Transforme a Vida das Crianças e Adolescentes!
Olá, leitores! Sei que o conteúdo a seguir é um pouco extenso, mas garanto que vale cada minuto da sua atenção. Este artigo é uma reflexão profunda sobre o impacto da violência no desenvolvimento das crianças, desde o mundo intrauterino até a vida adulta, e como podemos agir para criar um futuro melhor
Desenvolvimento humano:
infância, adolescência
e vida adulta
Cada fase do desenvolvimento humano é um verdadeiro espetáculo da vida, um conto de crescimento e transformação que cada um de nós vivencia de maneira única.
*Infância:* Ah, a infância! É a fase da dependência, onde a ingenuidade e a curiosidade brilham mais do que o sol. É o momento em que nossos pequenos corações se abrem para o mundo, e cada descoberta é uma aventura mágica.
*Adolescência:* E então vem a adolescência, com toda a sua turbulência. É uma montanha-russa de emoções, onde buscamos nosso lugar no mundo e enfrentamos desafios que nos moldam. É aqui que a coragem e a resiliência começam a ganhar forma.
*Adultez:* Finalmente, chegamos à adultez, marcada pela estabilidade e pelo domínio de si e do mundo ao nosso redor. É o momento em que encontramos equilíbrio, onde nossos sonhos e aspirações tomam forma concreta.
Cada uma dessas fases é influenciada não apenas pelas mudanças biológicas, mas também pelos contextos sócio-históricos e culturais que nos rodeiam. E embora existam marcadores etários para essas etapas, é importante lembrar que cada pessoa segue seu próprio ritmo, sua própria jornada.
Vamos, juntos, celebrar cada fase do desenvolvimento, com ética, empatia e engajamento. Afinal, cada experiência é única e contribui para a grande tapeçaria da vida. E, acima de tudo, vamos continuar motivando uns aos outros a crescer e a florescer, independentemente da fase em que estamos. 🌟🌍
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O desenvolvimento humano se destaca como determinante na trajetória de
vida de cada um. Sendo assim, há necessidade de estarmos atentos aos fatores
que de certa forma influenciam no desenvolvimento dos indivíduos.
Entre eles
podemos citar dois que são de extrema importância no desenvolvimento dos
sujeitos: os hereditários e o meio ambiente.
Todo o ser humano, ao nascer, traz uma carga genética herdada de seus
pais biológicos, a qual possui importantes vínculos com o desenvolvimento
humano de cada indivíduo.
No entanto, tais heranças podem ou não serem
desenvolvidas de acordo com as intervenções do meio ambiente.
Conforme
Consolaro (2009) afirma,
[...] as características dos seres vivos são determinadas por unidades hereditárias chamadas genes. Esse conceito, por ser muito incisivo e fechado, acabou
por ser dogmaticamente utilizado. A transmissibilidade das características de
um ser para outras gerações não depende exclusivamente dos genes; devemos
considerar a célula como um todo – com o seu citoplasma, suas mitocôndrias
e o material genético que carrega em sua estrutura –, assim como o organismo
como um todo, e a complexidade do meio ambiente (2009, p.14).
De acordo com as palavras do autor a hereditariedade é importante para
o desenvolvimento dos seres humanos. 👉Porém, não é definitiva.
As questões
externas, relacionadas ao meio ambiente no qual cada indivíduo está inserido,
também, são fundamentais na trajetória de vida de cada um.
O meio ambiente é
um fator de extrema importância no desenvolvimento dos seres humanos, pois é
através das relações e interações dos sujeitos com o meio que esses se constituem.
[...] o desenvolvimento do ser humano está subordinado a dois grupos e fatores: os fatores da hereditariedade e adaptação biológica, dos quais depende a
evolução do sistema nervoso e dos mecanismos psíquicos elementares, e os
fatores de transmissão ou de interação sociais, que intervêm desde o berço e desempenham um papel de progressiva importância, durante todo o crescimento,
na constituição dos comportamentos e da vida mental (PIAGET, 1998, p. 17).
Em síntese, podemos definir o campo de desenvolvimento humano como
um estudo científico dedicado à compreensão dos processos de transformação
e estabilidade vinculados ao ciclo de vida das pessoas.
Este campo estuda os
marcos temporais do desenvolvimento, seus elementos positivos e negativos,
bem como a influência do momento de vida em que ocorrem eventos, como a gravidez e a maternidade, por exemplo.
