Constelação Sistêmica Organizacional
Constelação Sistêmica
Organizacional
Módulo 1
Introdução
ao Curso
Preparação
Constelação Sistêmica
Organizacional – CSO Vs Constelação Sistêmico Familiar - CSF
Foi baseada da Constelação Sistêmica Familiar, porém é separada dela,
pois são Sistemas diferentes.
Curso preparado para atender a empresas da iniciativa privada, pública
e suas derivações.
Os resultados da CSO precisam ser objetivo e voltado ao resultado,
diferente da CSF.
Nossa mente inconsciente é
metafórica, é geométrica, é visual, tem uma análise profunda e é
superinteligente (reminiscência).
Se aprofunde e não se afunde, no conhecimento.
O processo de regulamentação está em andamento no Brasil.
A Verdadeira Origem
É uma adaptação à Constelação tradicional.
Bert foi o primeiro a utilizar a Constelação a uma questão envolvendo
uma empresa, a pedido de um cliente.
Conversas Sistêmicas foi algo como uma terapia
fenomenológica sem uma Constelação prática em si.
O primeiro passo foi dado por Bert.
Resolve desde o micro ao macro.
Guthard Weber foi quem fundamentou (Colocações Organizacionais).
Mathias Varga Von-Kibed criou a Constelação Estrutural.
Gunthard Weber
Há uma Linguagem não-verbal acontecendo, e a CSO vem para olhar e
interpretar essa Linguagem.
A CSO é algo objetivo e age com objetividade.
Uma Constelação interpreta essa linguagem não-verbal, seja CSF ou CSO.
O modo de olhar uma Constelação é Não-Verbal.
Linha do Tempo
A CSF foi criada em 1978 com Bert.
A Constelação Estrutural foi iniciada em 1988 com Mathias.
A CSO foi iniciada em 1995 com Gunthard, porém a criação foi de Bert.
A CSO tem por volta de 27 anos em 2022.
A CSO vingou no Brasil e em todo o mercado nacional.
Diferenças Básicas entre CSO e CSF
CSO:
· Pertencimento é condicional – eu decido se quero ou não me vincular; reúne
condições;
· Vínculo temporal – enquanto o contrato durar, seja formal seja informal; pode-se
desistir do vínculo;
· Equilíbrio – unicamente a troca; trabalho por remuneração;
· Sensibilidade emocional baixa - é objetiva; exige resultado; haverá emoções sim,
porém a relação é objetiva.
CSF:
· Pertencimento é incondicional – vínculo sanguíneo;
· Vínculo atemporal – vivo ou morto pertenço à minha família; não se acaba;
· Equilíbrio - gratidão/reconhecimento ou troca;
· Sensibilidade emocional alta – emoções afloradas durante a Constelação; emoções
intensas e fortes.
Para Quem É?
Para qualquer pessoa; do mamando ao caducando; do menor colaborador
operacional ao presidente da empresa; qualquer tipo de instituição pública ou
privada, autônomos, profissionais liberais.
A Constelação traz à tona o inconsciente e sua linguagem não-verbal.
Prestadores de serviço.
Conselheiros e mediadores.
Clientes e usuários.
CEO’s.
Líderes.
Dirigentes.
Outros.
Benefícios e Utilidades da CSO
Possibilita a identificação e clareza do papel (um dos 5 níveis
neurológicos da PNL, sendo o quinto) da pessoa no sistema da empresa.
6 Níveis Neurológicos (Robert Dilts):
1. Ambiente – onde reagimos; limites e oportunidades;
2. Comportamentos – o que fazemos; ações e reações;
3. Capacidades / Habilidades – como fazemos; direção e estratégia;
4. Crenças e Valores – porque/para que fazemos; permissão e motivação;
5. Identidade – quem faz; missão e senso do Eu;
6. Espiritual – quem mais faz; visão e propósito.
Possibilita uma melhor tomada de decisões.
O mundo interno e externo deve ser observado numa CSO.
Clareza dos problemas entre cargos, conscientes e inconscientes.
Demissões do passado – problema de lealdade do sistema contra a empresa,
rebelando-se e continuando olhando para o excluído; problema de relacionamento
e subordinação; precisa ser respeitosa, clara para o sistema; o sistema precisa
entender que era a melhor solução.
