Inteligência


Inteligência

Inteligência. Do lat. intellectus, inter e  lec  =  escolher entre, ou intus e lec = escolher dentro, como preferem outros - é a faculdade que tem o espírito de pensar, conceber,  compreender.

Psicologia. O termo inteligência é ainda usado pelos psicólogos com considerável latitude de sentido.

·         Por vezes emprega-se como sinônimo de cognição (tal como a palavra "entendimento"), isto é, aplica-se a qualquer dos processos pelos quais se constrói o conhecimento;

  •         outras vezes é restringido aos processos conceptuais, como distintos dos processos de percepção sensível;
  •          e em alguns casos é usado no sentido ainda mais restrito da função de apreender relações, ou, até especiais formas de relação.

Os que se ocupam dos chamados "testes" de inteligência não têm curado muito a determinar com precisão o que seja a inteligência que tais testes se propõem determinar.

No uso comum e quotidiano, tende-se a sublinhar o caráter prático da inteligência, como consistindo na capacidade de empregar meios adequados para atingir os vários fins que se tem em vista.

Em um sentido restrito, a que convém ater-nos, a inteligência é a função de apreender conexões, incluindo neste último vocábulo as relações causais e as ideacionais, racionais ou lógicas, ou sejam relações de independência causal ou de interdependência ideacional, inteligível. (Nestes sentidos, todas as conexões são relações, mas nem todas as relações são conexões: e assim, por exemplo, as relações mais simples entre as coisas, como a sua semelhança ou dessemelhança, ou as meras relações no espaço e no tempo, como acima e abaixo, antes e depois, são conexões). 

Psiquiatria. No ponto de vista psiquiátrico, interessam sobretudo os atrasos congênitos ou precocemente adquiridos do desenvolvimento intelectual (Oligofrenia, Idiotia, Imbecilidade, Debilidade mental) e os estados de enfraquecimento das capacidades intelectuais, adquiridos em indivíduos até então normais, em virtude da instalação e desenvolvimento de um processo mórbido encéfalo (Demência).

Nas outras doenças mentais não há propriamente alterações da inteligência; assim, por exemplo, a paranoia e certas psicoses paranoides evolucionam com conservação perfeita dos dotes intelectuais. (1)

Inteligência. O que penetrado dentro das coisas, capta a sua intimidade ou essência. Daí o designar comumente tanto a ação de compreender como a mesma capacidade de o fazer. Presentemente, há muitos equívocos sobre estes termos:

  •  às vezes significa ser espiritual;
  •  outras como sinônimo de entendimento ou de intelecto;
  •  outras ainda para designar o conjunto das funções cognoscitivas induzindo as sensoriais;
  •  e isto sem falar nos inúmeros sentidos particulares nos diferentes pensadores.

Tudo isso levou ao desabafo de Spearman: "Nos sucessivos congressos com o objetivo de se definir a inteligência, discutem-se muitas teorias, ouvem-se brilhantes oradores, mas cada um expõe a sua própria opinião... irreconciliável com as demais." (2) 

Inteligência (intelligence). A capacidade, mais ou menos grande, de resolver um problema, em outras palavras, de compreender o complexo ou o novo. (3)

Intelectual (intellectuel). É aquele que vive do seu pensamento, ou para o seu pensamento. Não tem escolha, a não ser entre uma pequenez (pensar para viver) e uma ilusão (viver para pensar). Não existe ofício tolo, mas tampouco vaidade inteligente. (3)

Intelecção. Ação de entender; compreensão. (1)

Intelectismo. O mesmo que intelectualismo. (1)

Intelectivo. Que pertence ao intelecto, à inteligência. (1)

Intelecto. Faculdade de perceber, conceber, compreender; entendimento, inteligência. (1)

Intelecto. Devido à sua raiz etimológica (particípio de intelligere), este vocábulo foi usado durante muitos séculos, sobretudo dentro da Escolástica, para designar a capacidade e atividade cognitiva a que depois se chamou entendimento e inteligência. (2)

