Ansiedade



Ansiedade
A ansiedade pode ser definida como um mal estar físico e psíquico, caracterizado por temor difuso, sentimento de insegurança, desgraça iminente. 

Não se deve confundir ansiedade com angústia, que é o termo reservado para certas sensações que acompanham a ansiedade. 

Freud observou que os indivíduos têm uma espécie de "sistema de alarme" que os previne do perigo quando certas ideias estão a ponto de alcançar a expressão consciente. 

Aí chamou a ansiedade. 

A ansiedade envolve uma tensão que leva as perturbações fisiológicas  (aumento das batidas cardíacas, aceleração do ritmo respiratório etc...) e a sentimentos de medo e inadequação.

Sentimentos inconscientes de culpa, por exemplo, podem provocar ansiedade. 

Além da tensão fisiológica ansiedade envolve também modificações nos pensamentos dos indivíduos.

Freud classificou ansiedade em três tipos conforme suas origem:
 👉🏻ansiedade moral 
👉🏻ansiedade real e 
👉🏻ansiedade neurótica, 
Sendo que diferem em qualidade.

A ansiedade moral decorre da censura do superego em relação ao comportamento manifesto ou latente do indivíduo. 

Se uma pessoa se sente envergonhada por ter roubado alguma coisa, a tensão por ela experimentada, chama-se ansiedade moral. 

Além disto, a ansiedade moral pode resultar apenas de ter o indivíduo pensado em roubar, pois o superego pune certos tipos de respostas, sejam manifesta ou latentes.

A ansiedade real resulta da percepção antecipada de um perigo que de fato existe.

A tensão, e os outros sentimentos que decorrem do perigo de cair de um trem, por exemplo, chama-se anseidade real.

Freud acreditava que a ansiedade real é inata ou decorre de uma resposta aprendidas a certas situações.

Um outro tipo de ansiedade é a neurótica a ansiedade neurótica.

Ansiedade neurótica  é a sensação de perigo que decorre dos instintos que procuram expressar-se 

É um medo provocado pela possibilidade de que a anti-catexe do ego seja impotente para evitar a expressão dos extintos.

 Por exemplo, uma pessoa pode ter fortes impulsos hostis do id que tentam vencer as resistências, ou a anti-catexe, do ego.

A tensão que ela sente como resultado disso denomina-se ansiedade neurótica. Algumas vezes ansiedade neurótica expressa-se na forma de fobia, que é o medo altamente persistente e irracional.

A ansiedade neurótica exige presumivelmente muito trabalho por parte do ego.

Por essa razão, quase mais perturbações do que a ansiedade real, para a qual geralmente o indivíduo está melhor preparado. 

Pode-se dizer também que a ansiedade tem uma função principal, que seria advertir a pessoa do perigo iminente.

 É um sinal dado ao ego para que adote medidas acauteladoras, sem o que, o próprio ego pode ser sacrificado. 

A ansiedade é um estado de tensão, um impulso como a fome e o desejo sexual, mas que não surge das condições internas e sim de causas externas. 

Por outro lado, a ansiedade motiva o indivíduo a fazer alguma coisa, isto é, a fugir à situação ameaçadora e a inibir os impulsos perigosos ou a seguir os impulsos da consciência.
ANTICATEXE

É O USO DE ENERGIA LIBIDINAL DE UMA FORMA MAIS NEGATIVA, PELO EGO, PARA IMPEDIR O ID DE AGIR IMPULSIVAMENTE.

FREUD DIZIA QUE PARA INIBIR UM PENSAMENTO CONSOME-SE ENERGIA. 

O USO DE ENERGIA COM ESTE PROPÓSITO CHAMA-SE 
ANTICATEXE. 

POR EXEMPLO, UM HOMEM TENTA LEMBRAR O NOME DE UMA ANTIGA NAMORADA HÁ UMA CATEXE PARA LEMBRAR O NOME. 

ENTRETANTO, SE A NAMORADA O  DESPREZOU POR OUTRO, PODERÁ VER UMA ANTICATEXE, OU FORÇA INIBIDORA, QUE O LEVA A ESQUECER O NOME.


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