Verificação do desempenho do sistema da empresa – empresa sem força;
problemas entre empregados.
Solução Especial para Empresas Familiares – conflitos organizacional
e familiar ao mesmo tempo; fazer primeiro a CSO e depois a CSF e não os dois
juntos; os Sistemas não deve interferir um no outro.
Verificação diante de uma escassez, seja de recurso, seja de falta de
apoio etc.
Verificação de como está a equipe.
Verificação de cenários de piora devido a possíveis conflitos
sistêmicos.
Dentre outros.
Leis Sistêmicas
O sistema da organização é diferente do sistema familiar.
São iguais, mas diferentes.
· Pertencimento:
o
Condicional – regras para o contrato;
ambas querem;
o
Enquanto durar o Contrato – quando terminar, o
vínculo acaba;
o
Independente do Cargo – serve para todos os
colaboradores; todos devem pertencer; nenhum pertence mais ou menos que os
demais;
o
Direitos iguais ao Vínculo – ligado ao prazo estipulado
do contrato; o tratamento deve ser igual entre todos; aqui se fala em direitos
legais;
o
Sujeito ao Sistema – às regras, à missão, aos
valores, à visão, supervisão, horário de trabalho;
o
Lealdade Inconsciente – troca inconsciente;
· Dar e Receber (Equilíbrio):
o
Equilíbrio Mútuo – distribuição igualitária;
troca justa;
o
Trabalho vs Recompensa – um trabalha e o outro
recompensa; recompensa pode ser verbal quando não se há a possibilidade de
remunerar;
o
Consciência Individual da
Medida –
cada um tem a consciência do que pode entregar, e a empresa deve tomar
conhecimento disso também para não cobrar mais;
o
Formas de Retribuição
Diversa – não
se trata de compensar o correto, como uma recompensa financeira; reconhecimento
do esforço;
o
Desequilíbrio Enfraquece – recompensa sem trabalho;
trabalho sem recompensa.
· Hierarquia (tópico mais complicado):
o
Hierarquia-A - Pontos Formais:
§
Tempo na Organização;
§
Cargo e Função;
§
Experiência e Competência.
o
Hierarquia-B – Reações Assertivas (tem que existir de forma profunda dentro de uma
Instituição; são Necessidades):
§
Respeito;
§
Importância;
§
Reconhecimento.
Troca Justa:
· Devemos dar aos poucos para
não desequilibrar tanto entre colaboradores quanto diante da empresa.
· O saudável é dar um pouco a
mais do que fui contratado para fazer, e não muito mais.
· Se eu fizer demais a empresa
não conseguirá me retribuir.
· Se eu fizer demais, meus
colegas podem se incomodar por não conseguirem me alcançar e então eu
atrapalho.
· Quem entrega mais quer ser
reconhecido,
mas se eu entregar demais a empresa não consegue reconhecer de acordo.
· Entregar muito de maneira
rápida assusta aos demais e só atrapalha, seja a empresa, seja aos colegas,
pois fere o equilíbrio, a hierarquia e mexe no pertencimento.
A CSO parece indicar que temos que subir devagar, fazendo amizades e
mostrando que mereço uma posição maior, mas de maneira humilde e paciente.
Módulo 2
As
Organizações
O que é uma Organização?
É uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade
realizar propósitos coletivos.
A CSO é muito objetiva, com foco no resultado, motivo pelo qual é necessário
conhecer o mundo do cliente.
O conteúdo apresentado é básico a fim de atender minimamente o cliente.
Quando não consigo sozinho é necessário construir uma organização, por
meio de uma Organização, com o intuito de atingir algo maior (empresas, associações
etc.)
A CSO também pode ser chamada CSE – Constelação Sistêmica Empresarial.
As Videoaulas serão bem objetivas.
Alma do Negócio
Pessoas são a Alma do Negócio.
A Organização possui uma Alma?
A alma criativa do criador é a alma da Organização, por representar
tudo o que ela é (motivações, sonhos, esforço, qualidade, propósito, crenças,
valores, mentalidade, subjetividade etc.); tudo começa no sonho, na mente.
Vida de Steve Jobs da Apple.
O esforço da Organização deve estar adequado à Alma do Negócio para que
dê certo; colaboradores não alinhados a esta Alma apenas atrapalharão.