Intelectófobo. Inimigo da inteligência. (1)

Intelectual. Que pertence à inteligência, ao intelecto, que está no entendimento: faculdades intelectuais. (1)

Intelectualidade. Caráter do que é intelectual. (1)

Intelectualismo. 1. Doutrina filosófica segundo a qual tudo no Universo se pode reduzir a elementos intelectuais, incluindo o sentimento e a vontade, simples resultantes do jogo dos fenômenos intelectuais. 2. Abuso da preponderância dos intelectuais, das teorias da inteligência pura, das doutrinas rígidas e artificiais, em detrimento das realidades práticas. 

Filos.

ü  Aplica-se a designação de intelectualismo a toda tendência a acentuar a importância do pensamento propriamente dito em relação ao sentimento e à volição, ou até em relação à sensação e à intuição sensível;

ü  A toda doutrina segundo a qual tudo quanto existe é redutível, pelo menos em princípio, a elementos propriamente intelectuais;

ü  A ideias; ou ainda a toda concepção segundo a qual se reduz a elementos intelectuais uma classe de fatos considerados pela maioria dos pensadores como irredutíveis à inteligência.

Na segunda acepção, o intelectualismo pode ser entendido de duas maneiras diferentes, a saber:

1.º, a tese de que o ser é distinto da inteligência, mas podendo esta última dar dele uma tradução exata e completa;

2.º, a de que o ser é o pensamento (idealismo). A palavra opõe-se a "voluntarismo" e a "pragmatismo". 

O voluntarismo, com efeito, afirma a ininteligibilidade radical do mundo real, cuja essência seria falha de fundamento lógico, e estranha, pelo menos em parte, ao princípio de razão suficiente; sustenta ainda a independência, e até a primazia de fato, das funções afetivas em relação à inteligência; e crê, enfim, na superioridade da ação e do sentimento sobre o pensamento refletido.

  •   Na filosofia moral, o intelectualismo tende a identificar a virtude com o conhecimento, o mal com a ignorância;
  •   na teoria do conhecimento, liga mais importância à ideia do que à sensação ou intuição sensível;
  •   na ontologia, concebe que a última natureza da realidade é alguma espécie de inteligência, ou, pelo menos, considera o Universo como inteiramente inteligível;
  •   em estética, acentua a importância das ideias expressas ou sugeridas pelo objeto da contemplação estética;
  •   na esfera da religião, inclina-se a ligar importância suprema à doutrina ou à filosófica religiosa, à custa do sentimento religioso ou da intuição religiosa. (1) 

 

Inteligente

1. Que tem inteligência; que é capaz de conhecer, compreender, raciocinar: o homem é um ser inteligente

2. Que concebe, compreende, apreende com facilidade: criança pouco inteligente

3. Que denota inteligência: rosto, fisionomia, testa inteligente

4. Conhecedor, entendido; hábil. (1)

Inteligibilidade. Qualidade do que é inteligível. 

Filos. A intelecção supõe no objeto a possibilidade de ser apreendido, ou submetido às leis da inteligência. Esta propriedade constitui a inteligibilidade do ser. A insuficiência das razões de um fato torna este ininteligível. A inteligibilidade depende de condições objetivas (a cognoscibilidade do objeto) e de condições subjetivas (a agudeza intelectual do sujeito conhecente). (1) 

Intelligence ServiceHist. Famoso organismo de polícia secreta britânico que defende a segurança do Estado e controla as relações internacionais, perscrutando as subtilezas da diplomacia e as reações dos vários países. Esta polícia é antiquíssima na Inglaterra e mantém agentes em todos os pontos do Mundo, ainda os mais remotos. (1) 

Intelectiva (vida). Entendendo por vida a totalidade dos fenômenos manifestativos de um determinado nível de organização estrutural do ser, vida intelectiva (ou racional) designará o conjunto das operações propriamente racionais.