A tarefa dos estudiosos e teóricos
deste campo de conhecimento é descrever, explicar, prever e intervir no desenvolvimento humano (PAPALIA; FELDMAN, 2013).
Nesse sentido, quanto mais estímulos forem oferecidos pelo meio ambiente,
maiores serão as condições de desenvolvimento e de aprendizagem dos seres
humanos.
As escolas psicológicas e os conceitos
do desenvolvimento
As primeiras escolas psicológicas surgiram no século XIX, tornando a psicologia uma ciência independente da filosofia, formulando seus próprios conceitos
e teorias sobre o desenvolvimento humano (GERRIG; ZIMBARDO, 2005).
Dentre as mais importantes podemos citar:
Estruturalismo: o estruturalismo foi a primeira escola psicológica,
que tinha como principal objetivo de estudo a consciência (mente).
Seus principais estudiosos foram Wilhelm Wundt e Edward Titchener
e os métodos de pesquisa utilizados tiveram destaque na observação, a
experimentação e a mediação. Dessa forma, faziam uso da introspecção
como método indicado para a realização dos estudos sobre a mente
humana (GERRIG; ZIMBARDO, 2005).
Funcionalismo: contrariando as ideias de estruturalismo, emerge o
funcionalismo, influenciado fortemente por Willian James.
De acordo
com Gerrig e Zimbardo (2005), a teoria funcionalista contrapõe-se a teoria estruturalista, pois procurava focar nos processos mentais de forma
sistemática, observando as reações funcionais dos comportamentos.
Behaviorismo: tornou-se a escola psicológica dominante da década de
1950, tendo como seu principal objetivo de estudo o comportamento.
O behaviorismo estuda as influências ambientais no comportamento
dos indivíduos.
Para os behavioristas o comportamento definia-se pelo
ambiente, ou seja, os fatores ambientais influenciavam diretamente na
conduta dos seres humanos.
Como principais teóricos do behaviorismo
podemos citar John Watson e Skinner.
Os behavioristas defendiam a
experiência no estudo do comportamento humano realizado através
dos estímulos oferecidos pelo ambiente e das respostas observadas
a partir dos comportamentos dos indivíduos estudados (GERRIG;
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ZIMBARDO, 2005)
Gestalt: o objeto da gestalt é a percepção, tendo como principais
teóricos Wolfgang Kohler, Kurt Koffa e Max Westheimer.
A prática da
psicologia da gestalt surgiu contra a prática de reduzir experiências
complexas a experiências simples, ou seja, acreditavam que as experiências deveriam ser representadas pela totalidade da percepção do
campo de observação.
Isso quer dizer o todo é maior do que a soma de
cada uma das partes (GERRIG; ZIMBARDO, 2005).
Para a gestalt a
mente percebe o mundo através de uma forma organizada sem divisões
dos elementos que o constituem.
Psicanálise: seu objeto de estudo é o inconsciente, e Sigmund Freud
é considerado seu principal teórico.
Freud desenvolveu a técnica da
psicanálise baseada na livre associação das ideias, na interpretação dos
sonhos e na análise dos atos falhos (GERRIG; ZIMBARDO, 2005).
Para
Freud a mente humana era formada por três elementos:
👉id (princípio do
prazer, dos instintos primitivos/inatos/inconscientes;
👉ego (princípio da
realidade, da parte racional da personalidade/consciente); e
👉(princípio das normas/regras criadas pela sociedade, que julgam as
ações conscientes dos indivíduos).
Cognitivismo: seu objeto de estudo são os processos cognitivos humanos,
como os pensamentos, a percepção, a memória, a atenção, os julgamentos
e as tomadas de decisão.
Um dos representantes desta vertente é Jean
Piaget e seus estudos sobre as etapas do desenvolvimento cognitivo.
As diferentes escolas de pensamento da psicologia contribuem para a
sistematização dos conhecimentos sobre o desenvolvimento humano, como
você verá na próxima seção
---
O desenvolvimento humano
A psicologia do desenvolvimento estuda e pesquisa os diferentes estágios da
maturação e desenvolvimento humano; analisa as mudanças e estabilidades que
ocorrem nos seres humanos desde o nascimento até a maturidade.