Essa Alma deve alcançar os clientes.
A empresa possui partes objetivas e subjetivas.
A Alma (consciência) deve ser respeitada por todos: “se o dono
estivesse aqui faria isso, assim, dessa forma, reagiria assim”.
A Alma, para prosperar, tem que estar profunda (deve-se comprar a
ideia) em todos os envolvidos no Negócio.
Cada liderança tem uma Alma, uma consciência.
Apoiar sem acreditar apenas atrapalha a evolução da Alma, da
consciência.
O Último Dia de Steve Jobs
Vídeo do Canal do Youtube chamado Fato
Desconhecido, de 11’58”.
Identidade da Organização
Missão, Visão e Valores - Buscam trazer a Ideia Subjetiva de quando
começou a Organização:
·
MISSÃO: é a razão de ser
de uma organização, o propósito pelo qual trabalham e se esforçam os seus
sócios e colaboradores. A missão é como uma carteira de identidade deve
esclarecer qual o seu negócio, ser concisa e objetiva.
·
VISÃO: é a
manifestação de para onde está indo e o que pretende se tornar a longo de um
período É também o que orienta suas ações e aspirações para o futuro. Motiva os
colaboradores e líderes a irem além e ajudar a organização a conquistar grandes
realizações e deve ser uma meta palpável e realista; resultado objetivo; podem
ser adaptadas quando são alcançadas ou quando não foi muito bem desenhada;
precisa de plano para ser concluída; geralmente dura de 5 a 10 anos.
·
VALORES: as atitudes e
comportamentos que se espera de todos que a compõem. Eles devem ser claros e
representar a expectativa sobre o comportamento das pessoas na organização. É a
forma como a organização deve se portar no mercado e na sociedade, isto é,
a maneira como pretende ser reconhecida; são bens impagáveis.
Dinheiro serve para amparar custeando a vida de pessoas que vivem seu Propósito,
apenas isso!
Esta é uma forma objetiva de trazer a Alma do Negócio para o
negócio; não pode haver incongruência entre o que está escrito o que de fato é
a Alma do Negócio; a CSO revelará essa incongruência, quando houver.
Sistemas e Subsistemas
Sistemas – parece com a ideia da
organização; pessoas se unem, trazem seus esforços, de modo a formar um todo
organizado e sistematizado; precisam ter um objetivo, precisam estar
direcionados, para existir.
Subsistemas – departamentos, áreas
específicas, áreas internas da empresa (RH, Dep. Financeiro etc.); vão se
agrupar ao Sistema; formam o todo do Sistema, que se unem para um objetivo
comum.
Organização:
·
Ambiente Externo – tecnologia, parceiros,
concorrentes, estão fora a organização, clientes; interfere na organização.
·
Ambiente interno – mundo interno, são os
subsistemas, os colaboradores, funções, tarefas, competências etc.; interfere
na organização.
Processos e Resultados
Processos - toda a empresa tem
processos, porém nem toda organização é orientada por processos; processos
internos; rotinas precisam ser obedecidas, planejadas e direcionadas; são
pessoas que produzem processos.
Resultados – toda organização deve
produzir resultados, porém nem toda empresa é orientada por resultados; são
pessoas que produzem resultados; problemas nos objetivos atingem os resultados;
processos corretos geram resultados.
O problema deve ser identificado para que possa ser
Colocado/Constelado.
Cargos, Funções e Atribuições
Cargo – conjunto de funções.
Função – conjunto de tarefas e atribuições.
Tarefa ou Atribuições – tarefas individualizadas de um ocupante de um
cargo.
Um cargo possui funções delimitadas por suas atribuições e tarefas
específicas.
Problema de Clareza de Papéis pode trazer caos ao Sistema.
Numa CSO a Conversa Preliminar
precisa ser mais exploratória que na CSF.
Os Participantes
Partes que integram o Sistema que vão direcionados a um objetivo.
São sócios, dirigentes, colaboradores, parceiros, fornecedores,
clientes, usuários, líderes – as interações entre eles é onde entra a CSO.
A CSO aplica as 3 Leis Sistêmicas dentro da organização.
Estrutura Organizacional
Organograma de Hierarquias e submissões de grupos a outros; encontrar
prioridades.
Varia de uma empresa para a outra.