E como essas se podem considerar agrupadas em funções, a vida intelectiva integra todas as funções intelectivas, quer estas sejam de ordem cognoscitiva, tendencial ou afetiva.

Neste sentido, comum à tradição aristotélico-tomista, a vida intelectiva opõe-se tanto à vida vegetativa como à vida sensitiva, constituindo o plano mais elevado dos três a que se costuma aplicar o conceito analógico de vida, ou seja, aquele nível em que os atos das faculdades são dotadas de mais perfeita imanência.

Mas num sentido mais restrito, vida intelectiva ou intelectual significa, nalguns pensadores, o conjunto dos fenômenos representativos ou cognitivos, sobretudo os originados na faculdade intelectiva ou intelecto.

O primeiro sentido parece-nos mais válido, por isso o analisaremos a seguir.

1) Fenomenologia da vida intelectiva - As operações intencionais que formam a vida intelectiva podem agrupar-se em três ordens: cognoscitiva, apetitiva e afetiva.

a) Na ordem cognoscitiva é possível distinguir ainda outros tantos gêneros de funções: as de "aquisição", com seus atos particulares, tais como formação do conceito universal, percepção intelectual das diversas relações, percepção reflexa das próprias atividades psíquicas e do próprio Eu, formação dos juízos...as de "representação" ou reprodutivas, tais como a memória e a reminiscência, com  seus atos respectivos; as de "invenção" ou produtivas, como a imaginação criadora enquanto implica a intelecção e o raciocínio. 

Deste modo, as principais operações cognoscitivas da vida racional são:  

  • intelecção, 
  • ideias, 
  • conceito, 
  • comparação, 
  • juízo, 
  • raciocínio, 
  • pensamento, 
  • intuição, 
  • apreensão,
  • inspiração.

b) Na ordem apetitiva ou tendencial encontramos a vontade, com os seus atos ou volições, irredutíveis tanto ao conhecimento como ao sentimento.

c) Finalmente, na ordem afetiva, temos as manifestações espirituais da dor, prazer, alegria e tristeza. Todo esse conjunto de fenômenos conscientes superiores constituem a chamada vida intelectiva. 


2) Natureza da vida intelectiva - A vida intelectiva exige no homem uma alma que seja substancial, idêntica consigo mesma, permanente sob as diversas operações psíquicas, simples e espiritual. 

Numa palavra, toda a vida intelectiva constituída pelo princípio vital intelectivo com suas faculdades e respectivas operações, tem na imaterialidade, a propriedade essencial da sua natureza.

3) Graus da vida intelectiva - Dado que uma alma ou princípio vital superior, segundo a doutrina aristotélico-tomista, contém formal e eminentemente a perfeição das almas inferiores, quando as suas manifestações se encontram no mesmo ser vivo, a alma intelectiva do homem contém a perfeição da vida vegetativa e sensitiva. 

Daí que pela vida intelectiva tem o homem um parentesco com todo o universo, e, portanto, a possibilidade de descobrir tudo na sua íntima essência sem violentar, partindo de si mesmo. 

S. Tomás menciona os vários graus da vida intelectiva

  • vida intelectiva humana (que ocupa o nível inferior), 
  • a angélica e a divina (a mais perfeita de todas), relacionadas entre si tanto pela analogia do conceito como pela participação do grau superior que se dá em todos os outros. 

E também neste sentido o homem se encontra colocado no centro da criação. (2)

Inteligência. (do lat. intellectus, de inter lec, de escolher entre, ou de intus lec, de escolher dentro). 

A inteligência é a função intelectiva, a que realiza as operações intelectuais, que são as cognoscitivas da vida racional, que constituem 

  • as apreensões, 
  • a intelecção, 
  • a compreensão, 
  • a captação da espécie, 
  • a ideia, os conceitos, 
  • as comparações, 
  • o juízo, 
  • o raciocínio, 
  • a cogitação, 
  • a inspiração etc.