Essa área da
psicologia busca encontrar características universais dessas mudanças e permanências que contribuam para uma melhor compreensão dos seres humanos
O campo do desenvolvimento humano concentra-se no estudo científico dos
processos sistemáticos de mudança e estabilidade que ocorrem nas pessoas. Os
cientistas do desenvolvimento (ou desenvolvimentistas) – indivíduos empenhados no estudo profissional do desenvolvimento humano – observam os aspectos
em que as pessoas se transformam desde a concepção até a maturidade, bem
como as características que permanecem razoavelmente estáveis. Quais são
as características com mais chances de perdurar? Quais têm mais chances
de mudar, e por quê? Essas são algumas das perguntas que os cientistas do
desenvolvimento procuram responder. (PAPALIA; FELDMAN, 2013, p. 36).
No início de sua história, a psicologia do desenvolvimento dedicou-se ao
estudo da infância – período em que muitas mudanças são observáveis – e,
após algum tempo, passou a dedicar-se também ao estudo de outros períodos
do desenvolvimento humano.
Atualmente, é possível organizar o desenvolvi
mento humano em oito diferentes períodos (PAPALIA; FELDMAN, 2013):
Período pré-natal (da concepção ao nascimento);
Primeira infância (do nascimento aos 3 anos de idade);
n
Segunda infância (dos 3 aos 6 anos de idade);
n
Terceira infância (dos 6 aos 11 anos de idade);
Adolescência (até aos 20 anos de idade, aproximadamente);
Início da vida adulta (dos 20 aos 40 anos de idade);
n
Vida adulta intermediária (dos 40 aos 65 e anos de idade);
n
Vida adulta tardia (dos 65 em diante).
Esses períodos referidos não são inquestionáveis, portanto, é possível que
haja variações para diferentes indivíduos, diferentes culturas e diferentes sociedades.
Porém, ainda que um pouco arbitrárias, são faixas etárias aproximadas
em que é possível observar características comuns para melhor compreender
o desenvolvimento humano
A divisão do ciclo de vida em períodos é uma construção social: um conceito ou
prática que pode parecer natural e óbvio àqueles que o aceitam, mas na realidade
é uma invenção de uma determinada cultura ou sociedade. Não há nenhum momento objetivamente definível em que uma criança se torna adulta ou um jovem
torna-se velho. De fato, o próprio conceito de infância pode ser visto como uma
construção social. Ao contrário da relativa liberdade que têm as crianças hoje
[...], as crianças pequenas no período colonial eram tratadas até certo ponto como
pequenos adultos [...] (PAPALIA; FELDMAN, 2013, p. 38, grifo das autoras).
O desenvolvimento humano, para fins de estudo e pesquisa, pode ser organizado em três diferentes âmbitos:
🙌desenvolvimento físico,
🙌desenvolvimento
cognitivo e
🙌desenvolvimento psicossocial.
O 👉desenvolvimento físico engloba
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o crescimento do corpo humano, as capacidades sensoriais e as habilidades motoras.
O 👉desenvolvimento cognitivo é composto pelos processos de
aprendizagem, pela memória, pela linguagem e pelo raciocínio.
Por último, o 👉desenvolvimento psicossocial inclui as emoções, a personalidade e as relações sociais
(PAPALIA; FELDMAN, 2013).
Essa organização é bastante útil para fins de
estudo e pesquisa, como referido anteriormente, mas esses diferentes âmbitos
do desenvolvimento humano estão inter-relacionados e afetam uns aos outros.
---
O desenvolvimento humano na infância
Na primeira infância, período que vai do nascimento aos 3 anos de idade,
aproximadamente, pode-se destacar, em relação ao desenvolvimento físico,
que o crescimento do corpo e o desenvolvimento das habilidades motoras se
dão em um ritmo rápido e facilmente observável.
O cérebro das crianças, nesse
período, está sensível às influências do ambiente e se torna mais complexo em seu
desenvolvimento.
Em relação ao desenvolvimento cognitivo, pode-se destacar
que, desde as primeiras semanas de vida, as capacidades de aprendizagem e
de memória estão presentes, há um rápido desenvolvimento do uso e da com
preensão da linguagem (ainda que de forma incipiente) e, por volta do segundo
ano de vida, desenvolve-se a capacidade de usar símbolos e solucionar alguns
problemas simples.
Já em relação ao desenvolvimento psicossocial, é possível
observar a formação de vínculos afetivos com a família e outras pessoas, há um
aumento do interesse por outras crianças e há uma diminuição da dependência
dos adultos e o desenvolvimento de um pouco de autonomia.