Sempre verifique a Estrutura Organizacional da organização antes da
CSO.
Módulo 3
O
Dia a Dia das Organizações
O Dia a Dia das Organizações
Admissões e demissões – vínculos se criam e se
dissolvem; o normal é que se contrate por currículo e se demite por questão
relacional, mas também se contrata por relacionamento e demite-se por falta de
tecnicidade; deve ser feito com muito respeito, muita delicadeza.
Reuniões e decisões – locais onde se veem como
estão os relacionamentos; muitas vezes são bem delicadas; tomadas de decisões
podem ser alvo de uma CSO.
Rotinas e processos – conjunto de regras que
precisam ser cumpridas; sintomas evidentes da empresa.
Resultado, produtividade e
performance
– também são sintomas; a empresa precisa evoluir e pra isso os colaboradores
precisam fazer um pouco a mais; quando eles fazem apenas o que foram pagos para
fazer impede a empresa de evoluir; todos querem fazer um pouco mais para ganhar
um pouco mais.
Recompensas financeiras e
salários – quando
há o entregar a mais é necessário acontecer o reconhecimento (importância, ser
visto, ser notado, financeiro etc.); o reconhecimento financeiro é de extrema
importância – é a principal moeda de equilíbrio.
Relacionamentos entre:
·
Sócios – relacionamento ferido por problemas de pertencimento, de
hierarquia;
·
Sócios e líderes – execução da missão da empresa, da alma do negócio;
líderes são mini sócios.
·
Líderes e liderados – líderes com problemas geram liderados com
problemas, inclusive com os sócios.
·
Colaboradores – brigas internas por causa de tempo de serviço,
reconhecimento, importância etc.
·
Organização e o cliente/usuário – o cliente olha para algo específico
ou olha para o todo.
Reportagem – O Chefe Secreto
Chefe Executiva de uma Empresa de Transporte se disfarça de empregada
para conhecer a empresa.
Visão Sistêmica é
uma forma de entender as relações de forças que regem processos, organizações,
fenômenos e outras interações complexas. Segundo essa visão, o todo deve ser
levado em consideração ao se analisar as consequência de ações individuais das
partes que o compõem.
Módulo 4
Constelação
Sistêmica Organizacional
O Grande Desafio da CSO
A CSO é mais complexa que a CSF.
Não há simulação ou atuação real sobre CSO atualmente na internet, a
não ser apenas um em língua estrangeira de poucos minutos, mas que não segue as
diretrizes formais da CSO, tornando-a mais sensitiva que objetiva.
As mudanças tragas pela CSO precisam ser responsáveis.
Se não estiver pronto, tanto o constelante quanto o constelado, não
deve haver a colocação.
A CSO traz mais de 20 tipos de emaranhamentos (e podem aparecer mais,
pois a CSO é dinâmica), ao contrário da CSF que são apenas 05 possibilidades de
dinâmica ou possibilidades de emaranhamentos.
Agindo de forma irresponsável o constelador pode prejudicar uma
empresa.
Uma CSO tem que se ter muito mais cautela que a CSF.
A CSO entra quando o problema é inconsciente, quando todas as outras
soluções racionais já foram implantadas.
Elementos da Constelação
Pessoas, Objetos, Subjetividades, empresas, produtos, membros da
família, conceito, país, área, temas, habilidades, qualidades, mercado,
competidor, missão, visão, clientes, consultor, tarefa, função, nome pessoal
etc.
Jamais encher a constelação com vários elementos para que não haja uma
perdição de foco durante a dinâmica.
Possibilidades de dissociações (eu, minha inteligência e meu humor
representado por 3 pessoas, como exemplo).
A CSO deve ter no máximo 7 pessoas; se for necessário colocar mais
pessoas, outras devem ser tiradas e trocadas pelas novas para que não haja
muitas pessoas.
Comportamento das 3 Leis Sistêmicas
Lei do Pertencimento:
Quebra das Regras gera:
·
Dinâmica: eu farei isto no seu lugar
·
Sintoma: perda de força
Lei do Equilíbrio (troca na
empresa; troca justa)
·
Dinâmica: falta de reconhecimento
·
Sintoma: alta rotatividade de pessoas
Lei da Hierarquia
·
Dinâmica: sentir-se superior
·
Sintoma: conflitos entre pessoal do departamento.
