mais lembrada, para esse tipo de tratamento, por diversos motivos. Um desses motivos é uma responsabilidade nossa como analista.

A psicanálise abandonou as universidades comenta o Dr.…JOSÉ ALBETO ZUSMAN ...........  o lugar que é ocupado hoje pelos analista comportamentais era o espaço da psicanálise , os analista abandonaram as universidades, o vácuo que a psicanálise deixou outros foram mostrar suas técnicas.

A terapia TCC tem uma vantagem, ela não considera o inconsciente ela se baseia na consciência e na eliminação dos sintomas , que são propostas diferentes , é mais fácil para o psiquiatra de atender a proposta de um terapeuta comportamental do que de um psicanalista .

No entanto os psicanalista tem muito a oferecer, nós podemos oferecer algo que não está na superfície, podemos oferecer uma outra leitura do mundo que dá ao paciente uma chance e uma nova chance de começar de novo, os resultados se mostram mais duradouros , um dos grandes problemas do paciente adicto é o problema da recaída, melhora, inventa uma nova dificuldade, volta recorrer  a esses objetos aditivos seja eles quais forem , não adianta pecorrer somente a superfície do problema, vai ter uma dor que vai ser maior e a pessoa vai ter que volta ao tratamentos . temos a terapia comportamental da terceira onda, toda conversa acaba sendo em torno da recaída. 

Recaída significa que a pessoa não tem mais a substância dentro de si , não precisa dela biologicamente e volta recorrer a ela porque a dor fundamental não foi tratada, a psicanálise trabalha mais com esse tipo de dor , não podemos as vezes enxugar gelo.


Podemos listar uma série de características do pensamento abstrato que se referem à sua forma, conteúdo e funções:

·         Focaliza os elementos que não estão presentes (vai além do ambiente atual).

·         Permite imaginar, criar e inovar.

·         Estimula o pensamento reflexivo e profundo.

·         Ajuda-nos a encontrar significados diferentes para cada situação.

·         Permite-nos pensar de forma abstrata, criando ideias do mesmo tipo.

·         É um pensamento hipotético-dedutivo (permite-nos construir hipóteses sem a necessidade de testá-las empiricamente).

·         É um pensamento flexível,  que estimula o debate.


 CONCLUSÃO

É muito importante e difícil trabalhar na clínica. 

O mais difícil é o terapeuta ficar cego pelo objeto da adicção, o problema não é o objeto da adicção. 

O objeto da adicção é o remédio que o paciente encontrou para aliviar sua dor, é ruim, tem consequências catastrófica, é o remédio que o paciente aprendeu a confiar  

Quando o paciente entra na clínica, devemos perguntar aonde dói, para nós terapeuta olhar o mundo na mesma direção que ele está olhando, entende-lo como pessoa, quando conseguimos o sentido da adicção modifica e gradativamente isso não se torna o tema principal dos encontros.

 Se está doendo e para de doer, o paciente não precisa usar o remédio.

Essa ideia foi muito importante para minha vida, saber que as adicções como s processos de automedicação. Se é uma automedicação, ela já está dizendo que tipo de dor que essa pessoa não sabe explicar e que às pessoas não conseguem entender. 

A tarefa principal e mais desafiadora para o terapeuta na clínica é compreender isso.

Qual é a dor, porque dói, como posso ir junto com o paciente entender a dinâmica do mundo dele, que causa nele essa dor e procurar junto com ele busca caminhos alternativos para que ele possa evoluir no sentido do regresso ao mundo das dependências, no momento que ele pode depender do terapeuta como pessoa e que junto com o terapeuta podemos caminhar para uma percepção de mundo melhor.

 

O consultório, facilita a inclusão, já que se instala o início como um outro vínculo psicanalista-paciente que vai facilitar a tarefa da terapia facilitando a aliança terapêutica com o usuário e a codependência com familiares e outros relacionamentos.

  Qual o lugar do psicanalista na clínica com o paciente?  

Não entra na oferta de cura do uso das drogas, o profissional não dirige o paciente e não determina os processos decisórios da vida do sujeito. Olhar para o paciente e não para às drogas.  

Não é todo paciente que chega com desejo de seguir uma agenda e está presente para em todos os encontros, a família é essencial no processo de terapia, para que todos entendam como agir, sentir e fazer juntos o manejo do planejamento. Os pacientes chegam com “promessas” no momento da análise, mas existe uma oscilação. Muitos chegam no consultório com a fala “quero encontrar a minha vida no passado” será que essa vida no passado que desencadeou e o levou para a dependência química? O analista precisa ter uma escuta mais perceptível e fazer com que o paciente perceba que foi talvez aquela vida que levou ele para às drogas. 


O psicanalista não determina as escolhas dos pacientes

             

No entanto os psicanalista tem muito a oferecer, nós podemos oferecer algo que não está na superfície, podemos oferecer uma outra leitura do mundo que dá ao paciente uma chance e uma nova chance de começar de novo, os resultados se mostram mais duradouros , um dos grandes problemas do paciente adicto é o problema da recaída, melhora, inventa uma nova dificuldade, volta recorrer  a esses objetos aditivos seja eles quais forem , não adianta percorrer somente a superfície do problema, vai ter uma dor que vai ser maior e a pessoa vai ter que volta ao tratamentos . temos a terapia comportamental da terceira onda, toda conversa acaba sendo em torno da recaída.

 Recaída significa que a pessoa não tem mais a substância dentro de si , não precisa dela biologicamente e volta recorrer a ela porque a dor fundamental não foi tratada, a psicanálise trabalha mais com esse tipo de dor , não podemos as vezes enxugar gelo.

As pessoas podem se cuidar e voltar para si e conhecer os seus limites.

 

 Para concluir apresentei conhecimentos sobre o mal-estar compulsivo das toxicomanias, com o objetivo de compreender os motivos que levam o indivíduo ao caminho abusivo da dependência e fazer o uso abusivo de psicotrópicos, em relação aos hábitos que alteram o estado mental do sujeito. Assim como, olhar para o sujeito e não para o objeto droga, vai possibilitar informar a história no sentido singular que as drogas têm para o indivíduo, e como a psicanálise pode ocupar essa tarefa com olhar mais amoroso. 

A intoxicação é um modo de fugir ao mal-estar e usado como mecanismo de defesa para evitar angústia e os sofrimentos psíquicos, recusando a realidade externa e a interna, como função estruturante para o sujeito. 

A compulsão e suas dificuldades de ser, conviver, conhecer e fazer afetam diretamente e indiretamente a saúde psíquica do indivíduo e da sociedade.


Kátia Rumbelsperger

Pedagoga institucional e empresarial, Psicopedagoga clínica, insitucional e empresarial. Psicanalista, Terapeuta Familiar, Consteladora. Bacharel em Teologia

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É importante a bibliografia ser vasta, ter artigos científicos e livros, no mínimo. 

Pode-se inserir filmes e documentários também.



Fecundação Os primeiros registro da matriz de todos os sentimentos de rejeição ou amor é vivido pelo ser humano, tem sua primeira experiência na FECUNDAÇÃO Por isso é necessário que a gestação seja regada de sentimentos de amor e acolhimento. Esse registro será determinante para que a pessoa apresente em sua vida características e comportamentos para toda sua vida.

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