A metáfora da borboleta - A formação assim se transforma em sonho.



A metáfora da borboleta

 

Esses textos sensibilizam particularmente a nós, psicanalistas em formação, por estarmos vivenciando na nossa própria pele esse aprendizado e a experiência dessa transformação, construindo-nos como psicanalistas.

 

Nossa mente, nesse momento, voa em frações de segundos em busca de algo que dê conta do sentimento que deseja expressar e representar sua intenção nesse trabalho, percebendo que, para fazê-lo, as palavras muitas vezes são insuficientes.

 

Surge na mente a imagem de um ser de natureza delicada e misteriosa que, para chegar a sua bela forma atual, passou por um processo laborioso de transformação: a borboleta”.

 

A formação analítica se inicia muito antes de alguém se tornar candidato. 

Começa com um desejo lá no íntimo de quem almeja penetrar na sua própria alma e depois na dos outros, de uma forma infinitamente profunda. 

Nasce de uma necessidade vital de encontrar uma melhor saída para a sua existência, e a partir de sua própria dor compreende que seu semelhante também sofre, e deseja oferecer-lhe os benefícios que encontrou para si.

 


A formação assim se transforma em sonho. 


No início, uma idealização, uma sensação de inquietude para iniciar o curso. 


A alegria de receber o comunicado da sociedade para fazer as entrevistas, a tensão experimentada no período de avaliação, a explosão de alegria por ter conseguido e, enfim, a indicação de começar a análise didática.

 

Inicia-se a fase “lagarta” na vida do candidato à formação analítica, bichinho feio e desajeitado, devorador de folhas de livros, que diferentemente do animal que não desconfia do seu destino, tenta absorver com voracidade todo o conteúdo que lhe chega às mãos, com os olhos fitos no caminho que escolheu para si.

 

Recolhemos dos livros e dos seminários dados pelos psicanalistas mais experientes toda a teoria da técnica necessária para a formação analítica, nutrientes imprescindíveis para passar para a fase seguinte, conhecida como pulpa” ou “crisálida”.

 

Para se tornar borboleta, antes de tudo há de se aturar ser lagarta.

 

(Andreia de Almeida, 2010)

 

À medida que entramos em contato com o conhecimento teórico e técnica psicanalítica, a análise do candidato avança e funciona como um “casulo”. 

O divã funciona como a folha receptora para a mente do candidato e o analista como árvore mãe, frondosa e segura, oferecendo com generosidade os seus mais seguros braços – galhos, onde o candidato se fixará numa atitude de total entrega, condição necessária para que ocorram mudanças.

 


Esse conjunto forma o setting, “útero”, casulo, lugar destinado para o renascimento da mente.

 

Mais uma vez, diferente do animal que fica indefeso e entregue a sua própria sorte nesse período de enclausuramento, o candidato conta com a vigília do seu analista que sabiamente irá amparar, esperar e respeitar o tempo necessário de amadurecimento para que a transformação ocorra.

 

O analista utilizará todos os recursos teóricos que dispõe e, mais ainda, emprestará a sua própria mente em favor do analisando, tocará a sua alma com a sensibilidade de quem passou por esse mesmo processo, enfim, possibilitando o nascimento de outras “borboletas”.

Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.

 

(Rubem Alves, 2010)

 

O analisando por vontade própria, apesar das resistências, defesas utilizadas diante da dor sentida nesse processo, permite e aproveita as intervenções do seu analista com a persistência de quem quer atingir seu objetivo: “tornar-se um ser melhor”.

 

Após dois anos de estudo, análise pessoal e os primeiros trabalhos escritos, lhe é permitido a sua primeira supervisão oficial.

 

É o momento em que a borboleta rompe o “casulo” e começa o grande esforço para sair dele. Não é mais só Psicanalista, também não é analista. Não deixa os conhecimentos que aprendeu na faculdade, mas terá que transformá-los em outros, o que o possibilitará praticar a psicanálise.

 

É o momento em que o candidato, pela segunda vez, escolherá outro psicanalista, agora com outra função: a de conduzir, ensinar o ofício que pretende exercer.

 

O supervisor – borboleta adulta, madura – cumpre a sua missão, ofertando ao seu supervisionando o néctar que colheu durante a sua vida profissional, polenizando vários candidatos, para que no futuro estes se transformem também em borboletas e levem em suas asas a propagação da psicanálise.

 

Psicanálise SELVAGEM: a difícil travessia de candidato a psicanalista 31

 

Não é a beleza da borboleta que a faz voar e ser livre, e sim o esforço para conseguir sair do casulo…

(Edilene de Jesus Oliveira, 2010)

 

Com o rompimento do casulo, surge uma fenda estreita e apertada por onde sairá a borboleta, com seu corpo ainda mole e suas asas grudadas, molhadas, e que terá que fazer o esforço de esticá-las para secá-las ao sol e poder então voar.

 

É nessa etapa da formação que nós, candidatos, nos encontramos. Exercitando as nossas asas, a psicanálise, com nossos pacientes, ainda sem a segurança de quem já sabe voar, mas, suportando essa condição de “não saber” que é essencial para a aprendizagem.

 

Todo esse arcabouço terá como primordial o polimento da análise do candidato. É nesse lugar, com o seu analista, que acontece a formação de um futuro psicanalista.

 

A lagarta mostra sua transformação na própria pele virando uma borboleta. O candidato apresenta essa transformação na sua mente, assumindo melhores formas para seu viver.

 

Não é a beleza da borboleta que a faz voar e ser livre, e sim o esforço para conseguir sair do casulo…

(Edilene de Jesus Oliveira, 2010)

 

Com o rompimento do casulo, surge uma fenda estreita e apertada por onde sairá a borboleta, com seu corpo ainda mole e suas asas grudadas, molhadas, e que terá que fazer o esforço de esticá-las para secá-las ao sol e poder então voar.

 

Todo esse arcabouço terá como primordial o polimento da análise do cliente.

 

A lagarta mostra sua transformação na própria pele virando uma borboleta. O cliente apresenta essa transformação na sua mente, assumindo melhores formas para seu viver.

 

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Kátia Rumbelsperger

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Fecundação Os primeiros registro da matriz de todos os sentimentos de rejeição ou amor é vivido pelo ser humano, tem sua primeira experiência na FECUNDAÇÃO Por isso é necessário que a gestação seja regada de sentimentos de amor e acolhimento. Esse registro será determinante para que a pessoa apresente em sua vida características e comportamentos para toda sua vida.

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