Narcisismo








Narcisismo - Sentimento emotivo de amor dirigido ao próprio individuo (homem ou mulher) . É um termo criado por Freud.

O Transtorno de Personalidade Narcisista (TPN) é o nome dado às pessoas que sofrem deste comportamento.

O Transtorno da Personalidade Narcisista (TPN) realmente é complexo pelo fato da pessoa dificilmente se reconhecer como narcisista.


Se bem que se trata de um sentimento até certo ponto natural, especialmente nas crianças, pode entretanto manifestar-se na idade adulta como uma irregularidade às vezes provocadas por conflitos, desajustes sexuais, decepções amorosas, etc. 

Segundo a Psicanálise, o Narcisismo leva a eleger-se a si próprio como objeto de amor, em vez de essa emoção ser dirigida a outra pessoa do sexo oposto.


A libido é dirigida anormalmente ao próprio eu.


O que é o EU?

É o conjunto de pensamentos, sentimentos e ações - tudo integrado - que faz com que o indivíduo tome conhecimento de si próprio.

Pode-se dizer que o eu (ou self) é a entidade mais complexa e importante de cada um de nós, como conjunto.

Sendo parte integrante da nossa personalidade, podemos "perceber" o eu como sendo o centro da nossa atenção, ou também como centro das nossas necessidade ou desejos, ou como centro de nossas emoções etc., além de ainda podermos fazer autoanalise: analisamos nosso próprio eu.

Aliás, a propriedade que o ser humano possui de ter consciência de si próprio é considerada um dos aspectos mais diferenciadores entre ele e os outros animais, fazendo-o mesmo um ser "superior".


Essa identidade de si próprio faz com que saibamos que somos a mesma pessoa.

O eu de cada indivíduo possui aspecto permanentes, como por exemplo: 
  • Fisionomia
  • Nome
  • Corpo
  • E outros.



Há também um constante desenvolvimento fazendo com que novos aspectos venham juntar-se à estrutura:

  • Crenças
  • Padrões de comportamento
  • Hábitos
  • Cultura
  • Riqueza
  • " status" social
  • Atividades profissionais
  • Carreira
  • Economia
  • Segredos familiares
  • Valores
  • Etc.

Como se pode concluir de imediato, o eu do indivíduo é "formado" , ou seja, não é inato.


Ao nascer, a criança é indiferenciada, não tem noção de seu próprio eu.

A medida que ela vai desenvolvendo, vai também começando a perceber e distinguir os objetos que a cercam, e as pessoas ( especialmente a mãe) que mais frequentemente estão em contato com ela

Mais algum tempo, a criança vai tomando conhecimento da sua própria existência, e então o seu eu vai começando a se estruturar.

É na infância que se forma a estrutura básica do eu, para outras fases da vida, e continuamente, se verificar um processo de transformação e de complexidade crescente nele. 

Em nossa CULTURA OCIDENTAL - nota-se ainda - os conceitos correntes de valores e comportamentos geralmente seguem a dualidade de "bom" e "mau" , de "certo" e "errado", de "superior" e  "inferior" .

Os pais  e/ou substituto, na educação das crianças, estão sempre revelando conscientemente ou não, essas diferenças, e tentando indicar os melhores caminhos para a formação do que seria o "eu ideal" , de fato, sendo o eu aquela percepção íntima de nós próprios, è natural que se procure fazer com que tenhamos ou queiramos ter esse conjunto de sentimentos, pensamentos, atividades, impulsos, julgamentos bem estruturados e orientados.

Deve-se atentar bem o conceito científico de eu como agente que tem consciência de si próprio e que dirige e controla seu comportamento não se confunde com o conceito de alma. Portanto, o conceito do eu, não se baseia na religião.

Não se devem confundir às noções do eu com as de "ego" de ",organismo" e nem de "personalidade".

O eu è apenas parte do total da personalidade, sem por outro lado, se confundir com o ego nem com organismo.

O  self, palavra da língua inglesa que também é usada para designar i " eu" - foi criada pelo psicólogo William James, que diz ser o eu a soma total de tudo que o indivíduo percebe de si próprio como seu:

  • Corpo
  • Nome 
  • Fisionomia 
  • Tendências suas propriedades materiais (desde um simples objetos m, casas, carros, etc.)
  • Família
  • Pessoas de suas relações
  • Trabalho 
  • Etc.

