Disciplina: Gestão do Capital Intelectual
Disciplina:
Gestão
do Capital Intelectual
Modalidade de Curso
Mini Curso Livre de Capacitação Profissional
Educadora: Kátia Rumbelsperger
São conteúdos que fazem parte dos meus estudos online.
Minha motivação é ajudar, orientar e cooperar com nossos amigos e amigas em sua capacitação, o mercado de trabalho exige constante atualização e aprendizado, resolvi presenteá-los.
Vamos juntos aprender e ensinar, podem compartilhar, assim vocês cooperam com meu blog, recebo curtidas e ajuda financeira que complementam meu aprendizado.
#Vamos#que#Vamos
Vou colocar um link também, entre nele, leiam o artigo e façam uma síntese. Dessa forma vou saber que está interagindo e vou colocando no meu caderno de avaliação.
Modalidade de Curso Curso livre de Capacitação Profissional
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NOTA:Ao término dessa leitura, para ter direito ao certificado, façam uma síntese do que aprendeu, sempre coloquem seus e-mails, seus links, (telefones se desejar).
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Parte 2
1- CAPITAL INTELECTUAL
Esses conhecimentos podem ser tácitos - advindos das experiências ao longo da vida, ou explícitos - são estruturados, criptografados e armazenados, sendo possível sua transmissão a outras pessoas.
A Sociedade Baseada no Conhecimento
Em 1968, portanto há 34 anos, Peter Drucker escreveu "Uma Era da Descontinuidade" (1970, p.7-9), quando já percebia tendências que levariam ao que intitulou: A Sociedade do Conhecimento. Naquela ocasião, Drucker apontou descontinuidades em quatro áreas, que vale destacar:
"1. Estão surgindo tecnologias genuinamente novas. É quase certo que elas criarão novas indústrias importantes e novos tipos de grandes empresas e que tornarão, ao mesmo tempo, obsoletas as grandes indústrias e empreendimentos atualmente existentes. [...] As próximas décadas da tecnologia lembrarão, mais provavelmente, as últimas décadas do século passado, quando nascia uma grande indústria baseada em nova tecnologia poucos anos após o aparecimento de outra, e não farão lembrar a continuidade tecnológica e industrial dos últimos cinqüenta anos.
2. Estamos diante de grandes mudanças na economia mundial. [...] O mundo tornou-se, em outras palavras, um mercado, um centro de compras global.
3. A matriz política da vida social e econômica está mudando celeremente. A sociedade e a nação de hoje são pluralistas.
4. Mas a mais importante das mudanças é a última. O conhecimento, nestas últimas décadas, tornou-se o capital principal, o centro de custo e o recurso crucial da economia. Isso muda as forças produtivas e o trabalho; o ensino e o aprendizado; e o significado do conhecimento e suas políticas. Mas também cria o problema das responsabilidades dos novos detentores do poder, os homens do conhecimento."
As tendências percebidas por Drucker, em 1968, hoje são uma realidade.
Nonaka & Takeuchi (1997, p. 5) justificam a importância do conhecimento para a sociedade atual, citando Drucker:
"Na nova economia o conhecimento não é apenas um recurso, ao lado dos tradicionais fatores de produção - trabalho, capital e terra - mas sim o único recurso significativo atualmente. [...] o fato de o conhecimento ter-se tornado o recurso, muito mais do que apenas um recurso, é o que torna singular a nova sociedade."
Em outra obra, Drucker (1993, p.23) reconhece o recurso do conhecimento como essencial e os demais como restrições, pois sem terra, mão-de-obra e capital, nem mesmo o conhecimento pode produzir.
Na mesma linha de raciocínio, assim se expressa Toffler (apud Nonaka & Takeuchi, 1997, p.5):
"O conhecimento passou de auxiliar do poder monetário e da força física à sua própria essência e é por isso que a batalha pelo controle do conhecimento e pelos meios de comunicação está se acirrando no mundo inteiro. [...] o conhecimento é o substituto definitivo de outros recursos."
Referindo-se especificamente às mudanças que o novo recurso está impondo às organizações, Quinn (1992, p. 241) comenta:
"Com raras exceções, o poder econômico e produtivo de uma moderna corporação está mais na capacidade de serviços intelectual do que nos ativos tangíveis - terra, planta, equipamentos. Está no valor do desenvolvimento do conhecimento baseado nos intangíveis, como know-how de tecnologia, desenhos de produtos, marketing, compreensão das necessidades dos clientes, criatividade pessoal e inovação. [...] provavelmente três quartos do valor agregado a um produto derivam do conhecimento previamente embutido nele."