É mister distinguir, na inteligência, uma função ativa e uma passiva, pois ela realiza operações abstrativas de gradação heterogênea, e imprime, em representações, imagens e esquemas (papel passivo), os conteúdos obtidos através dessas operações, sobre os quais posteriormente opera. (4)

(1) GRANDE ENCICLOPÉDIA PORTUGUESA E BRASILEIRA. Lisboa/Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia, [s.d. p.].

(2) LOGOS – ENCICLOPÉDIA LUSO-BRASILEIRA DE FILOSOFIA. Rio de Janeiro: Verbo, 1990.

(3) COMTE-SPONVILLEAndré. Dicionário Filosófico. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 

(4) SANTOS, M. F. dos. Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais. 3. ed. São Paulo: Matese, 1965.

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https://sites.google.com/view/sbgdicionariodefilosofia/p%C3%A1gina-inicial?authuser=0



Exercício: Desenvolvimento da Inteligência Emocional através da Epigenética, Filosofia e Comunicação

 

Objetivo:

Desenvolver a inteligência emocional, explorando a conexão entre epigenética, filosofia e comunicação para promover o autoconhecimento, o equilíbrio emocional e a melhoria das relações interpessoais.

Parte 1: Reflexão Filosófica

1. Metáfora: "A árvore da vida"

   - Imagine que sua vida é uma árvore. As raízes representam suas origens e sua herança genética, o tronco representa suas experiências e a copa da árvore representa suas emoções, pensamentos e comportamentos.

   - Pergunta para reflexão: Quais são as raízes mais profundas que sustentam a sua árvore da vida? Como elas influenciam seu crescimento e desenvolvimento emocional?

 

2. Citação para reflexão: Sócrates disse: "Conhece-te a ti mesmo."

   - Pergunta para reflexão: Como o autoconhecimento pode ajudar a compreender e transformar suas emoções?

 

Parte 2: Compreensão da Epigenética

1. Conceito: A epigenética estuda como os fatores ambientais e comportamentais podem influenciar a expressão dos genes sem alterar a sequência do DNA.

   - Pergunta para reflexão: Que hábitos ou ambientes podem estar influenciando suas emoções de forma positiva ou negativa? Identifique pelo menos dois exemplos de cada.

 

2. Atividade prática: Crie um "Mapa Epigenético Pessoal"

   - Desenhe um mapa mental que conecte suas experiências de vida, hábitos e ambientes aos seus estados emocionais. Identifique áreas onde você pode fazer mudanças para melhorar sua inteligência emocional.

 

Parte 3: Comunicação Assertiva e Empática

1. Conceito: A comunicação assertiva é a capacidade de expressar seus sentimentos, pensamentos e necessidades de maneira clara e respeitosa. A comunicação empática envolve entender e respeitar os sentimentos dos outros.

   - Pergunta para reflexão: Como você pode usar a comunicação assertiva e empática para melhorar suas relações interpessoais?

 

2. Atividade prática: Diálogo Consciente

   - Em pares, pratique a comunicação assertiva e empática. 

Um dos participantes deve expressar uma emoção ou necessidade de maneira clara e respeitosa, enquanto o outro pratica a escuta ativa e empática. Após a atividade, discutam como essa prática pode ser aplicada em situações reais do dia a dia.

 

Parte 4: Autoavaliação e Plano de Ação

1. Autoavaliação: Responda às seguintes perguntas:

   - Quais são suas principais forças em termos de inteligência emocional?

   - Quais áreas você sente que precisa melhorar?

   - Como seus conhecimentos sobre epigenética, filosofia e comunicação podem ajudar nesse processo?

 

2. Plano de Ação:

   - Defina três ações concretas que você pode implementar nas próximas semanas para desenvolver sua inteligência emocional, baseando-se nos insights obtidos neste exercício.