Segundo William James, o self è constituído de quatro elementos:

  • Social (de como o indivíduo é visto pelas demais pessoas)
  • Material ( seus bens materiais)
  • Espiritual ( suas disposições e faculdades psicológicas)
  • Ego puro ( a consciência do sentido pessoal de identificação)

Na psicologia moderna, o termo self tem dois significado, devendo-se notar todavia que não há concordância total dos psicólogos em aceitar estes significados:

1) self-como objeto, denominação dada em vista de designar a avaliação, as atitudes, a percepção e os sentimento que o indivíduo tem de si próprio, e portanto considerando-se a si próprio como objeto;

2) self-como-processo, denominação que alguns autores preferem substituir por ego, e que se refere aos processos psicológico que controlam o comportamento e o ajustamento do indivíduo , quer dizer, reúne processos ativos de pensar, de perceber, de lembrar e outros, sendo então o eu um agente.

Eu ideal - Noção que o individuo tem sobre o que ele gostaria de ser ou ter, de como ele gostaria de ser, do que fazer.

Resulta do desenvolvimento psicológico e é em geral influenciado por fatores sociais.

Em alguns indivíduos, é algo bem remoto, portanto de certa forma secundária na sua vida, enquanto para outros indivíduos é mais próximo, atuante e influente.

Comparando a realidade de si próprio com o eu ideal, o indivíduo é levado a ter motivações e emoções importantes.

Eu objetivo - Segundo Lundholm, é aquilo que as outras pessoas pensam do indivíduo, diferenciando-se portanto do eu subjetivo.  Esse comportamento de outras pessoas com referencia ao eu do indivíduo é muito importante para auto- identificação. 

De fato, atitudes contrárias, ou de desapego etc., podem influir muito, e negativamente, no eu do indivíduo, ao mesmo tempo que, de outra forma, enaltecimento, exaltações etc., podem contribuir positivamente para estrutura do eu.

Eu subjetivo - De acordo com H. Ludholm, o eu é formado de dois aspectos: o eu subjetivo e no eu objetivo.

O eu objetivo resume-se no que o indivíduo pensa de si próprio; é o conjunto de símbolos (fisionomia, palavras etc.) através dos quais o indivíduo pode tomar consciência de si próprio. 

Conforme o mesmo autor ressalta, a noção do eu subjetivo è variável, dependendo de fatores internos e externos, como conflitos com outras pessoas, o esforço necessário para realizar um trabalho.


Ego
 - Para Freud, o
Ego é o resultado de um processo repetido de transformação das tendências inconscientes mais superficiais, ao contato da realidade exterior, e graças à intervenção da percepção consciente. Mas esta instância da personalidade é, talvez,  a mais difícil de ser definida e caracterizada.

Quando refletimos sobre nós mesmos, sobre o nosso "eu", formamos uma noção que representa nossa individualidade, aquilo que faz com que sejamos uma pessoa bem determinada e bem distinta das outras pessoas. 

Segundo Freud, há na estrutura da personalidade conteúdos inconsciente facilmente acessíveis, que entram em relação com o mundo exterior.

Sabemos com efeito, que as necessidades, idéias e impulsos tentam continuamente se exteriorizar. Sabemos ainda que essas idéias podem se entrechocar com forças opostas do mundo exterior estabelecendo um conflito ou um acordo entre forças antagônicas.

Freud invoca, então, um processo consciente que vai desempenhar , de certo modo, o papel de informante e de agente de transmissão da maneira como se faz o encontro entre as tendências inconscientes e as forças externas. 

Em suma , pode-se considerar o EGO, nesta perspectiva,  como o resultado de um encontro. 

Ainda sobre este ângulo, o Ego aparece como essencialmente passivo. Com efeito, tomar consciência, registrar os resultados e os episódios de um choque entre duas forças, , não é uma função ativa. Ora, na estrutura da personalidade, o Ego é um elemento ativo,, que desempenha um papel capital na experiência. 

Essa função ativa consiste, segundo Nacht, em transformar esta tomada de consciência em uma consciência do ser e em um participação na atividade geral. 

O Ego é, por conseguinte, o ponto que marca a encruzilhada entre o inconsciente e o mundo exterior.

É uma espécie de sentinela, de guarda de barreira, que controla a comunicação entre esses dois mundos, mantidos constantemente sob sua tutela e observação.