Lei quebrada é a consciência quebrada através de uma dinâmica.
Dinâmicas sinalizam que leis sistêmicas foram quebradas.
Exemplo: Um colaborador tem o direito contratual de pertencer, porém o gerente
exclui o funcionário por um motivo pessoal; essa exclusão gera uma dinâmica,
que é o excluído ser substituído por alguém ou ser seguido por alguém, e quando
segue, segue a mesma configuração e o mesmo padrão, perdendo a força e saindo
da empresa; esse excluído perdeu o direito de pertencer precocemente. Essa
mesma situação também há a questão da falta de reconhecimento, que gerará a
alta rotatividade de pessoal. E pode ser que o gerente aja assim, dentro desse
emaranhamento, por estar ele justamente sendo excluído por um dos sócios.
Troca justa – troco dar mais por reconhecimento, como exemplo; quando não
há troca ou não há o reconhecimento por parte da empresa ou não há o trabalho
por parte do funcionário; ou não está trabalhando ou não está se
reconhecimento.
Na CSF, resolvendo-se um ponto chave
resolve-se vários outros de uma vez só, e na CSO isso também é possível (efeito
cascata ou efeito dominó).
O cliente traz o sintoma e
não a dinâmica.
Sensibilidade Sistêmica.
Resumo: A Quebra de uma das Leis
Sistêmicas, como a da Hierarquia, gerará uma Dinâmica Comportamental, que pode
ser qualquer coisa, como sentir-se
superior, e uma Dinâmica gerará um Sintoma Comportamental, que pode também
ser qualquer coisa, como conflitos entre
pessoal do departamento.
Tudo é baseado nas 3 Leis Sistêmicas.
Observar as Dinâmicas é importante para identificar quais as Leis foram
quebradas.
É através das Dinâmicas que consigo extrair as Frases Sistêmicas de
resolução de conflitos.
Um Sintoma nada mais é do que uma identificação de que ali está
acontecendo alguma Dinâmica.
O constelador deve olhar para o Sistema que será montado, sabendo que
podem haver Leis Sistêmicas que foram quebradas e que podem ser dissolvidas; a
ótica deve estar nas Dinâmicas; as Dinâmicas podem ser as que conheço ou pode
surgir uma nova; devo olhar para o Sintoma como um sinalizador de uma Dinâmica,
pois se há Sintoma há Dinâmica, e se há Dinâmica eu preciso conhece-la e saber
que tipo de Dinâmica é essa para identificar a Lei quebrada.
Sei que há uma Dinâmica observando o Sintoma, pois é muito mais fácil
perceber um Sintoma que uma Dinâmica.
Sintoma -> Dinâmica -> Lei Quebrada -> Solução ->
Equilíbrio reestabelecido na Empresa -> Resultado Empresarial -> Papel
Cumprido pelo Constelador.
Perguntas de Diagnóstico
Para se descobrir Sintomas e, por consequência, Dinâmicas.
Ao contrário da CSF, a CSO parte de conhecimentos prévios passados por
meio de uma conversa com o cliente, que é uma Entrevista (informações
preciosas; colheita preciosa a fim de verificar se você está pronto ou não para
Colocar essa organização).
Tipos de Perguntas:
·
Como a organização começou a existir? Quem ou o quê teve um papel
chave? Como foi o início de tudo?
·
Qual é o status legal e como esse status mudou ao longo dos anos? Qual
é a configuração da empresa? Como ela está agora?
·
Como a organização foi construída?
·
Quais foram os eventos decisivos nos últimos anos? Aconteceram coisas
nos últimos anos que foram importantes para a empresa, como uma troca de nome
ou de sócios?
·
Quais são as peças chaves que deixaram a organização e como elas
saíram?
·
Pessoas foram feridas ou excluídas entre sócios, como exemplo?
·
Quem foi meu predecessor e como ele saiu, no caso de um gerente, por
exemplo?
·
A minha contratação para esse trabalho foi controvertida? Há outros que
gostaria de obter esse trabalho? Se afirmativo, como isso foi resolvido?
·
Como a liderança e o gerenciamento são aceitos?
·
As metas foram alcançadas?
·
Há departamentos ou pessoas que não são vistos ou sentem que não são
vistos?
·
Como é a relação entre os diferentes departamentos?