O Capital Intelectual é o material intelectual - conhecimento, informação, propriedade intelectual, experiência, que se pode aproveitar para a criação de riqueza, sendo um conjunto de benefícios intangíveis que agregam valor às empresas e representa um diferencial competitivo em relação aos concorrentes, sendo muito importante para o desenvolvimento das Organizações.
Conforme o conceito de Edvinsson e Malone (1998), o capital intelectual é uma parte invisível, porém, conforme Stewart (1998), o capital intelectual está sendo limitado a nada mais do que material intelectual.
![Resultado de imagem para Edvinsson e Malone (1998)](https://image.slidesharecdn.com/84350ffa-4885-4552-bf70-6dff10fcbbee-170111192905/95/tcc-2009-criao-de-valor-atravs-do-ativo-intangvel-proveniente-do-capital-intelectual-9-638.jpg?cb=1484163096)
![Resultado de imagem para Edvinsson e Malone (1998)](https://image.slidesharecdn.com/84350ffa-4885-4552-bf70-6dff10fcbbee-170111192905/95/tcc-2009-criao-de-valor-atravs-do-ativo-intangvel-proveniente-do-capital-intelectual-9-638.jpg?cb=1484163096)
Stewart (1998), um dos grandes especialistas sobre o assunto, afirma que: Capital Intelectual é a soma de todos os conhecimentos que possuem os empregados de uma empresa, o que lhe proporciona vantagem competitiva.
Ao contrário dos ativos, com os quais os empresários e contabilistas estão familiarizados com propriedade, fábricas, equipamento, dinheiro -,o capital intelectual é intangível.
Constitui a matéria intelectual:
O capital intelectual abrange o conhecimento e a inteligência das pessoas agregando valor aos produtos e serviços, possuindo o intuito de facilitar o aprendizado para estimular a criatividade, desenvolver a capacidade individual e do grupo, e gerar um diferencial de competência, obtendo vantagem competitiva para as empresas que estão destinando a devida importância a este novo capital.
Ao contrário dos ativos, com os quais os empresários e contabilistas estão familiarizados com propriedade, fábricas, equipamento, dinheiro -,o capital intelectual é intangível.
Constitui a matéria intelectual:
- conhecimento,
- informação,
- propriedade intelectual,
- experiência,que pode ser utilizada para gerar riqueza.
O capital intelectual abrange o conhecimento e a inteligência das pessoas agregando valor aos produtos e serviços, possuindo o intuito de facilitar o aprendizado para estimular a criatividade, desenvolver a capacidade individual e do grupo, e gerar um diferencial de competência, obtendo vantagem competitiva para as empresas que estão destinando a devida importância a este novo capital.
Existem empresas, pessoas e organizações que escolhem produzir com ações individuais, mas isso deve ser alterado, para que o conhecimento e a informação não fiquem nas mãos de uma única pessoa e vá embora quando esta sair da empresa, causando prejuízo frente aos seus clientes e investidores. Muitas empresas estão adotando e investindo no trabalho em equipe, estimulando o aprendizado em grupo.
Brooking (1996) conceitua capital intelectual como uma combinação de ativos intangíveis, oriundos das mudanças nas áreas da tecnologia da informação, mídia e comunicação, que trazem benefícios intangíveis para as empresas e que capacitam seu funcionamento.
Segundo Antunes e Martins (2005), Capital Intelectual é o somatório do
conhecimento proveniente das habilidades aplicadas (conhecimento tácito) dos membros da organização com a finalidade de trazer vantagem competitiva, materializado em bons relacionamentos com clientes e no desenvolvimento de novas tecnologias.
1.1 - Segundo Brooking apud Antunes & Martins (2002), o capital intelectual pode ser dividido em quatro categorias:
- Ativos de Mercado: potencial que a empresa possui em decorrência dos intangíveis que estão relacionados ao mercado, tais como: marca, clientes,lealdade dos clientes, negócios recorrentes, negócios em andamento, canais de distribuição e franquias.
- Ativos Humanos: compreendem os benefícios que o indivíduo pode proporcionar para as organizações por meio da sua expertise, criatividade, conhecimento, habilidade para resolver problemas,visto de forma coletiva e dinâmica.