Basicamente, o Ego é um mediador entre o exterior e o inconsciente. Ele assiste às lutas ferozes entre as tendências inconscientes e a realidade. Essa lutas afetam profundamente o indivíduo para o bem ou para o mal, e o Ego procura conciliar os dois adversários, tudo fazendo para encontrar uma solução que possa satisfazer, senão totalmente, pelo menos em parte aos elementos conflitantes. 

Uma das funções essenciais do Ego é, portanto, procurar o melhor compromisso, o melhor acordo possível entre o mundo exterior e as pulsões inconsciente.

O Ego é o juiz que procura evitar ao indivíduo choques traumatizantes entre grupos de forças antagônicas. 

-----------------------------------------------------------------------------------------------------
Você sabe conhecer um NARCISISTA?

Indivíduos com este traço de personalidade costuma dificultar o seu e o meu dia-a-dia, minuto a minuto, segundo a segundo...

Geralmente são pessoas que se forem recompensados e tolerados, dificilmente poderão ser contidos e se tornarão potenciais agressores. Um CEO narcisista pode gerar descontentamento em sua empresa e impossibilitar a retenção de talentos, por exemplo.

Já profissionais subordinados que têm o egoísmo presente na personalidade, além de gerar conflitos entre os pares da equipe, dificilmente alcançarão um cargo de alto nível. 



Descubra alguns comportamentos comuns de profissionais narcisistas. 


O Narciso


Você já ouviu falar sobre a história de Narciso? A mitologia grega diz que Narciso era muito vaidoso, arrogante e orgulhoso

A história conta que ao invés de Narciso se apaixonar pelas pessoas que o admiravam, ele ficou apaixonado por sua própria imagem, ao vê-la refletida num lago.

Nas organizações há muitos profissionais como o Narciso. São pessoas que se recusam a falar sobre qualquer coisa que não seja eles mesmos. Para eles, suas conquistas são surpreendentes e sempre se colocam no centro da história.

O que fazer nesta situação? Desligue-se da situação. Sabemos que não há como impedir o seu chefe ou o seu colega narcisista em exagerar sobre os seus feitos. A melhor solução para esta situação está no seu comportamento. Diminua as expectativas e comece a mudar a sua maneira de pensar sobre eles.

O usurpador

Pessoas com o perfil narcisista tendem a se colocar no centro das atenções. Ao trabalhar em um projeto com colegas com esta personalidade você corre o risco de perder o crédito por suas ideias.  A solução: Se você perceber que um colega está roubando suas ideias, você deve se abrir e convencê-lo de que isto é inaceitável. Além disso, documente absolutamente tudo sobre o seu trabalho: guarde e-mails, anotações, etc.

líder

  • São altamente manipuladores
  • Confiantes
  • Acreditam que são superiores a todos a sua volta
  • Tem atitudes imaturas
  • Não dá respiro ao companheiro(a)
  • É dramático
  • É passivo-agressivo na hora de comunicar
  • Costuma criar discussões sem sentido, ignorar a outra pessoa 
  • Manipula emoções por meio de atitudes que mudam o todo o momento..

No ambiente de trabalho, eles não medem esforços para conseguir o que querem.

 Pesquisas apontam que pessoas com esta personalidade tem maior probabilidade de chegar a um cargo de liderança, mesmo que eles sejam menos eficazes que os demais profissionais. 

O que fazer? Talvez seja preciso programar um novo emprego. Uma empresa que promove pessoas inflexíveis e sem empatia provavelmente não está de acordo com o seu ideal profissional.

Segundo a Psicóloga Silvia Malamud “As relações entre pais narcisistas e seus filhos acontecem num clima condicional, sob o pano de fundo da crítica, onde os filhos frequentemente sentem que nunca serão suficientemente bons perante o julgamento do que seria o ideal para esses pais. Permanecem, portanto, subjugados e reféns, com as vidas paralisadas à espera de um mínimo de aprovação ou uma migalha de afeto. A impressão é que tais filhos existem apenas para servir aos seus interesses e necessidades. ”PAIS NARCISISTA E A PROTEÇÃO DOS FILHOS
 
O narcisismo perverso é um transtorno de personalidade, denominado de TPN – Transtorno de Personalidade Narcisista, sendo uma patologia e pode ser equiparada à uma psicopatia.

