Aprendizagem Significativa
Para que conseguíssemos estruturar uma definição ao que, de fato, seja a disciplina Aprendizagem Significativa, fez-se necessário recorrer ao estudioso em psicologia da Educação David Paul Ausubel, um teórico que conceitua a disciplina como um processo de valorização dos conhecimentos prévios do aluno, para que este possa construir estruturas mentais apoiado por mapas conceituais que lhe facilitem descobrir e redescobrir novos conhecimentos, apresentando, assim, uma aprendizagem prazerosa e eficaz.
Pensar neste novo processo de ensino fez-se necessário a partir do momento em que educadores e estudiosos da área pedagógica começaram a questionar a formação acadêmica e moral dos alunos dentro de algumas de nossas instituições de ensino. Temos enfrentado uma realidade de apatia e conformismo que resulta na formação de alunos e educadores pouco reflexivos e questionadores.
No atual sistema educacional, os alunos têm sido tratados muitas vezes pelo corpo de servidores da escola, como simples receptores de informação, ignorando a contínua construção conjunta do conhecimento.
O aluno não se faz enquanto cidadão vive em um sistema sufocante e alienante que o reprime e não o prepara para a vida social e intelectual, requisitos tão ansiados pela sociedade e pela família, e que deveriam provir da educação.
Da mesma forma, a maioria dos educadores que faz parte da estrutura organizacional da escola (auxiliar de serviços gerais, merendeira, porteiro etc.), em alguns momentos não demonstra preocupação com a formação integral do aluno, não sendo exemplos a serem seguidos no que se refere a condutas morais e intelectuais no ambiente escolar.
A expressão “educador”, estaremos nos referindo a todos os envolvidos no ambiente escolar (faxineiros, merendeiras, porteiros, corpo administrativo e docentes.)
Veja o humor crítico da charge a seguir sobre o nosso sistema educacional.
O professor precisa deixar de pensar que o bom educador é aquele que apenas transmite conteúdos e pensar que ele é um facilitador da aprendizagem.
Desde muito tempo, a expressão ‘dar aulas’ é comum no meio professoral, se o professor não age dessa forma, o que o aluno fará, então?
O verdadeiro educador precisa aprender a combinar autoridade, respeito e afetividade, respeitar a individualidade de cada aluno, desenvolvendo o senso de responsabilidade.
Os servidores da escola não podem esquecer que o aluno é a peça principal nessa atividade.
Não podemos esquecer que, para o aluno realmente aprender, é necessário que ele se esforce, não receba nada pronto.
Hoje estamos participando de uma reconstrução da aprendizagem, num contexto de “mundo em construção” e, se o professor se limita a oferecer a resposta, impede a aprendizagem.
Todos os profissionais que trabalham na escola atuam na formação do aluno.
O ambiente escolar é um lugar privilegiado, no qual os educadores e alunos participam e interagem, mediando a construção do conhecimento.
Construiria uma escola cheia de jardins, parques, piscinas, quadras de esportes, laboratórios de informática, salas de inglês, de francês e espanhol, professores legais e simpáticos, aulas de arte, química, física, piano, violão, educação física, de dicionário, coisas desse tipo, sabe.
As minhas amigas, claro, com faculdade. Trataria meus alunos sempre bem, seria legal, ensinaria, organizaria mutirões para pintar a escola, ajeitar as mesas, as cadeiras, limpar a parede, o quadro, essas coisas. Também poderia fazer uma vaquinha para ajudar as crianças carentes e os adultos. Construiria um asilo para que não ficassem mendigos porque eles são seres humanos. Organizaria gincanas entre as turmas, faria piqueniques nas sextas-feiras para dar uma quebrada na rotina. Decoraria os murais, faria campanhas pela paz, justiça, etc. Um mundo melhor se faz com amor, confiança, força de vontade, alegria, e, principalmente, inteligência.
Sabe, também poderia fazer caminhadas e sem falar de ensinar bem, dar banhos de piscina, brincar na hora do recreio, fazer um lanche delicioso para as turmas do colégio. Faria tudo para o bem das crianças, pois elas serão os adultos de amanhã.
Por isso, quanto mais você ensinar, amar, educar e brincar, deixar que as crianças se divirtam, você estará fazendo um grande bem para a nação, pois o mundo, as crianças, os adolescentes, os adultos e os idosos precisam de amor, respeito, carinho, afeto e principalmente compreensão”.
(Aluna de 4º ano – Escola Pública do DF – 10 Anos.
Retirado - PSIC - Revista de Psicologia da Vetor Editora, v. 7, nº 1, p. 29- 38, Jan./Jun. 2006)
Um professor competente, comprometido com a aprendizagem significativa de seus alunos, é aquele que ensina os conhecimentos que eles usarão por toda a sua vida, que estimula a criatividade, que elogia e ajuda a descobrirem seus dons, e os encoraja a acreditar em seu potencial.
Observe o comportamento dos alunos e a fala do professor, durante a aula ministrada na figura abaixo.
Figura 2 - Tirinha de Nervo Corvo
Fonte: Blog EduQ - Educação é tudo
Freire (1996) escreve que o bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma ‘cantiga de ninar’. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas.