- Ativos de Propriedade Intelectual: incluem os ativos que necessitam de proteção legal para proporcionar benefícios às organizações.
Ativos de Infra - estrutura: compreendem as tecnologias, as metodologias e os processos empregados, como cultura, sistema de informação, métodos gerenciais, aceitação de risco e banco de dados de clientes.
1. 2 - Os fatores que geram o capital intelectual, de acordo com Brooking apud Antunes & Martins (2002), são:
Conhecimento, pelo funcionário, de sua importância para os objetivos da
empresa;
- funcionário tratado como ativo raro;
- alocar a pessoa certa na função certa, considerando suas habilidades;
- oportunizar o desenvolvimento profissional e pessoal;
- identificação do know-how (segredos industriais) gerado pela Pesquisa e Desenvolvimento (P & D);
- avaliar o retorno sobre o investimento em P & D;
- definir uma estratégia proativa para tratar a propriedade intelectual;
- mensurar o valor de marcas;
- avaliar investimentos em canais de distribuição;
- avaliar a sinergia resultante de treinamento e os objetivos corporativos;
- prover infra estrutura e adequado ambiente de trabalho;
- valorizar a opinião dos funcionários;
- oportunizar a participação dos empregados na definição
- dos objetivos da Organização;
- estimular os funcionários para a inovação.
De acordo com Dal Piero (2000): "é comum o pensamento de que seres humanos não devem ser tratados como despesa. No mínimo, devem ser vistos como ativos da empresa. No entanto, este ativo produz a partir de movimentos intangíveis - o pensamento, o raciocínio, a síntese e análise – e assim tornar -se difícil de contabilizar, dimensionar potencial e dar uma face econômica/financeira do ser humano".
O conhecimento é fator importante para o sucesso de uma empresa.
As empresas estão investindo em profissionais mentalmente qualificados,
As empresas estão investindo em profissionais mentalmente qualificados,
abandonando a força bruta muito utilizada na Era Industrial. Investindo em cursos, palestras, qualificações que agregam conhecimento, sinônimo de valor na hora de realizar os trabalhos e tomar decisões dentro da organização.
O conceito de capital intelectual pode ser entendido se imaginarmos a passagem da
Era
Industrial para a Era do Conhecimento. É mais evidente quando a força física passa
a ser menos utilizada do que o conhecimento.
![]() |
https://imasters.com.br/gerencia-de-ti/sociedade-baseada-conhecimento/?trace=1519021197&source=single |
Dentro
dessa linha de raciocínio é possível citar também o aumento da competitividade
dinâmica do mercado, da volatilidade dos capitais, da conscientização dos clientes, dos
fornecedores, dos funcionários e da comunidade em geral.
A mistura
de todos esses fatos fez os executivos perceberem que no atual cenário global,
a rapidez, a inovação, a flexibilidade, o conhecimento e a capacidade de
aprendizado individual e coletivo tornaram - se mais importantes que os
próprios bens materiais, exigindo, assim, uma nova forma de gerenciamento
(ENSSLIN e SCHNORRENBERGER, 2004).
Xavier,
apud Marçula (1999), define capital intelectual como o conjunto dos conhecimentos
e informações possuídos por uma pessoa ou instituição e colocados.ativamente a serviço
da realização de objetivos econômicos.
A era
atual, como diz Sá (2002) exige a capitalização de intelectos (no sentido de investimentos
maiores em qualidade da inteligência agente sobre os capitais) na busca da
eficácia comum dos mais importantes valores das células sociais e de aumento do
valor efetivo da própria riqueza.
Stewart
(1998) indaga a respeito de onde procurar o capital intelectual, e afirma que este
está em um destes três lugares: pessoas, estruturas e clientes, que são pontos estrategicamente importantes.
Assim, pode-se concluir que o capital intelectual é formado por três componentes que interagem: capital humano, capital estrutural e capital de clientes.
Assim, pode-se concluir que o capital intelectual é formado por três componentes que interagem: capital humano, capital estrutural e capital de clientes.
2 -
Capitais humano
O Capital
Humano é aquele incorporado nas pessoas que possuem talentos para criação de
produtos e serviços de qualidade, com o intuito de atrair clientes e satisfazê-los
da melhor maneira possível.