(Figura 1)As habilidades motoras se aprimoram na primeira infância.
Fonte: https://www.istockphoto.com/
Na segunda infância, período que vai dos três aos seis anos de idade,
aproximadamente, pode-se destacar, em relação ao desenvolvimento físico,
que há uma constância no crescimento do corpo humano e um desenvolvimento significativo das habilidades motoras.
Em relação ao desenvolvimento
cognitivo, é possível observar avanços no uso da memória e da linguagem.
Já
em relação ao desenvolvimento psicossocial, a compreensão das emoções se
torna mais complexa, há um aumento da independência, a criança toma mais
iniciativas e tem mais autocontrole.
Nesse período, em geral, observa-se o
desenvolvimento da identidade de gênero (PAPALIA; FELDMAN, 2013).
A
família ainda é o centro da vida social, mas outras crianças se tornam cada
vez mais importantes na vida da criança.
Na terceira infância, período que vai dos seis aos onze anos de
idade, aproximadamente, observa-se, em relação ao desenvolvimento físico,
que o crescimento do corpo humano se torna mais lento se comparado aos
períodos anteriores, mas a força física aumenta.
Em relação ao desenvolvimento
cognitivo, o raciocínio lógico apresenta avanços que permitem à criança acessar
o ensino formal da escola.
Já em relação ao desenvolvimento psicossocial,
o autoconceito se torna mais complexo e afeta a autoestima das crianças, os
colegas e amigos assumem uma relevância cada vez maior e a regulação das
famílias sobre as crianças diminui, pois essas passam a regular-se mais.
A infância se divide em três períodos, que, por sua vez, estão organizados em três
diferentes âmbitos.
Você já é capaz de identificar quais são esses períodos e as principais
características de seus diferentes âmbitos?
Aqui está uma tabela que organiza os três períodos da infância, divididos em três âmbitos diferentes:
Período | Âmbito Físico | Âmbito Cognitivo | Âmbito Socioemocional |
---|
Primeira Infância | Desenvolvimento motor, crescimento rápido | Aquisição de habilidades básicas como linguagem | Formação de vínculo com cuidadores, início da socialização |
Segunda Infância | Aperfeiçoamento motor, maior coordenação | Desenvolvimento do pensamento lógico e concreto | Amizades iniciais, compreensão de regras sociais |
Terceira Infância | Puberdade inicial em alguns casos, estabilidade física | Desenvolvimento do pensamento abstrato | Fortalecimento de amizades, formação da identidade |
O desenvolvimento humano na adolescência
A adolescência pode ser circunscrita no período que vai desde os onze até os
vinte anos de idade, aproximadamente (PAPALIA; FELDMAN, 2013), mas
[...] a caracterização da adolescência não constitui tarefa muito fácil, porque
aos fatores biológicos específicos, atuantes na faixa etária, se somam as
determinantes socioculturais, advindas do ambiente onde o fenômeno da
33
adolescência ocorre [...]. (CAMPOS, 1987, p. 28).
Além dos fatores biológicos, então, o ambiente familiar, cultural e social
influencia o desenvolvimento humano na adolescência.
Assim como durante a infância, o desenvolvimento humano na adolescência
é acompanhado pelo crescimento do corpo humano.
Em relação ao desenvolvimento físico, destaca-se que as mudanças físicas são rápidas e intensas, e a
maturidade reprodutiva é o marco desse período.
É nesse período que ocorre
de forma mais acentuada o crescimento dos seios e dos órgãos genitais, além
do crescimento de pelos na face, nas axilas e no púbis.
Podem-se observar,
também, mudanças no tom de voz, no desenvolvimento do esqueleto e na
estatura.
Esse conjunto de ocorrências também pode ser denominado de
puberdade.
Todas essas mudanças podem acarretar algumas inseguranças no
período da adolescência: a perda do corpo e da identidade infantil faz com
que o adolescente, muitas vezes, não se reconheça mais no seu próprio corpo,
compare-se com os outros e questione sua identidade.
Em relação ao desenvolvimento cognitivo, pode-se destacar o aprimora
mento das capacidades de pensamento abstrato e raciocínio científico (PA
PALIA; FELDMAN, 2013).
O instrumento do pensamento do adolescente é a linguagem ou qualquer
outro sistema simbólico, como, por exemplo, a matemática. Nesta medida,
ele é capaz de formular hipóteses e, a partir delas, de chegar conclusões que independem da verdade fatual ou da observação (RAPPAPORT,
1981, p. 69).