   - Exemplos de ações:

     - Praticar a meditação diária para aumentar o autoconhecimento.

     - Implementar hábitos saudáveis que possam influenciar positivamente suas emoções (ex.: exercícios físicos, alimentação balanceada).

     - Melhorar suas habilidades de comunicação assertiva e empática em suas interações diárias.

 

Conclusão:

Este exercício visa integrar conceitos de epigenética, filosofia e comunicação para proporcionar uma abordagem holística ao desenvolvimento da inteligência emocional. Ao refletir, compreender e aplicar esses conhecimentos, você estará mais preparado para enfrentar os desafios emocionais e melhorar suas relações interpessoais.


Planilha de Desenvolvimento da Inteligência Emocional


Inteligência Emocional

Definição

Como Aplicar no Dia a Dia

Autoconhecimento

Capacidade de reconhecer e entender suas próprias emoções

- Pratique a meditação e o mindfulness

Mantenha um diário emocional

Reflita sobre suas reações e comportamentos em diversas situações

Autocontrole

Habilidade de gerenciar e regular suas emoções de forma eficaz

- Respire profundamente antes de reagir

Desenvolva técnicas de relaxamento

Pratique a paciência e a calma em situações estressantes

Automotivação

Capacidade de se motivar e persistir diante dos desafios

- Estabeleça metas pessoais claras

Visualize seus objetivos e mantenha-se focado

Recompense-se pelas conquistas, mesmo as pequenas

Empatia

Habilidade de entender e se conectar com as emoções dos outros

- Pratique a escuta ativa

Demonstre interesse genuíno pelos sentimentos alheios

Coloque-se no lugar do outro e considere suas perspectivas

Habilidades Sociais

Capacidade de interagir e se comunicar efetivamente com os outros

- Desenvolva habilidades de comunicação assertiva

Trabalhe em equipe e colabore com os outros

Resolva conflitos de maneira construtiva

Autoconfiança

Sentimento de confiança em suas capacidades e julgamento

- Reconheça suas realizações e pontos fortes

Encare desafios como oportunidades de crescimento

Evite comparações negativas com os outros

Adaptabilidade

Capacidade de se ajustar a novas situações e lidar com mudanças

- Seja aberto a novas experiências

Desenvolva uma mentalidade flexível

Aprenda com os erros e fracassos, vendo-os como oportunidades de aprendizagem

Otimismo

Tendência a ver o lado positivo das situações e esperar o melhor

- Pratique a gratidão diária

Cerque-se de pessoas positivas

Enfrente desafios com uma atitude positiva e proativa

Gestão de Relacionamentos

Habilidade de construir e manter relacionamentos saudáveis e produtivos

- Cultive relacionamentos baseados em respeito e confiança

Pratique a comunicação clara e honesta

Ofereça e peça feedback construtivo

Consciência Social

Sensibilidade ao ambiente social e às dinâmicas interpessoais

- Observe e entenda os sentimentos e comportamentos dos outros

Participe ativamente de atividades comunitárias

Contribua para um ambiente social positivo

Resiliência

Capacidade de se recuperar rapidamente de dificuldades e adversidades

- Desenvolva uma mentalidade positiva e de crescimento

Busque apoio em momentos difíceis

Pratique a autocompaixão e o cuidado pessoal

Gestão do Estresse

Habilidade de lidar com o estresse de forma saudável e produtiva

- Identifique os gatilhos de estresse e gerencie-os proativamente

Estabeleça um equilíbrio entre vida pessoal e profissional

Pratique atividades relaxantes e de autocuidado





































































































































































Como Utilizar a Planilha:
  1. Identifique áreas a melhorar: Revise cada item na planilha e identifique quais aspectos da inteligência emocional você deseja desenvolver.
  2. Estabeleça um plano de ação: Para cada área identificada, selecione uma ou duas estratégias de "Como Aplicar no Dia a Dia" e crie um plano de ação semanal.
  3. Monitore seu progresso: Mantenha um registro de suas práticas diárias e reflexões sobre os avanços. Revise e ajuste seu plano conforme necessário.
  4. Reflita e celebre: Periodicamente, reflita sobre seu progresso e celebre suas conquistas no desenvolvimento da inteligência emocional.