As
pessoas geram capital para a empresa através de suas competências, atitudes e capacidade
para inovar.
As
competências incluem as habilidades e a educação e as atitudes se referem às
condutas.
A
capacidade de inovar é que pode gerar mais valor para uma empresa.
O capital
humano é composto pelo conhecimento acumulado, à habilidade e as experiências
dos empregados, os valores, a cultura, a filosofia da empresa, e diversos
ativos intangíveis, ou seja, as pessoas que são os ativos humanos da empresa.
A
principal estratégia da empresa será de atrair, reter, desenvolver e aproveitar
o máximo o talento humano, que será cada vez mais, a principal vantagem
competitiva.
Segundo
Duffy (2000), capital humano é o valor acumulado de investimentos em treinamento,competência
e futuro de um funcionário. Também pode ser descrito como competência do
funcionário, capacidade de relacionamento e valores.
2.1- Para
entender melhor o capital humano, é preciso entender as habilidades que
determinam qualquer tarefa, processo ou negócio, relacionadas abaixo:
Habilidade
do tipo commodity: são as habilidades adquiridas, costumam não serem específicas
de uma empresa e podem ter o mesmo valor para qualquer organização. É por
exemplo, a habilidade de atender ao telefone.
Habilidades
alavancadas: o conhecimento pode ser mais valioso para uma determinada empresa
do que para outra. São específicas a um setor e não a uma empresa.
Habilidades
proprietárias: são os talentos específicos à empresa, em torno dos quais uma
organização constrói seu negócio. Pode ser codificada em forma de patentes,
direitos autorais, expertise.
A gestão
do capital humano passa pelo levantamento do potencial humano, pela identificação
das potencialidades estratégicas a desenvolver e pela capacitação necessária.
O capital
humano, portanto, configurando-se como um grande referencial de sucesso no meio
empresarial, é o que vai determinar o futuro da companhia.
Sem um gerenciamento adequado deste requisito, nenhuma empresa terá sucesso com suas metas e objetivos e, consequentemente, não alcançará os resultados esperados e nem pretenderá manter-se competitiva no mercado.
Sem um gerenciamento adequado deste requisito, nenhuma empresa terá sucesso com suas metas e objetivos e, consequentemente, não alcançará os resultados esperados e nem pretenderá manter-se competitiva no mercado.
Conhecimento
e habilidades podem ser ensinados, transferidos de uma pessoa para outra;
talento é o próprio estilo da pessoa, e não pode ser transferido para outro.
A grande
chave do sucesso de uma empresa é ajudar seus funcionários a conduzirem seus
talentos na busca de um excelente desempenho.
Talento é
a essência da pessoa, o que compreende seus pensamentos e sentimentos. Nenhum
talento é igual a outro: as pessoas são diferentes e todos os tipos de talentos
são importantes.
De acordo
com Stewart (1998),
“quando o
principal executivo diz “as pessoas são nosso ativo mais importante”, ele está
falando das pessoas que sabem como servir aos clientes de modo a proporcionar à
empresa vantagem competitivas.”.
Ou seja, deve-se
esclarecer que funcionários que não agregam valor à empresa no sentido de
doação, colaboração e interesse, não devem ser considerados ativos; valiosos para
a empresa, pois não fazem diferença alguma e até atrapalham o progresso dos demais.
A empresa
deve saber diferenciar os tipos de colaboradores, pois alguns são ativos importantíssimos
e outros são apenas custos, muitas vezes de grande valor.
Faz-se necessária
a existência de gastos com treinamentos e formação para a obtenção de um
retorno em forma de atitudes, pois quanto mais motivados e interessados os colaboradores,
mais se sentem parte da empresa.
Straioto
(2000) considera que o capital humano é um recurso empresarial e deve ser considerado
um ativo, pois possui capacidade de gerar benefícios futuros para a empresa.
O Capital
Humano está relacionado com colaboradores altamente qualificados, com a sua
formação, satisfação, rotação e flexibilidade.
Daí a importância do investimento em capital humano para fazer face aos desafios concorrenciais, sendo ele, necessário a uma organização, pois ela é a fonte de inovação e renovação.
Daí a importância do investimento em capital humano para fazer face aos desafios concorrenciais, sendo ele, necessário a uma organização, pois ela é a fonte de inovação e renovação.
Quanto
maior é a qualidade do seu capital humano, maior tende a ser a eficácia da empresa
frente aos seus clientes e concorrentes.