Como afirma Rappaport, a partir do pensamento e da reflexão, o adolescente
submete o meio aos seus esquemas mentais.
Inicialmente, o adolescente pode
se incomodar com as contradições entre o que pensa e o meio em que vive,
mas, aos poucos, percebe que a função do pensamento e da reflexão não é
tão somente contradizer, mas também interpretar a experiência (Figura 2).
Figura 2. https://www.istockphoto.com/br/
A adolescência é uma fase marcada pela capacidade de interpretação das experiências.
Assim, o adolescente compreende a importância do pensamento e da reflexão
para a sua ação sobre o meio
Já em relação ao desenvolvimento psicossocial, esse período é marcado
pela busca de uma identidade, incluindo a identidade sexual (PAPALIA;
FELDMAN, 2013).
O grupo de amigos é uma importante expressão do meio
para o adolescente, influenciando seu vocabulário, modo de vestir e outros
aspectos do comportamento.
A identidade do adolescente se consolida e tem
relação com a identidade do grupo com o qual se relaciona ou ao qual pertence.
É importante destacar que os interesses dos adolescentes são diversos e mutáveis e uma maior estabilidade será observada quando chegar à vida adulta.
Para aprofundar o tema, recomenda-se a leitura de Neuropsicologia do desenvolvimento
(SALLES; HAASE; MALLOY-DINIZ, 2016), uma obra que reúne capítulos conceituais e sobre
aplicações da neuropsicologia à compreensão tanto do desenvolvimento típico quanto
dos transtornos do desenvolvimento do sistema nervoso na infância e na adolescência.
O desenvolvimento humano na vida adulta
O início da vida adulta se estende dos vinte aos quarenta anos de idade, aproximadamente.
Nesse período, o desenvolvimento físico alcança o ápice desse processo e, próximo ao final desse período, o desenvolvimento físico apresenta
um ligeiro declínio.
Em relação ao desenvolvimento cognitivo, é possível destacar que os pensamentos e julgamentos morais se tornam mais complexos
se comparados aos períodos anteriores.
Já em relação ao desenvolvimento
psicossocial, é nesse período que identidade e personalidade se tornam estáveis
(PAPALIA; FELDMAN, 2013).
Os indivíduos, em geral, tomam decisões sobre
relacionamentos e estilo de vida, como, por exemplo, casar-se e/ou ter filhos.
A vida adulta intermediária se estende do período que vai dos quarenta aos
sessenta e cinco anos de idade, aproximadamente.
Em relação ao desenvolvimento físico, pode ocorrer o início de uma lenta deterioração das habilidades
sensoriais, assim como do vigor e da força física, mas são grandes as diferenças
individuais.
É nesse período que, normalmente, as mulheres entram na
menopausa.
Em relação ao desenvolvimento cognitivo, as capacidades mentais
atingem o seu auge. Já em relação ao desenvolvimento psicossocial, pode
haver uma redução da vida social mais ativa e um sentimento de ausência em
relação aos amigos e familiares (PAPALIA; FELDMAN, 2013).
Por último, a vida adulta tardia se estende dos sessenta e cinco anos de idade
até o fim da vida.
Em relação ao desenvolvimento físico, pode ser observado
um declínio das capacidades físicas, assim como um tempo de reação mais
lento em relação aos estímulos e interações.
Em relação ao desenvolvimento
cognitivo, pode-se observar a deterioração da inteligência e da memória.
Já
em relação ao desenvolvimento psicossocial, a busca de significado para a
vida pode assumir uma grande importância (PAPALIA; FELDMAN, 2013).
Muitos pesquisadores têm se dedicado ao estudo da vida adulta, buscando
identificar padrões comuns a esse período da vida.
O Estudo de Desenvolvimento Adulto, realizado por pesquisa
dores de Harvard e liderado pelo psiquiatra Robert Waldinger,
é considerado um dos estudos mais longos já realizados sobre
a vida adulta.
Durante 75 anos, as vidas de 724 homens foram
acompanhadas. Quais lições foram extraídas?
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Do que é feita uma vida boa?
O que nos mantêm felizes e saudáveis ao longo da vida?
