APRENDIZAGEM

Sou Kátia Rumbelsperger, fundei o Instituto Kátia Rumbelsperger 360 graus, com o modelo DNA - Desenvolvimento Natural do Autodesenvolvimento, vai propiciar aos indivíduos, autoconhecimento melhorar a sua autorresponsabilidade, autoestima, consciência plena, justiça, equilíbrio, harmonia, pertencimento como forma de conhecer-se.
 
Implica na construção dos fundamentos e alicerces dos 4 pilares: Aprender Ser - Conviver - Conhecer e Fazer

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Beijos na mente e coração.

📝Aprendizagem 

O que é aprendizagem 

A aprendizagem pode ser definida como um processo que conduz a aquisição de certas habilidades para responder de forma adequada a uma situação nova ou já conhecida.

Também podemos definir aprendizagem como a fixação de dados na memória, de forma que os mesmos podem ser lembrados e reconhecidos.

Fisiologicamente a aprendizagem pode ser explicada como uma tendência do organismo para repetir atos  agradáveis e evitar os dolorosos,  envolvendo a modificação do comportamento e a formação de hábitos.

Consciente e inconscientemente nós aprendemos coisas novas diariamente, como nomes pessoas rostos novos conhecimentos e etc.

Existem, no entanto as diferenças individuais, sendo que algumas pessoas aprendem mais coisas e mais rapidamente que outras.

Foi demonstrado de todos os animais aprendem, desde a minúscula ameba até o homem.

A Ameba pode aprender apenas a evitar a ingestão de alimentos perigosos, enquanto o homem aprende a resolver equações construir bombas atômica e etc.

Porém, ambos estão aprendendo, sendo o grau de complexidade a diferença principal.

Muitas experiências interessantes foram realizadas sobre aprendizagem animal.

Uma delas é a dos chipanzés e os fornecedores automáticos de alimentos chamados chipomamats.

Pela inserção de fichas de pôquer nas máquinas os chipanzés obtêm alimentos.

Os animais aprenderam não só a inserir as fichas, mas a distinguir entre as fichas de tamanho e cores diferentes, usando cada tipo na máquina adequada e inserindo duas onde isso fosse necessário.

Aprenderam o processo primeiro imitando seu instrutor humano e depois imitando uns aos outros.

Estabeleceram entre as fichas e o alimento associações tão fortes que se esforçam tanto para obter as fichas quanto por obter o próprio alimento.

Quando nos seus alojamentos, onde não existe chipanzés, se espalham fichas entre eles, escolhem as que têm valor e guardam-nas até serem levados as fornecedores automáticos.

O mais forte também toma as fichas no mais fraco, a modo humana.

De uma certa forma, pode-se dizer com segurança que se existem diferenças entre os processos de aprendizagem dos homens e dos animais, estas diferenças são mais quantitativas e qualitativas.

Pois homens aprendem mais e mais facilmente, mais aprende da mesma maneira. 

É  na solução de problemas onde o indivíduo não teve oportunidade de aprender que a superioridade mental de seres humanos é mais evidente.

Diversas condições influenciam a aprendizagem.

Entre as mais importantes estão as predisposições biológicas e psicológicas.

Doenças, lesões traumáticas e fadigas são condições orgânicas que podem influenciar negativamente a aprendizagem.

👉🏻Emoções excessivas, expectativas e a familiaridade com o material a ser aprendido outros aspectos significativos que facilitam ou dificultam a aprendizagem.🧠

Orangotango, gorila, chimpanzé, bonobo e
humano. 
Esses são os cinco grandes primatas, assim denominados por não possuírem rabo e estarem um pouco a frente de seus “primos” macacos na escala da evolução. Popularmente chamamos todos os primatas de macacos, mas na verdade, os macacos são aqueles que tem rabo.

Como o homem, o chimpanzé consegue reconhecer a própria imagem no espelho, (capacidade que poucos animais apresentam). Também são capazes de aprender certos tipos de linguagens, como a dos sinais.


Métodos de ensino alternativo

1. Cartilha Maternal

2. Pestalozzi

3. Waldorf

4. High-tech

5. Montessori

6. Velaverde

7. Escola da Ponte



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DAVID AUSUBEL Filho de imigrantes judeus, o pesquisador sofreu durante anos na escola por não ter sua história pessoal considerada pelos educadores. (Crédito: Universidade de
Columbia)

O pesquisador norte-americano David Paul Ausubel (1918-2008) dizia que, quanto mais sabemos, mais aprendemos.

Famoso por ter proposto o conceito de aprendizagem significativa - que encerra a série Teoria Passada a Limpo -, ele é contundente na abertura do livro Psicologia Educacional:

 "O fator isolado mais importante que influencia o aprendizado é aquilo que o aprendiz já conhece".

Quando sua teoria foi apresentada, em 1963, as ideias behavioristas predominavam. Acreditava-se na influência do meio sobre o sujeito. 

O que os estudantes sabiam não era considerado e entendia-se que só aprenderiam se fossem ensinados por alguém.


A concepção de ensino e aprendizagem de Ausubel segue na linha oposta à dos behavioristas. Para ele, aprender significativamente é ampliar e reconfigurar ideias já existentes na estrutura mental e com isso ser capaz de relacionar e acessar novos conteúdos. 

"Quanto maior o número de links feitos, mais consolidado estará o conhecimento", diz Evelyse dos Santos Lemos, pesquisadora do ensino de Ciências e Biologia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.


Nascido em Nova York, nos Estados Unidos, Ausubel era filho de imigrantes judeus. 