O narcisismo, assim como os demais transtornos de personalidade, é identificado ao longo de um contínuo, ou seja, de “normal/benigno” (baixa intensidade) a “patológico/maligno” (alta intensidade). Quanto mais traços narcisistas, maior a proximidade do extremo patológico.

Pais narcisistas criticam e cobram muito os seus filhos, afirmam que amam suas proles, todavia, agem de forma a causar sofrimento.  Os filhos além de frustrados, crescem sem confiança, correndo riscos de desenvolver distúrbios e doenças. 

Diante desses sintomas estão ocultos emoções reprimidas, temperamento e qualidades de inferioridade. A constante necessidade de bajulação narcisista evidencia a sua dependência em relação aos outros, apesar de parecer o contrário.

Narciso foi um jovem que viu seu reflexo em um lago, apaixonou-se por sua própria imagem, como lemos acima no artigo. Assim, narcisismo é um amor excessivo, uma admiração desmedida por si mesmo. 


Pais narcisistas e a proteção dos filhos. 

Segundo a Psicóloga Silvia Malamud 

As relações entre pais narcisistas e seus filhos acontecem num clima condicional, sob o pano de fundo da crítica, onde os filhos frequentemente sentem que nunca serão suficientemente bons perante o julgamento do que seria o ideal para esses pais. Permanecem, portanto, subjugados e reféns, com as vidas paralisadas à espera de um mínimo de aprovação ou uma migalha de afeto. A impressão é que tais filhos existem apenas para servir aos seus interesses e necessidades.”

________________________________________________________________________

Pais narcisistas perversos não têm a menor capacidade empática ou afetiva, porque o Narcisista Perverso não tem empatia por qualquer ser humano.

Em suas manobras manipuladoras, genitores Narcisistas Perversos têm o objetivo de exercer cada vez mais poder sobre os filhos, e se estiverem divorciados do outro genitor, irão manipular os filhos e jogar uns contra os outros.

Nesse cenário de psicopatia, irmãos que convivem com pais narcisistas são envolvidos em uma guerra fria promovida pelo genitor Narcisista, o genitor estimula a todo momento o confronto entre os filhos. Nesse núcleo familiar não existe harmonia, amor e tranquilidade.

Os filhos, por sua vez, costumam ser inseguros sobre suas atitudes e sobre a validade de suas conquistas. Enquanto não despertam, permanecem atados à esses pais, na espera de que ao menos uma vez na vida tais momentos de aparente benevolência e amor se tornem reais.

Para proteger os filhos menores é necessário afastá-los do convívio do genitor narcisista perverso, o que não será uma tarefa fácil, levando em conta que este tipo de transtorno não costuma ser do conhecimento daqueles que irão decidir os processos de guarda e convivência.

Os profissionais da área jurídica, advogados, magistrados e promotores de Justiça precisam conhecer e promover reflexões sobre esta patologia, uma vez que ela é uma das responsáveis por abusos emocionais contra crianças e adolescentes, principalmente nos casos de autoalienação parental e alienação parental.

A reconstrução emocional de uma pessoa que teve uma mãe, um pai ou até mesmo os dois genitores narcisistas perversos, pode levar muito anos.

 É preciso que toda a sociedade tenha conhecimento dessa patologia para que as crianças de hoje não se tornem adultos doentes.
 
Autora: Ana Lúcia Ricarte, Advogada familiarista, Diretora da Associação Brasileira de Advogados em Mato Grosso.


A memória da mãe narcisista perversa é seletiva, ou seja, ela só se lembra do que lhe convém, mas, quando é para vitimizar-se ou para denegrir alguém, lembra-se de tudo em detalhes, colorindo, inclusive, histórias e cenários com encenações e verdades inventadas.


Sinais de que você foi educado por um(a) narcisista
  • em qualquer evento ou situação, indica a necessidade constante de ser o centro das atenções;
  • sentimento exagerado de auto importância, o que faz com que exija tratamento especial;
  • exploração de terceiros, especialmente dos filhos, para obter ganhos pessoais;
  • sinais de arrogância no modo de falar e fazer as coisas;
  • preferência explícita por determinado filho;
  • costume de fazer comparações entre pessoas, enaltecendo algumas para ferir outras;
  • manipulação e chantagem para conseguir o que quer, sem pensar nos desejos dos demais;
  • fixação por fantasias de poder e jogos que a coloquem em um espaço de superioridade.
  • variações súbitas de humor 
  • sempre desejam e tem necessidades de estar melhor que os filhos
  • não encorajam os filhos a crescerem para vida, não evitarem se sentirem inferiores.
  • Sempre que pode boicota a independência dos filhos
  • não elogia, só critica e aponta defeitos para sentirem-se melhores
  • usam os filhos para promover seus próprios interesses
  • são agressivos quando contrariados pelos filhos 
  • gostam de humilhar os filhos  na frente de outras pessoas
  • castiga e bate nos filhos quando são contrariados ou discordados 