Se você pensa que é fama e dinheiro, você não está sozinho – mas de acordo com o psiquiatra Robert Waldinger, você está equivocado. Como diretor de um estudo de 75 anos sobre desenvolvimento de adultos, Waldinger tem acesso sem precedentes a dados sobre a verdadeira felicidade e satisfação. Nesta palestra, ele compartilha três importantes lições aprendidas com o estudo, assim como alguns conhecimentos práticos e antiquíssimos sobre como construir uma vida longa e plena.
A exploração e o conhecimento do próprio corpo, assim como o desenvolvimento da
sexualidade, são processos determinantes para o desenvolvimento humano, especialmente
na infância e na adolescência.
Assim sendo, para que as alunas e os alunos se desenvolvam
plenamente e de maneira saudável, é fundamental que a escola seja um espaço de acolhi
mento dessas questões.
A psicologia do desenvolvimento contribui para a compreensão
das transformações pelas quais alunas e alunos passam nesses períodos da vida.
Exercícios
Exercício 1: Definições Clássicas do Desenvolvimento Humano
Pergunta: Com base nas teorias de Consolato, Papalia, Feldman e Piaget, explique os efeitos dos aspectos biológicos e ambientais no desenvolvimento humano.
Resposta Esperada: Aspectos biológicos incluem genética e crescimento físico, enquanto aspectos ambientais englobam educação, cultura e interações sociais. Piaget enfatizou o desenvolvimento cognitivo por estágios, onde a criança constrói conhecimento através da interação com o ambiente.
Avaliação: 1 - 10, onde 1 indica compreensão mínima e 10 indica compreensão completa e articulada dos conceitos.
Exercício 2: Teorias do Desenvolvimento
Pergunta: Compare como o estruturalismo, funcionalismo, behaviorismo, gestalt e psicanálise explicam o desenvolvimento humano em suas diferentes dimensões.
Resposta Esperada:
Estruturalismo: Foca na estrutura da mente e nos elementos básicos da consciência.
Funcionalismo: Enfatiza o propósito das funções mentais e comportamentais na adaptação ao ambiente.
Behaviorismo: Estuda o comportamento observável e como ele é influenciado pelo ambiente.
Gestalt: Analisa como percebemos padrões e integramos partes em um todo.
Psicanálise: Explora o papel do inconsciente e das experiências infantis no desenvolvimento da personalidade.
Avaliação: 1 - 10, onde 1 indica compreensão mínima e 10 indica compreensão completa e articulada dos conceitos.
Exercício 3: Desenvolvimento ao Longo da Infância
Pergunta: Descreva as características principais do desenvolvimento durante a primeira, segunda e terceira infância.
Resposta Esperada:
Primeira Infância: Crescimento rápido, desenvolvimento motor, aquisição de habilidades básicas como linguagem.
Segunda Infância: Aperfeiçoamento motor, desenvolvimento do pensamento lógico e concreto.
Terceira Infância: Puberdade inicial, desenvolvimento do pensamento abstrato e fortalecimento de amizades.
Avaliação: 1 - 10, onde 1 indica compreensão mínima e 10 indica compreensão completa e articulada dos conceitos.
Exercício 4: Adolescência e Adultez
Pergunta: Identifique as características principais do desenvolvimento durante a adolescência e a vida adulta.
Resposta Esperada:
Adolescência: Turbulência emocional, busca por identidade, desenvolvimento da autonomia.
Vida Adulta: Estabilidade emocional, consolidação da identidade, domínio de si e do ambiente.
Avaliação: 1 - 10, onde 1 indica compreensão mínima e 10 indica compreensão completa e articulada dos conceitos.
Exercício 5: Diagnóstico de Comportamentos e Intervenções
Pergunta: Como a compreensão das diferentes fases do desenvolvimento humano permite que profissionais estabeleçam diagnósticos precisos e intervenções adequadas?
Resposta Esperada: A compreensão das fases permite identificar comportamentos normativos e desadaptativos, ajustar intervenções aos contextos clínicos, escolares ou organizacionais, e promover o desenvolvimento pleno do potencial humano em cada etapa da vida.
Avaliação: 1 - 10, onde 1 indica compreensão mínima e 10 indica compreensão completa e articulada dos conceitos.
Esses exercícios visam proporcionar uma análise profunda e prática dos conceitos do desenvolvimento humano, facilitando uma compreensão integrada e aplicável em contextos reais. Espero que sejam úteis! 🌟😊
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Criei um exercício que avalia de um a 10 esses conceitos de forma simples para os pais, educadores e psicoterapeutas possam aplicar em si e nos seus clientes.