3-Capital
Estrutural
Este
capital refere-se ao conhecimento contido e retido, ao conhecimento de propriedade
da empresa e inclui dados, tecnologias, estrutura e sistemas, rotinas e
procedimentos organizacionais.
A infra-estrutura
que apóia o capital humano, como equipamentos de informática, softwares, bancos
de dados, também forma o capital estrutural, tendo como objetivo relacionar
pessoas com especialistas e informações e clientes à empresa.
Stewart
(1997) define o capital estrutural como aquele que permanece na empresa.
O capital
estrutural pertence à empresa como um todo, podendo ser reproduzido e compartilhado.
Alguns dos seus componentes recebem a denominação de direitos legais de propriedade – tecnologias, invenções, dados, publicações, processos patenteáveis, direitos autorais e outros.
Alguns dos seus componentes recebem a denominação de direitos legais de propriedade – tecnologias, invenções, dados, publicações, processos patenteáveis, direitos autorais e outros.
O capital
estrutural também inclui a estratégia, a cultura, estruturas e sistemas,
rotinas organizacionais e procedimentos.
O capital
estrutural é o valor que pertence à empresa. "É fruto da inteligência humana
e baseia-se em pessoas dispostas a compartilhar, que é um ato sempre voluntário.
A liderança é fundamental para o sucesso da sua gerência" (Mário Henrique, 2000).
A liderança é fundamental para o sucesso da sua gerência" (Mário Henrique, 2000).
Duffy
(2000) diz que este capital é o valor que é deixado na empresa, quando os funcionários
– capital humano – saem da empresa. Exemplos: bases de dados, listas de clientes,
manuais, marca e estruturas organizacionais.
Compreende
os ativos intangíveis relacionados com a estrutura e os processos de funcionamento
interno e externo da organização que apoiam o capital humano,ou tudo o que permanece na empresa quando os
empregados vão para casa.
3.1-Edvinsson
(1997) propõe a seguinte divisão para o capital estrutural:
Capital
organizacional: abrange o investimento da empresa em sistemas, instrumentos e
filosofia operacional que agilizam o fluxo de conhecimento pela organização, bem
como em direção às áreas externas, como aquelas voltadas para os canais de
suprimento e distribuição.
Capital
de inovação: refere-se à capacidade de renovação e aos resultados da inovação
sob a forma de direitos comerciais amparados por lei, propriedade intelectual e
outros ativos e talentos intangíveis utilizados para criar e colocar
rapidamente no mercado de novos produtos e serviços.
Capital
de processos: é constituído por aqueles processos, técnicas (como o ISO 9000) e
programas direcionados aos empregados, que aumentam e ampliam a eficiência da
produção ou a prestação de serviços. É o tipo de conhecimento prático empregado
na criação contínua de valor.
Para
gerenciar o capital estrutural, é preciso uma rápida distribuição do conhecimento,
aumento do conhecimento coletivo, menor tempo de espera e
profissionais
mais produtivos.
A função da gerência da empresa é utilizar corretamente o capital estrutural, para que o mesmo aumente o valor para os acionistas.
A função da gerência da empresa é utilizar corretamente o capital estrutural, para que o mesmo aumente o valor para os acionistas.
3.2 -Baum
& Gonçalves (2001) dizem que no capital estrutural se destacam dois
aspectos, o tecnológico e a infra-estrutura.
O capital
tecnológico é formado pelas patentes, marcas registradas, banco de dados,
softwares, copyrights, franquias, tecnologias de processos e de produtos.
O capital
relativo à infra-estrutura da empresa é representado pela estrutura de comando,
a filosofia e cultura da organização, processos de gestão e sistemas de
informação.
4 -Capital
do Cliente
É
definido como o valor de sua franquia, seus relacionamentos contínuos com pessoas
e organizações com as quais negocia e é justamente neste componente, que o
capital se transforma em dinheiro, por isso que este capital é medido com mais
frequência do que os outros.
Stewart
(1998) diz que o capital do cliente é muito semelhante ao capital humano: não
se pode possuir os clientes do mesmo modo como não se podem possuir pessoas.
Mas da
mesma forma como uma organização pode investir em funcionários não apenas para
aumentar seu valor como indivíduos, mas também para criar ativos de
conhecimento para a empresa como um todo.