Esta planilha serve como uma ferramenta prática para integrar a inteligência emocional em sua rotina diária, promovendo um crescimento contínuo e sustentável.



A inteligência emocional e os ensinamentos da Bíblia podem se complementar de várias maneiras, oferecendo uma base sólida para o desenvolvimento pessoal e espiritual. 

A Bíblia, através de suas escrituras, fornece princípios e valores que podem ajudar a cultivar a inteligência emocional.

Exercício: Desenvolvimento da Inteligência Emocional Baseado em Ensinamentos Bíblicos

Objetivo:

Utilizar os princípios bíblicos para desenvolver a inteligência emocional, promovendo o autoconhecimento, o autocontrole, a empatia e habilidades sociais, alinhados aos ensinamentos cristãos.

Instruções:

Este exercício é dividido em quatro partes: Reflexão, Leitura Bíblica, Aplicação Prática e Autoavaliação. Reserve um tempo tranquilo para completar cada parte, preferencialmente em um ambiente sem distrações.

Parte 1: Reflexão

  1. Autoconhecimento:

    • Versículo: "Examina-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos." (Salmos 139:23)
    • Reflexão: Como você pode usar a oração e a meditação nas Escrituras para conhecer melhor suas próprias emoções e pensamentos?
  2. Autocontrole:

    • Versículo: "Melhor é o homem paciente do que o guerreiro, mais vale controlar o seu espírito do que conquistar uma cidade." (Provérbios 16:32)
    • Reflexão: Quais são as áreas da sua vida onde você precisa exercer mais autocontrole? Como a oração e a confiança em Deus podem ajudar nesse processo?

Parte 2: Leitura Bíblica

  1. Empatia:

    • Versículo: "Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros." (Romanos 12:10)
    • Leitura: Leia e medite sobre Romanos 12. Como este capítulo pode inspirar você a ser mais empático e compassivo com os outros?
  2. Habilidades Sociais:

    • Versículo: "Portanto, cada um de vós deve agradar ao seu próximo para o bem dele, a fim de edificá-lo." (Romanos 15:2)
    • Leitura: Leia e medite sobre Romanos 15. Como você pode aplicar esses ensinamentos para melhorar suas interações e relações sociais?

Parte 3: Aplicação Prática

  1. Prática do Autoconhecimento:

    • Atividade: Reserve um tempo diariamente para a oração e meditação nas Escrituras. Escreva em um diário sobre suas emoções e pensamentos, pedindo a orientação de Deus para entender melhor a si mesmo.
  2. Exercício de Autocontrole:

    • Atividade: Identifique situações que testam seu autocontrole. Ore pedindo sabedoria e paciência antes de enfrentar essas situações. Pratique técnicas de respiração profunda e lembre-se dos versículos bíblicos sobre paciência e controle do espírito.
  3. Empatia em Ação:

    • Atividade: Escolha uma pessoa em sua vida para demonstrar empatia de maneira intencional esta semana. Pode ser ouvindo atentamente, oferecendo ajuda ou simplesmente mostrando compaixão e compreensão. Refira-se ao versículo de Romanos 12:10 como guia.
  4. Habilidades Sociais:

    • Atividade: Pratique a comunicação assertiva baseada no amor fraternal. Em suas interações, busque edificar os outros com suas palavras e ações, conforme instruído em Romanos 15:2. Avalie como essa abordagem impacta suas relações.