Exercício de Autoavaliação e Reflexão
Este exercício foi criado para pais, educadores e psicoterapeutas aplicarem em si mesmos e em seus clientes.
Ele é simples, afetivo e motivacional, e utiliza uma escala de 1 a 10 para avaliar diversos conceitos de desenvolvimento humano.
Objetivo: Promover a auto-reflexão sobre o desenvolvimento humano e incentivar o crescimento pessoal e profissional.
Etapas do Exercício:
1. Identificação das Fases do Desenvolvimento
2. Entendimento das Teorias do Desenvolvimento
3. Aplicação das Abordagens Teóricas
Abordagens Diversas: Reflita sobre a aplicação de estruturalismo, funcionalismo, behaviorismo, gestalt e psicanálise.
4. Características do Desenvolvimento
5. Diagnóstico e Intervenção
Reflexão e Motivação:
Motivação para Crescimento: Após cada avaliação, escreva uma breve reflexão sobre como você pode melhorar em cada área. O que você pode fazer para aumentar sua compreensão e aplicar melhor esses conceitos?
Ação Positiva: Estabeleça uma ou duas ações práticas que você pode realizar para melhorar sua avaliação. Por exemplo, ler um livro sobre psicologia do desenvolvimento, participar de um workshop ou discutir casos com colegas.
Conclusão
Este exercício é uma ferramenta poderosa para promover o autoconhecimento e o crescimento contínuo. É uma oportunidade para refletir sobre suas habilidades, identificar áreas de melhoria e estabelecer metas claras para o desenvolvimento pessoal e profissional.
Lembre-se, o desenvolvimento humano é uma jornada, e cada passo é um avanço em direção ao pleno potencial.
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Exercício das Emoções para Crianças
Objetivo: Ajudar as crianças a identificar e expressar suas emoções de maneira divertida e simples.
Etapas do Exercício:
1. Identificação das Emoções com Desenhos
Material Necessário: Papel e lápis de cor ou canetinhas.
Instrução: Peça para a criança desenhar três rostos que mostram como ela se sente hoje. Pode ser um rosto feliz, triste, bravo ou qualquer outra emoção que esteja sentindo.
2. Compartilhando Emoções com Histórias
Instrução: Depois dos desenhos, peça para a criança contar uma pequena história sobre cada rosto.
Por exemplo, "Este rosto feliz é quando eu brinco com meus amigos" ou "Este rosto triste é quando sinto saudade do meu cachorro".
3. Ações para Mudar de Emoção
Instrução: Pergunte à criança o que ela faz para se sentir melhor quando está triste ou bravo. Peça para desenhar uma ação ou atividade que a ajude a se sentir feliz novamente, como abraçar um amigo, brincar de pega-pega ou ouvir música.
Conclusão
Este exercício simples e divertido ajuda as crianças a reconhecer e expressar suas emoções, promovendo a autoconsciência desde cedo.
É uma maneira lúdica de incentivar a comunicação emocional e fortalecer os laços afetivos com os adultos ao redor.
Espero que isso ajude! 🌟😊
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Referencias
CAMPOS, D. M. S. Psicologia da adolescência: normalidade e psicologia. 11. ed. Petró
polis: Vozes, 1987.
CONSOLARO, A. O gene e a epigenética: as características dentárias e maxilares
estão relacionadas com fatores ambientais ou os genes não comandam tudo ou o
determinismo genético acabou. Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial,
Maringá, v.14, n. 6, p. 14-18, nov./dez.2009.
GERRIG, R. J.; ZIMBRADO, P. G. A Psicologia da Vida. Artmed. 16. ed. Porto Alegre, 2005.
PAPALIA, D. E.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento humano. 12. ed. Porto Alegre: AMGH,
2013
PIAGET, J. Para onde vai à educação? Tradução de Ivete Braga. 14. ed. Rio de Janeiro:
José Olympio, 1998.
RAPPAPORT, C. R. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: EPU, 1981.
SALLES, J. F.; HAASE, V. G.; MALLOY-DINIZ, L. F. (Org.). Neuropsicologia do desenvolvimento:
infância e adolescência. Porto Alegre: Artmed, 2016. (Série Temas em Neuropsicologia).