A empresa
e seus clientes podem aumentar o capital intelectual que é sua propriedade, em
conjunto e em particular.
Para
Sveiby (1998), a escolha da empresa do conhecimento no que diz respeito a clientes,
portanto, tem um significado estratégico vital, porque o tipo de cliente com os
quais uma empresa do conhecimento trabalha, determina tanto a qualidade quanto
a quantidade de suas receitas intangíveis do conhecimento.
Existem
três tipos de clientes, segundo o mesmo autor;
- os clientes que melhoram a imagem, no qual suas referências e seus depoimentos são muitos valiosos;
- os clientes que melhoram a organização, esses exigem soluções de ponta, melhorando a estrutura interna da empresa; e os
- clientes que aumentam a competência, que contribuem com projetos, que desafiam a competência dos funcionários, fazendo que os funcionários aprendam com eles.
É muito
importante para as empresas a gerência do capital do cliente. Os investimentos
no capital do cliente devem ser realizados em conjunto com os clientes,
buscando o benefício para ambos no que diz respeito às informações e aos conhecimentos
gerados.
4.1 -Oliveira
(2002) relaciona algumas maneiras de investir no capital do cliente:
Inove com
os clientes: independente de quem seja o seu comprador, ele deseja obter o
máximo do cliente dele.
Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento podem ser muito mais produtivos, caso já se tenha um cliente capaz de se beneficiar pelo fato de ser o primeiro a experimentar a inovação.
Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento podem ser muito mais produtivos, caso já se tenha um cliente capaz de se beneficiar pelo fato de ser o primeiro a experimentar a inovação.
Invista
em seus clientes de empowerment: oferecer aos clientes a oportunidade de
acompanhar eletronicamente, passo a passo, a fabricação de um produto, pode ter
desvantagens com relação ao poder de barganha.
Entretanto,
apresenta uma infinidade de vantagens, destacando-se a possibilidade de se
obter feedback do cliente, antes mesmo de se cometer erros.
Concentre-se
nos clientes como indivíduos: o empowerment, como benefício, aumenta a
capacidade da empresa em adquirir informações sobre os seus clientes.
Entretanto, transformar essas informações em capital do cliente, um ativo duradouro, requer a capacidade de atender com flexibilidade às necessidades dos clientes individuais.
Isso torna necessário que as informações a serem utilizadas possam ser extraídas de bases de dados organizadas por clientes, onde constem cadastros individualizados.
Entretanto, transformar essas informações em capital do cliente, um ativo duradouro, requer a capacidade de atender com flexibilidade às necessidades dos clientes individuais.
Isso torna necessário que as informações a serem utilizadas possam ser extraídas de bases de dados organizadas por clientes, onde constem cadastros individualizados.
Divida os
ganhos com seus clientes: o conceito de capital do cliente só faz sentido
quando o produtor e o cliente não lutam pelo excedente que criaram juntos, mas
concordam abertamente em possuí-los juntos.
Quanto
mais estreitos os laços entre produtor e consumidor, maior é a capacidade de se
gerar excedente em forma de capital do cliente.
Aprenda o
negócio do seu cliente e lhe ensine o seu: afinal, quanto melhor informado
estiver sobre o negócio de um cliente, melhor poderá servi-lo. Isso se dará
através da identificação das necessidades não expressas do cliente, o que
permitirá o desenvolvimento de produtos que os atendam.
Torne-se
indispensável: as informações sobre o cliente podem e devem ser utilizadas para
que se busque ofertar um serviço vital para o cliente, de difícil substituição
por outro fornecedor. Por meio de informações, é possível conhecer as
características e especificidades de determinado produto que o tornam
especialmente atraente aos olhos do comprador.
Verifica-se,
então, a necessidade de controle desses três fatores que interagem entre si: capital
humano, estrutural e de clientes, para obter um capital intelectual bem
estruturado, que possa ser mensurado e avaliado, de acordo com as características
e particularidades de cada organização para obter resultados satisfatórios e
contribuir com a contabilidade através de novas informações, proporcionando uma
visão mais moderna e atual.
5-CONCLUSÃO
Com as
mudanças tecnológicas, houve uma profunda alteração de valores na sociedade, e
o conhecimento passou a ter uma importância fundamental em todas as atividades
desta nova era.
A grande questão é saber identificar e divulgar o conhecimento gerado dentro da empresa, promovendo a transformação de material intelectual bruto gerado em capital intelectual, e que garanta uma trajetória decrescimento e desenvolvimento.