Parte 4: Autoavaliação

  1. Reflexão Pessoal:

    • Pergunta: Como a prática dos princípios bíblicos ajudou a melhorar seu autoconhecimento e autocontrole nesta semana?
    • Resposta: ___________________________________________________
  2. Empatia e Habilidades Sociais:

    • Pergunta: Que mudanças você percebeu em suas relações ao aplicar empatia e habilidades sociais baseadas nos ensinamentos bíblicos?
    • Resposta: ___________________________________________________
  3. Plano de Ação Futuro:

    • Pergunta: Quais passos adicionais você pode tomar para continuar desenvolvendo sua inteligência emocional alinhada aos princípios bíblicos?
    • Resposta: ___________________________________________________

Exemplo de Plano de Ação

Autoconhecimento:

  • Versículo: "Examina-me, ó Deus, e conhece o meu coração." (Salmos 139:23)
  • Ação: Dedicar 10 minutos todas as manhãs para oração e meditação, escrevendo no diário sobre sentimentos e pensamentos.

Autocontrole:

  • Versículo: "Melhor é o homem paciente do que o guerreiro." (Provérbios 16:32)
  • Ação: Praticar respiração profunda em situações estressantes, lembrando do versículo para manter a calma.

Empatia:

  • Versículo: "Amai-vos cordialmente uns aos outros." (Romanos 12:10)
  • Ação: Demonstrar empatia ouvindo ativamente um amigo ou colega.

Habilidades Sociais:

  • Versículo: "Cada um de vós deve agradar ao seu próximo para o bem dele." (Romanos 15:2)
  • Ação: Edificar os outros com palavras positivas e construtivas durante interações diárias.

Este exercício ajudará a integrar os ensinamentos bíblicos no desenvolvimento da inteligência emocional, promovendo um crescimento pessoal e espiritual equilibrado.


Daniel Goleman reconhece o “caos” gerado pelo excesso de informações, mas, segundo ele, trata-se de um processo inevitável.

Assim, se não dá pra fugir, o jeito é aprender a lidar com a realidade, adaptando-se ao ritmo do mundo atual e sobrevivendo a ele. 

Muitas pessoas buscam mais que sobrevivência. Elas querem se destacar, lutam pelo crescimento pessoal e profissional, pela carreira e pelo sucesso. 

Para esse público, Daniel Goleman recomenda não reduzir os pensamentos e os debates apenas no volume de informações. 

É importante, ao mesmo tempo, manter a determinação e a atenção no que realmente interessa a cada um, para alcançar as metas pessoais. 

 


Exercício de Autoavaliação da Inteligência Emocional

Instruções:

Para cada pergunta abaixo, avalie-se numa escala de 0 a 10, onde 0 significa "nunca" e 10 significa "sempre". Seja honesto consigo mesmo, pois este exercício é para seu desenvolvimento pessoal.

Autoavaliação:

  1. Autoconhecimento:
    • Eu reconheço e compreendo minhas próprias emoções.
      • Nota: ____
    • Eu sei como minhas emoções influenciam meu comportamento.
      • Nota: ____
    • Eu consigo identificar meus pontos fortes e fracos.
      • Nota: ____
  2. Autocontrole:
    • Eu consigo manter a calma em situações estressantes.
      • Nota: ____
    • Eu evito reagir impulsivamente às emoções negativas.
      • Nota: ____
    • Eu consigo gerenciar minhas emoções de forma eficaz.
      • Nota: ____
  3. Automotivação:
    • Eu estabeleço metas pessoais e me esforço para alcançá-las.
      • Nota: ____
    • Eu mantenho uma atitude positiva diante dos desafios.
      • Nota: ____
    • Eu persisto mesmo quando enfrento dificuldades.
      • Nota: ____
  4. Empatia:
    • Eu entendo e respeito os sentimentos dos outros.
      • Nota: ____
    • Eu pratico a escuta ativa em minhas conversas.
      • Nota: ____
    • Eu me coloco no lugar dos outros para compreender suas perspectivas.
      • Nota: ____
  5. Habilidades Sociais:
    • Eu me comunico de forma clara e assertiva.
      • Nota: ____
    • Eu colaboro bem com outras pessoas.
      • Nota: ____
    • Eu resolvo conflitos de maneira construtiva.
      • Nota: ____
  6. Autoconfiança:
    • Eu acredito em minhas capacidades e julgamento.
      • Nota: ____
    • Eu encaro desafios como oportunidades de crescimento.
      • Nota: ____
    • Eu evito comparações negativas com os outros.
      • Nota: ____
  7. Adaptabilidade:
    • Eu me ajusto facilmente a novas situações.
      • Nota: ____
    • Eu mantenho uma mentalidade flexível.
      • Nota: ____
    • Eu aprendo com meus erros e fracassos.
      • Nota: ____
  8. Otimismo:
    • Eu vejo o lado positivo das situações.
      • Nota: ____
    • Eu espero o melhor em situações difíceis.
      • Nota: ____
    • Eu pratico a gratidão diariamente.
      • Nota: ____
  9. Gestão de Relacionamentos:
    • Eu construo e mantenho relacionamentos saudáveis.
      • Nota: ____
    • Eu ofereço e peço feedback construtivo.
      • Nota: ____
    • Eu cultivo relações baseadas em respeito e confiança.
      • Nota: ____
  10. Consciência Social:
    • Eu sou sensível às dinâmicas interpessoais.
      • Nota: ____
    • Eu contribuo para um ambiente social positivo.
      • Nota: ____
    • Eu participo ativamente de atividades comunitárias.
      • Nota: ____
  11. Resiliência:
    • Eu me recupero rapidamente de dificuldades e adversidades.
      • Nota: ____
    • Eu busco apoio em momentos difíceis.
      • Nota: ____
    • Eu pratico a autocompaixão e o cuidado pessoal.
      • Nota: ____
  12. Gestão do Estresse:
    • Eu identifico e gerencio os gatilhos de estresse.
      • Nota: ____
    • Eu mantenho um equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
      • Nota: ____
    • Eu pratico atividades relaxantes e de autocuidado.
      • Nota: ____

Reflexão:

  1. Identifique suas áreas fortes:
    • Quais são as áreas em que você pontuou mais alto (7-10)?
    • Como você pode continuar a fortalecer essas áreas?
  2. Identifique áreas para melhorar:
    • Quais são as áreas em que você pontuou mais baixo (0-6)?
    • O que você pode fazer para desenvolver essas áreas? Liste algumas ações concretas.
  3. Plano de Ação:
    • Escolha duas áreas para focar no próximo mês.
    • Defina uma ou duas ações específicas para cada área que você pode implementar diariamente ou semanalmente.

Exemplo de Respostas:

Autoconhecimento:

  • Eu reconheço e compreendo minhas próprias emoções.
    • Nota: 8
  • Eu sei como minhas emoções influenciam meu comportamento.
    • Nota: 7
  • Eu consigo identificar meus pontos fortes e fracos.
    • Nota: 9

Plano de Ação:

  • Área para melhorar: Gestão do Estresse
    • Ação 1: Praticar meditação diariamente por 10 minutos.
    • Ação 2: Fazer pausas regulares durante o trabalho para respirar e relaxar.

Este exercício de autoavaliação ajudará você a identificar suas forças e áreas de melhoria na inteligência emocional, fornecendo uma base para seu desenvolvimento contínuo.

 

Fecundação: Os primeiros registro da matriz de todos os sentimentos de rejeição ou amor é vivido pelo ser humano, tem sua primeira experiência na FECUNDAÇÃO Por isso é necessário que a gestação seja regada de sentimentos de amor e acolhimento. Esse registro será determinante para que a pessoa apresente em sua vida características e comportamentos para toda sua vida.

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