Leitura recomendada
MOREIRA, L. M. A. Desenvolvimento e crescimento humano: da concepção à puberdade. In: MOREIRA, L. M. A. Algumas abordagens da educação sexual na deficiência
intelectual. 3. ed. Salvador: EDUFBA, 2011. p. 113-123
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Abraços,
Kátia Rumbelsperger
Fecundação:
Os primeiros registro da matriz de todos os sentimentos de rejeição ou amor é vivido pelo ser humano, tem sua primeira experiência na FECUNDAÇÃO
Por isso é necessário que a gestação seja regada de sentimentos de amor e acolhimento.
Esse registro será determinante para que a pessoa apresente em sua vida características e comportamentos para toda sua vida.
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Kátia Barbosa Rumbelsperger, Psicoeducadora
Contato: (21)96885-8565
Minha trajetória profissional é marcada por uma profunda dedicação à educação, psicoterapia e ao desenvolvimento humano. Sou mãe, casada e avó.
Sou formada em Pedagogia, com especialização nas séries iniciais e fundamentais, além de possuir um vasto conhecimento em administração. Minha paixão pela educação e pelo apoio ao desenvolvimento integral das pessoas me levou a diversas formações e atuações no campo da psicologia, psicanálise e terapias holísticas.
Minhas Formações
Pedagogia: Séries Iniciais, Fundamentos e Administração
Psicopedagogia: Clínica e Institucional
Psicanálise: Clínica
Constelação Sistêmica: Familiar e Organizacional
Psicoterapia: Holística e Sistêmica
Coaching: Treinador de Equipe
Terapia Familiar: Sistêmica e Holística
Bacharel em Educação Cristã
Analista Transacional
Especialista no Ensino de Jovens e Adultos (EJA)
Formadora de Formadores no EJA
Orientadora Vocacional: Foco na Gestalt Terapia
Especialista em Dependência Química
Mentoria, Consultoria e Mediação de Conflitos
Especialista em Traumas Intrauterinos, Ansiedade, Medo, Angústias, Depressão e Mágoas
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Coaching e Desenvolvimento de Equipes
Orientação Vocacional e Educação para Jovens e Adultos
Intervenções em Dependência Química e Co-dependência
Gestão de Ansiedade, Medos e Traumas Intrauterinos
Formação de Formadores no EJA
Instituto Katia Rumbelsperger 360 Graus (IKR)
No Instituto Katia Rumbelsperger 360 Graus (IKR), utilizamos o Método DNA (Desenvolvimento Natural do Autoconhecimento), que tem como objetivo promover o crescimento pessoal e o autoconhecimento através de abordagens integradas e inovadoras. O IKR é uma referência em desenvolvimento humano e oferece uma variedade de programas e treinamentos focados em melhorar a qualidade de vida e o bem-estar emocional.
CNPJ: 14.032.217/0001-98
Minhas Formações
Pedagogia: Séries Iniciais, Fundamentos e Administração
Psicopedagogia: Clínica e Institucional
Psicanálise: Clínica
Constelação Sistêmica: Familiar e Organizacional
Psicoterapia: Holística e Sistêmica
Coaching: Treinador de Equipe
Terapia Familiar: Sistêmica e Holística
Bacharel em Educação Cristã
Analista Transacional
Especialista no Ensino de Jovens e Adultos (EJA)
Formadora de Formadores no EJA
Orientadora Vocacional: Foco na Gestalt Terapia
Especialista em Dependência Química
Mentoria, Consultoria e Mediação de Conflitos
Especialista em Traumas Intrauterinos, Ansiedade, Medo, Angústias, Depressão e Mágoas
Cursos e Treinamentos que Ensino
Pedagogia Empresarial
Psicopedagogia Clínica e Institucional
Psicanálise e Terapias Holísticas
Constelação Sistêmica Familiar e Organizacional
Terapia Familiar Sistêmica e Holística
Coaching e Desenvolvimento de Equipes
Orientação Vocacional e Educação para Jovens e Adultos
Intervenções em Dependência Química e Co-dependência
Gestão de Ansiedade, Medos e Traumas Intrauterinos
Formação de Formadores no EJA
Instituto Katia Rumbelsperger 360 Graus (IKR)
No Instituto Katia Rumbelsperger 360 Graus (IKR), utilizamos o Método DNA (Desenvolvimento Natural do Autoconhecimento), que tem como objetivo promover o crescimento pessoal e o autoconhecimento através de abordagens integradas e inovadoras.