Os filhos de pais narcisistas tendem a:
  • Sentem culpa, acreditam não serem bons o suficientes (os pais indicam que esses filhos nunca são bons)

  • Acreditam que responder às expectativas dos pais para serem admirados (mesmo que seja fazendo coisas que eles não querem ou até não suportam)

  • Se sentem inferiores, feios, inúteis e etc. Tem dificuldades de crescimento. Os filhos se boicotam diante de qualquer conquistas ( tem uma lealdade aos pais, sabem que os pais irão lhe tratar mal ao verem seu crescimento)

  • Tem relacionamentos tóxicos e abusivos com outras pessoas (foi o único tipo de relação que tiveram durante a vida).

  • Procuram alegrar os pais e sentem essa responsabilidade pelo humor e lazer. 

Mudanças repentina no modo como uma mãe e pai agem podem provocar danos a saúde física e mental dos filhos. 

Nos anos 70, o narcisismo se expressou por meio do Movimento Potencial Humano, que enfatizava a necessidade da auto realização.

Nos anos 80 e 90, o Movimento da Nova Era imitou o Movimento Potencial Humano

Shirley MacLaine pode ser considerada símbolo do movimento pois era cega de paixão por si mesma. De acordo com ela, a boa notícia é essa:

Sei que existo; portanto, eu sou.

Sei que a força divina existe; portanto, ela é.

 que sou parte dessa força, sou o que sou.

Parece uma paródia deliberada da revelação que Deus faz de si mesmo a Moises: "Eu sou o que sou" (Êxodo 3.14).

Assim, o Movimento da Nova Era nos convida a olhar para dentro de nós mesmos e nos explorar, pois a solução para os nossos problemas está em nosso interior. Não precisamos que um salvador surja em algum lugar e venha até nós; podemos ser o nosso próprio salvador. 

Infelizmente, uma parte desse ensinamento tem permeado a igreja, vidas, empresas, e muitas pessoas recomendando que devemos não somente amar a Deus e ao próximo, mas também a nós mesmos não como amor patológico. 

Todos sabemos que o amor é a maior virtude do mundo, porque Deus é amor. 

O cortesão espanhol do século 13, Raimundo Lúlio (missionário entre os mulçumanos no Norte da África) , escreveu  que "aquele que não ama, não vive".  Pois viver é amar, e sem amor a personalidade humana se desintegra. É por isso que todos procuram autênticos relacionamentos de amor. 

Diante do desafio do narcisismo, devemos ser uma comunidade de amor, empresa de amor, instituição de amor, família de amor, igrejas de amor etc.

Indivíduos educados por pais narcisistas têm diversas dificuldades de se enxergar de maneira realista. Será necessário e fundamental que desenvolva autoestima e confiança.

Você que está lendo esse artigo,  conhece pessoas que estão sofrendo por essa dificuldades parecidas, incentive a buscar ajuda com psicoterapeuta. 

A Constelação é uma excelente ferramenta para desconstruir e construir uma nova história. 

O narcisista não sabe da sua real percepção de que sofre e tenham o transtorno. São sofrimentos vivenciados na infância e/ou ausências de cuidados iniciais. 

Identificar esse sofrimento, vai precisar resinificar a vida e o tratamento ajuda muito. 

.

Dúvidas, fico à disposição.

Gratidão por estar aqui no blog lendo o artigo

Beijos no coração

Psicoterapeuta, Consultora, Consteladora e Psicopedagoga

Kátia Rumbelsperger. 


COMPARTILHE! CURTA! COMENTE!






























Fecundação Os primeiros registro da matriz de todos os sentimentos de rejeição ou amor é vivido pelo ser humano, tem sua primeira experiência na FECUNDAÇÃO Por isso é necessário que a gestação seja regada de sentimentos de amor e acolhimento. Esse registro será determinante para que a pessoa apresente em sua vida características e comportamentos para toda sua vida.

Comentários

Postagens mais visitadas