A grande questão é saber identificar e divulgar o conhecimento gerado dentro da empresa, promovendo a transformação de material intelectual bruto gerado em capital intelectual, e que garanta uma trajetória decrescimento e desenvolvimento.
Na Era da
informação e com a valorização do conhecimento é possível copiar as máquinas e
equipamentos, produtos dos concorrentes, porém, é impossível copiar o intelecto
e suas informações. Portanto, para que uma empresa desenvolva bons produtos e
serviços, deve ser composta de um qualificado capital humano originado pelo
conhecimento adquirido e experiência das pessoas, alcançando seus objetivos e
aumentando a sua riqueza.
O capital
Intelectual surge como uma forte alternativa para todas as organizações, independentemente
de tamanho, atividade ou nacionalidade.
Sabe-se
que existe a consciência da necessidade de continuar com estudos e definições,
a fim de tornar o capital intelectual uma ferramenta gerencial cada vez
mais
eficiente.
Este
texto demonstra a importância do Capital Intelectual para a tomada de decisão
no âmbito interno das organizações, que se apresenta como uma forma de
incrementar o desempenho e a competitividade.
![Resultado de imagem para Gestão do Capital Intelectual](https://www.profcordella.com.br/unisanta/images/capital_intelectual_petrobras.jpg)
Fonte : ROBREDO, Jaime. Working Knowledge. 1998
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Conhecimentos para Gestão Empresarial. São Paulo –SP: ano
4, nº 22, p.66- 69, set/out/2000.
Fecundação Os primeiros registro da matriz de todos os sentimentos de rejeição ou amor é vivido pelo ser humano, tem sua primeira experiência na FECUNDAÇÃO Por isso é necessário que a gestação seja regada de sentimentos de amor e acolhimento. Esse registro será determinante para que a pessoa apresente em sua vida características e comportamentos para toda sua vida.
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Kátia Barbosa Rumbelsperger, Psicoeducadora
Contato: (21)96885-8565
Minha trajetória profissional é marcada por uma profunda dedicação à educação, psicoterapia e ao desenvolvimento humano. Sou mãe, casada e avó.
Sou formada em Pedagogia, com especialização nas séries iniciais e fundamentais, além de possuir um vasto conhecimento em administração. Minha paixão pela educação e pelo apoio ao desenvolvimento integral das pessoas me levou a diversas formações e atuações no campo da psicologia, psicanálise e terapias holísticas.
Minhas Formações
Pedagogia: Séries Iniciais, Fundamentos e Administração
Psicopedagogia: Clínica e Institucional
Psicanálise: Clínica
Constelação Sistêmica: Familiar e Organizacional
Psicoterapia: Holística e Sistêmica
Coaching: Treinador de Equipe
Terapia Familiar: Sistêmica e Holística
Bacharel em Educação Cristã
Analista Transacional
Especialista no Ensino de Jovens e Adultos (EJA)
Formadora de Formadores no EJA
Orientadora Vocacional: Foco na Gestalt Terapia
Especialista em Dependência Química
Mentoria, Consultoria e Mediação de Conflitos
Especialista em Traumas Intrauterinos, Ansiedade, Medo, Angústias, Depressão e Mágoas
Cursos e Treinamentos que Ensino
Pedagogia Empresarial
Psicopedagogia Clínica e Institucional
Psicanálise e Terapias Holísticas
Constelação Sistêmica Familiar e Organizacional
Terapia Familiar Sistêmica e Holística
Coaching e Desenvolvimento de Equipes
Orientação Vocacional e Educação para Jovens e Adultos
Intervenções em Dependência Química e Co-dependência
Gestão de Ansiedade, Medos e Traumas Intrauterinos
Formação de Formadores no EJA
Instituto Katia Rumbelsperger 360 Graus (IKR)
No Instituto Katia Rumbelsperger 360 Graus (IKR), utilizamos o Método DNA (Desenvolvimento Natural do Autoconhecimento), que tem como objetivo promover o crescimento pessoal e o autoconhecimento através de abordagens integradas e inovadoras. O IKR é uma referência em desenvolvimento humano e oferece uma variedade de programas e treinamentos focados em melhorar a qualidade de vida e o bem-estar emocional.
CNPJ: 14.032.217/0001-98
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