Sendo assim, é preciso destacar a necessidade de estudarmos e compreendermos o conceito de uma aprendizagem significativa, uma vez que a intenção desta é assegurar a você, aluno, um conhecimento real, prático e de muita aplicabilidade na vida tanto profissional quanto pessoal.
Referência:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia.1996. Disponível em: http://www.conteudoescola.com.br/site/content/view/132/31/1/2/>.
Este material foi baseado em: FRANÇA, Denise Mendes; SOUSA, Roberta Amaral de. Aprendizagem Significativa. Cuiabá: Universidade Federal do Mato Grosso/Rede e-Tec Brasil, 2015.
Seja falando de escola do presente ou falando de escola do futuro, na minha maneira de ver, a escola tem uma função que é específica dela que é ensinar e hoje, ensinar, significa ajudar os alunos a desenvolver as suas capacidades intelectuais, sua capacidade reflexiva em face da complexidade do mundo moderno, em da influência forte das mídias especialmente da televisão e em face de todo um conjunto de problemas sociais que estão afetando a juventude.
A escola precisa manter a sua característica de ensinar.
O bom professor é aquele professor que consegue organizar os seu conteúdos levando em conta as características dos alunos.
Os professores, hoje, não podem desconhecer que os alunos veem as escola como uma variedade muito grande de saberes que ele encontra fora da escola.
A escola, hoje, não detêm o monopólio do saber.
Então, uma escola do futuro é uma escola que ensina mas é uma escola em que os professores saibam muito bem organizar o conteúdo tendo em vista as características individuais, sociais, culturais, que os alunos trazem para a sala de aula.
Em uma escola do futuro que seja uma boa resposta a complexidade deste mundo contemporâneo, o bom professor precisa ter um domínio muito seguro dos conteúdos.
Ele precisa ter uma noção muito clara de como é que os alunos aprendem a pensar, a desenvolver suas capacidades intelectuais através dos conteúdos mas que ao fazer isso ele leve em conta os motivos dos alunos, as características individuais dos alunos, a relação que estes alunos têm com os saberes que ele ensina, o modo de vida que os alunos levam na suas cidade, no seu território, em seu grupo de referência e também, que sejam levados em conta, aquelas características sociais, culturais do contexto em que os alunos vivem.
(José Carlos Libâneo - Professor e Pesquisador).
- Empatia
- Interdependência
- Assertividade
- Interatividade
- Inteligência Emocional
- Trabalho lúdico
- Empreendedorismo
- Liderança Assertiva
- Espírito coletivo
- Ensinar saber SER,FAZER,CONHECER, CONVIVER, PENSAR, AGIR e SENTIR
- Afetividade
- Ser didático
- Renovar a mente
- Consciência plena
- Respeitabilidade
- Desenvolver as inteligências Etc
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Kátia Barbosa Rumbelsperger, Psicoeducadora
Contato: (21)96885-8565
Minha trajetória profissional é marcada por uma profunda dedicação à educação, psicoterapia e ao desenvolvimento humano. Sou mãe, casada e avó.
Sou formada em Pedagogia, com especialização nas séries iniciais e fundamentais, além de possuir um vasto conhecimento em administração. Minha paixão pela educação e pelo apoio ao desenvolvimento integral das pessoas me levou a diversas formações e atuações no campo da psicologia, psicanálise e terapias holísticas.
Minhas Formações
Pedagogia: Séries Iniciais, Fundamentos e Administração
Psicopedagogia: Clínica e Institucional
Psicanálise: Clínica
Constelação Sistêmica: Familiar e Organizacional
Psicoterapia: Holística e Sistêmica
Coaching: Treinador de Equipe
Terapia Familiar: Sistêmica e Holística
Bacharel em Educação Cristã
Analista Transacional
Especialista no Ensino de Jovens e Adultos (EJA)
Formadora de Formadores no EJA
Orientadora Vocacional: Foco na Gestalt Terapia
Especialista em Dependência Química
Mentoria, Consultoria e Mediação de Conflitos
Especialista em Traumas Intrauterinos, Ansiedade, Medo, Angústias, Depressão e Mágoas
Cursos e Treinamentos que Ensino
Pedagogia Empresarial
Psicopedagogia Clínica e Institucional
Psicanálise e Terapias Holísticas
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Terapia Familiar Sistêmica e Holística
Coaching e Desenvolvimento de Equipes
Orientação Vocacional e Educação para Jovens e Adultos
Intervenções em Dependência Química e Co-dependência
Gestão de Ansiedade, Medos e Traumas Intrauterinos
Formação de Formadores no EJA
Instituto Katia Rumbelsperger 360 Graus (IKR)
No Instituto Katia Rumbelsperger 360 Graus (IKR), utilizamos o Método DNA (Desenvolvimento Natural do Autoconhecimento), que tem como objetivo promover o crescimento pessoal e o autoconhecimento através de abordagens integradas e inovadoras. O IKR é uma referência em desenvolvimento humano e oferece uma variedade de programas e treinamentos focados em melhorar a qualidade de vida e o bem-estar emocional.
CNPJ: 14.032.217/0001-98
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