"Seu interesse pela forma como ocorre a aprendizagem é resultado do sofrimento que ele passou nas escolas norte-americanas",

 comenta RosáliaMaria Ribeiro de Aragão, professora aposentada da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Por isso, apesar de sua formação em Medicina Psiquiátrica, ele dedicou parte de sua vida acadêmica à Psicologia Educacional.

Na avaliação de Marco Antonio Moreira, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS), os conceitos do norte-americano são compatíveis com outras teorias do século 20, como a do desenvolvimento cognitivo, de Jean Piaget (1896-1980), e a sociointeracionista, de Lev Vygotsky (1896-1934).

 

Ensino que faz sentido

Pensada para o contexto escolar, a teoria de Ausubel leva em conta a história do sujeito e ressalta o papel dos docentes na proposição de situações que favoreçam a aprendizagem. 

De acordo com ele, há duas condições para que a aprendizagem significativa ocorra: o conteúdo a ser ensinado deve ser potencialmente revelador e o estudante precisa estar disposto a relacionar o material de maneira consistente e não arbitrária (leia o trecho de livro no quadro à direita). 

"Essas condições são ignoradas na escola", lamenta Moreira, que, assim como Rosália, conheceu Ausubel durante sua passagem pelo Brasil em 1975, em eventos promovidos pelo professor Joel Martins (1920-1993), da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

"Ensinar sem levar em conta o que a criança já sabe, segundo Ausubel, é um esforço vão, pois o novo conhecimento não tem onde se ancorar", afirma Rosália. 

Mas há outro requisito, que se refere ao desafio diário de tornar a escola um ambiente motivador. 

Pode-se preparar a melhor atividade, mas é o aluno que determina se houve ou não a compreensão do tema. "De nada adianta desenvolver uma aula divertida se ela for encaminhada de forma automática, sem possibilitar a reflexão e a negociação de significados", comenta a pesquisadora Evelyse.

Há quem credite o fracasso escolar apenas à falta de disposição do aluno em aprender, esquecendo que o professor é o profissional qualificado para criar os momentos com potencial de possibilitar a construção do conhecimento. 

O fracasso escolar tem causas variadas, por essa razão o contexto deve também ser considerado. 

No livro O Diálogo Entre o Ensino e a Aprendizagem, Telma Weisz explica que uma boa situação de aprendizagem é aquela em que as crianças pensam sobre o conteúdo estudado. 

Elas têm problemas a resolver e decisões a tomar em função do que se propõe.

Segundo Telma, o docente precisa garantir a máxima circulação de informação possível. Além disso, o assunto trabalhado deve manter suas características socioculturais reais, sem se transformar em um objeto escolar vazio de significado social.

 

A memorização também é útil

Ao analisar as interações entre professor, aluno e conhecimento, Ausubel ainda definiu a aprendizagem mecânica. 

Nela, os conteúdos ficam soltos ou ligados à estrutura mental de forma fraca. 

São memorizadas frases como as ditas em sala de aula ou lidas no livro didático. 

"A escola deve almejar a aprendizagem significativa, mas isso não pressupõe que a mecânica tenha de ser desconsiderada", pondera Evelyse.

De acordo com o pesquisador norte-americano, essas duas formas de conhecer não são antagônicas. Ambas fazem parte de um processo contínuo. 

Há ocasiões em que é preciso memorizar algumas informações que são armazenadas de forma aleatória, sem se relacionar com outras ideias existentes.

 No entanto, o processo de aprendizagem não pode parar aí. 

Outras situações de ensino, assim como a interação com as demais crianças, devem contribuir para que novas relações aconteçam, para que cada um avance e construa seu conhecimento.

Rosália explica que a aprendizagem significativa é duradoura, enquanto a mecânica é efêmera, com o passar do tempo há uma maior probabilidade de esquecer o que foi memorizado porque as informações ficam soltas, servindo apenas para situações já conhecidas. 

Na primeira, também pode ocorrer o esquecimento, mas de uma forma distinta, pois permanece um conhecimento residual cujo resgate é possível e relativamente rápido.

Além do mais, nem sempre basta ter a informação.

 "Aprender leva tempo e as horas passadas na escola podem não ser suficientes para mudar as ideias que o seu cotidiano e a sua história reforçam", comenta a pesquisadora da Fiocruz.


"Nós ainda temos uma escola que treina o aluno para memorizar, e não para pensar", critica Evelyse. 


Ela enfatiza ainda que o papel do estudante não é o de mero anotador e nem mesmo se resume a passar de ano. 


"Sua função é interpretar a informação e avaliar se concorda com o professor. É uma cultura difícil de construir, mas necessária", pondera.


A forma de avaliação também precisa mudar. Quando a aprendizagem é significativa, a turma consegue colocar em jogo seus conhecimentos. Então é possível abordar o mesmo tema em situações diferentes.

Outro equívoco é considerar a aprendizagem significativa como um produto acabado 

 "Estudar o que é célula no Ensino Fundamental é uma coisa, na pós-graduação é outra. O conhecimento evolui", diz Evelyse.

 

Trecho de livro

"A essência do processo de aprendizagem significativa é que as ideias expressas simbolicamente são relacionadas às informações previamente adquiridas pelo aluno através de uma relação não arbitrária e substantiva (não literal)."


David Ausubel, Joseph D. Novak e Helen Hanesian no livro Psicologia Educacional

Comentário 
A aprendizagem significativa somente é possível quando um novo conhecimento se relaciona de forma substantiva e não arbitrária a outro já existente. 

Para que essa relação ocorra, é preciso que exista uma predisposição para aprender. 

Ao mesmo tempo, é necessária uma situação de ensino potencialmente significativa, planejada pelo professor, que leve em conta o contexto no qual o estudante está inserido e o uso social do objeto a ser estudado. 

Consultoria Evelyse dos Santos Lemos

 

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