Arthur Ramos traz orientações para os pais intitulados
respectivamente como As Constelações Familiares e Os dois Pólos da Criança Mimada
e da Criança Escorraçada destacando a importância de 💚“educar” as necessidades mais
básicas do bebê e da criança até desvendar as artimanhas inconscientes da criança
mimada.
Nesse sentido, adverte aos pais sobre o controle dos castigos e da relação com e
entre os filhos, a fim de evitar crianças problemáticas na escola e adultos neuróticos na
sociedade.
Assim destaca: “[...] o escolar problema é a resultante de vários fatores
desajustados de seu ambiente familiar e escolar é com a análise e o esclarecimento destes
fatores que reajustamos a situação”. (RAMOS, 1958: 388)
Nesse sentido, Ramos enfatiza a importância dos pais lidarem com os filhos,
sobretudo a mãe, pois esta “[...] é um grande condensador de energias psíquicas.
É um
“écram”, para onde a criança polariza o seu dinamismo instintivo e afetivo [...]”. (p.51).
Assim, o autor advoga a relevância da mãe para a formação psíquica do filho, tendo em
vista que uma mãe desorientada trará consequências desastrosas para o filho.
O intelectual
adverte aos pais a sua função:
Os pais devem, o mais precocemente possível, deixar a criança sozinha [...].
Acostumar a criança a ter o seu leito e o seu quarto, dormir e acordar na hora
certa, adotar atitudes corretas no sono, ter o quarto e o leito em condições
físicas as mais perfeitas possíveis (RAMOS, 1958:41).
O tempo de ecrã (TE) é definido como o tempo despendido em frente a qualquer tipo de
ecrã, nomeadamente televisão, telemóveis,
tablets, computador ou videojogos.
As fontes de media são anunciadas como ferramentas educacionais na infância, perspectiva amplamente adotada pelos pais hoje em dia.
Nos últimos anos, vários estudos têm sido realizados
com o intuito de avaliar potenciais riscos e benefícios
do TE na idade pediátrica.
Por um lado, sabe-se que os riscos associados à utilização dos media incluem efeitos negativos no sono, Rev Port Med Geral Fam 2019;
Influência das características
familiares no tempo de ecrã
em crianças até aos 18 meses
de idade.
Crianças com idade entre 0 e 18 meses, inscritas nas unidades referidas.
Métodos: Foi desenvolvido pelos autores um questionário sobre o TE das crianças e uma breve caracterização da família, de resposta voluntária e confidencial.
O tratamento estatístico dos dados foi realizado através do programa Statistical Package for
the Social Sciences – SPSS®.
Considerou-se existir significância estatística para valores de p<0,05.
Resultados:
Foram devolvidos 142 questionários preenchidos (taxa de resposta de 42,5%) e incluídos 137.
A mediana de idades foi de 12 meses e 50,4% eram do género masculino.
A média de idades do pai foi de 34 anos e a da mãe de 33.
Cerca de
83% das crianças pertencia a famílias nucleares e 31,4% ficava ao cuidado dos avós ou no infantário.
Das 137 crianças analisadas, 81% teve exposição e, destas, mais de metade teve o primeiro contato até aos seis meses de vida.
Não se verificou diferença na duração de TE durante a semana e o fim-de-semana (71,2% e 73% das crianças com exposição, respetivamente).
Verificou-se uma correlação estatisticamente significativa entre o TE e as variáveis «idade da criança» e «idade da mãe», sendo que crianças de mães com idade igual ou superior a 39 anos foram expostas a TE mais tardiamente.
Conclusão:
Este estudo demonstrou hábitos de TE inadequados face às recomendações atuais para a idade, resultados concordantes com estudos nacionais e internacionais.
A elaboração de estratégias de intervenção generalizadas, nomeadamente a
capacitação dos cuidadores acerca do TE adequado à idade da criança, deve ser
incentivada.
Sabe-se ainda que
os comportamentos sedentários praticados durante a
estudos originais na infância, incluindo o TE, parecem manter-se durante a
adolescência e idade adulta.
Por outro lado, apesar de o uso dos media poder ser
benéfico em determinadas faixas etárias pediátricas, a evidência de benefício do seu uso em crianças com
menos de dois anos de idade é limitada.
Dada a
imaturidade das suas capacidades simbólicas, de memória e de atenção, as crianças com idade inferior a
dois anos não conseguem transferir a informação bidimensional (2D) dos media para a realidade tridimensional (3D).
Em relação à televisão, sabe-se que estas
crianças prestam alguma atenção, mas têm uma menor
compreensão face a situações equivalentes na vida real,
não conseguindo compreender a maioria dos programas televisivos até cerca dos 30 meses de idade.
Neste sentido, a exploração prática e a interação social com
os cuidadores revelam-se mais eficazes para o desenvolvimento da cognição, linguagem, motricidade e capacidades socioemocionais.
Tendo em conta as conclusões dos estudos relativos
às consequências do TE na idade pediátrica, algumas
sociedades têm avançado com novas recomendações.
Na revisão de 2016 das recomendações da Academia
Americana de Pediatria, o TE, excluindo a vídeo chamada, é desaconselhado em crianças com idade inferior a 18 meses.
Entre os 18 e os 24 meses de idade, apesar de os media continuarem desaconselhados, os pais
que os pretendam introduzir devem fazê-lo apenas
através de programas/aplicações de alta qualidade,
acompanhando sempre as crianças no seu uso.
É ainda recomendada a não utilização de ecrãs durante as
refeições e uma hora antes de deitar.
Mais recentemente, a Sociedade Canadiana de Pediatria reforçou as
recomendações de evicção dos media em crianças com
menos de 24 meses de idade.
Apesar destas recomendações, vários estudos revelaram que o TE é superior ao recomendado.
Ao nível da
população portuguesa, um estudo de 2013 concluiu
que em 80,9% das crianças a televisão tinha sido introduzida na sua rotina antes dos dois anos de idade.
Considerando que a maior parte do TE ocorre em
casa, os pais encontram-se numa posição privilegiada de influência nestes hábitos.
Vários estudos avaliaram potenciais fatores determinantes do TE na idade
pediátrica, tendo sido encontradas algumas associações com o local de:
- residência (urbano versus rural),
- condição socioeconómica,
- estrutura familiar,
- escolaridade parental, nacionalidade parental,
- hábitos alimentares,
- presença de televisão no
quarto,
- frequência de infantário,
- idade da
criança,
- entre outros.
Dada a importância do cumprimento das recomendações atuais relativas ao TE na idade pediátrica e a escassez de estudos na população portuguesa, em particular nas crianças pequenas, os autores consideraram
relevante investigar os fatores associados à exposição
precoce a ecrãs.
Pretendeu-se
caracterizar as famílias quanto à sua estrutura, características demográficas e socioeconómicas, bem como
os hábitos de consumo de TE destas crianças, averiguando possíveis associações.
O que as crianças, adolescentes e jovens desejam encontrar nos seus pais e tutores:
- Oportunidades e inciativas
- Não desistem dantes dos obstáculos
- Aproveitar às oportunidades em equipe
- Reavaliar seus planos para superar os objetivos
- Aceitação dos desafios e aprender superá-los
- Capacidade de liderança em equipe
- Interdependência e autoconfiança
- Empatia
- Aprender lidar com os diferentes grupos
- Visão
- Planejamento
- Inteligência emocional
- Comunicação assertiva
- Comprometimento
- Aprender ser, sentir, agir, fazer, conhecer e conviver
- Resiliência
- Superação em equipe
- Paz que possa superar todos os dissentimentos.
- E outros
Bibliografia
http://www.scielo.mec.pt/pdf/rpmgf/v35n6/v35n6a03.pdf
Fecundação
Os primeiros registro da matriz de todos os sentimentos de rejeição ou amor é vivido pelo ser humano, tem sua primeira experiência na FECUNDAÇÃO
Por isso é necessário que a gestação seja regada de sentimentos de amor e acolhimento.
Esse registro será determinante para que a pessoa apresente em sua vida características e comportamentos para toda sua vida.
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Kátia Barbosa Rumbelsperger, Psicoeducadora
Contato: (21)96885-8565
Minha trajetória profissional é marcada por uma profunda dedicação à educação, psicoterapia e ao desenvolvimento humano. Sou mãe, casada e avó.
Sou formada em Pedagogia, com especialização nas séries iniciais e fundamentais, além de possuir um vasto conhecimento em administração. Minha paixão pela educação e pelo apoio ao desenvolvimento integral das pessoas me levou a diversas formações e atuações no campo da psicologia, psicanálise e terapias holísticas.
Minhas Formações
Pedagogia: Séries Iniciais, Fundamentos e Administração
Psicopedagogia: Clínica e Institucional
Psicanálise: Clínica
Constelação Sistêmica: Familiar e Organizacional
Psicoterapia: Holística e Sistêmica
Coaching: Treinador de Equipe
Terapia Familiar: Sistêmica e Holística
Bacharel em Educação Cristã
Analista Transacional
Especialista no Ensino de Jovens e Adultos (EJA)
Formadora de Formadores no EJA
Orientadora Vocacional: Foco na Gestalt Terapia
Especialista em Dependência Química
Mentoria, Consultoria e Mediação de Conflitos
Especialista em Traumas Intrauterinos, Ansiedade, Medo, Angústias, Depressão e Mágoas
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Intervenções em Dependência Química e Co-dependência
Gestão de Ansiedade, Medos e Traumas Intrauterinos
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Instituto Katia Rumbelsperger 360 Graus (IKR)
No Instituto Katia Rumbelsperger 360 Graus (IKR), utilizamos o Método DNA (Desenvolvimento Natural do Autoconhecimento), que tem como objetivo promover o crescimento pessoal e o autoconhecimento através de abordagens integradas e inovadoras. O IKR é uma referência em desenvolvimento humano e oferece uma variedade de programas e treinamentos focados em melhorar a qualidade de vida e o bem-estar emocional.
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