·
Há força e energia no departamento/organização?
·
Etc. - dentre outras que podem
ser criadas no momento para cada ocasião específica.
Entreviste primeiro, estude os dados e somente em outra ocasião faça a
colocação da empresa.
Dinâmicas Comuns - Parte 1
Há dezenas de dinâmicas e várias novas podem surgir.
A Dinâmica é uma sinalização de uma Verdade
do Sistema, que uma Lei Sistêmica está desrespeitada.
O Diagnóstico nos mostra qual Lei foi quebrada.
1.
Vínculo de um Outro Contexto – emaranhamento na família
que afeta minha função na organização, enfraquecendo minha força e não me
deixando me entregar 100% na empresa; pode ser a curto, médio ou longo prazo,
ou seja, conflitos rápidos, medianos ou permanentes:
·
Sintoma é a força perdida;
·
a Lei por trás é a Lei do Equilíbrio, pois estou dando menos,
entregando menos do que fui remunerado para fazer.
Com pessoas, colocar o Representante da pessoa no centro entre a
empresa e a família, e a pessoa irá para o lado da família.
Com a utilização de Frases de Resolução, a pessoa se desconecta da sua
família e se reconecta com a empresa e poderá entregar de acordo com o que lhe
é demandado; o problema familiar pode não ser resolvido, porém ela estará livre
100% para a organização.
Aqui não se deve entrar no emaranhamento da família, mas apenas o
necessário para desconecta-lo daquele problema em especial para ele voltar à
empresa; o colocador pode aqui sugerir uma constelação posterior familiar
(oportunidade de negócios).
Aqui se tem um funcionário que não consegue trabalhar devido a um
problema na família, de maneira bem resumida.
2.
Transferência de um Padrão – tomo um padrão familiar
que se repete na organização; são repetições (calado, grosseiro, falar alto,
rir alto etc.); ser no trabalho o que sou em casa, porém as regras são
diferentes no local de trabalho; padrão de repetição da família:
·
Sintoma – depende da Lei quebrada;
·
Lei Quebrada - depende do padrão de repetição.
3.
Sobreposição (Dupla Imagem) – transferência / projeção;
enxergar duas pessoas em uma só (ex.: ver o pai no chefe); começo a tratar a
pessoa como se fosse outra:
·
Sintoma – conflito interno;
·
Lei Quebrada – Hierarquia.
Bloqueio Cognitivo é quando digo para minha mente que não vou conseguir e então ela
realmente não consegue.
Dinâmicas Comuns - Parte 2
4.
Transferência de Dinâmica – transferência ou projeção
reversa; empregados se comportam como familiares dos chefes
Sintoma – confusão de papéis;
Lei Quebrada – Hierarquia.
5.
Repetição de Um Padrão – a estrutura das relações
é repetida em outra camada (ex.: o comportamento entre os gerentes é repetido
pelo grupo dos supervisores que é repetido pelo grupo operacional); a solução
está na resolução do grupo origem do padrão e não nos demais; a solução da
origem ocasionará uma dissolução:
Sintoma – padrão de comportamento negativo e falta de entendimento
mútuo;
Lei Quebrada – Equilíbrio e Pertencimento.
Dinâmicas Comuns - Parte 3
Repetição do Conteúdo de um
Padrão –
repetição de tensões antigas que ainda não foram resolvidos na origem e que
impossibilitam a introdução de algo novo; busca de solução de um conflito
antigo por um colaborador que não tem a função de resolve-lo. Vai se trazer um conteúdo,
um padrão antigo para o tempo presente ainda não resolvido:
Sintomas – conflito
Lei Quebrada – Equilíbrio.
Querendo Trazer Algo que foi
Excluído –
trazer algo ou alguém que não mais é visto ou está escondido; atualizar na
organização algo ou alguém que já foi excluído causando mal-estar ao ambiente:
Sintomas – sensação estranha;
Lei Quebrada – Equilíbrio.
Dinâmicas Comuns - Parte 4
Eu Carrego por Você (Dívida) – peso de algo, de um erro,
que não foi resolvido na época (ex.: produto problemático que é relançado e tem
um fraqueza inerente).
Triangulação – pessoa de uma hierarquia
menor atua como mediador entre pessoas da hierarquia maior.
Sintoma – ferindo a ordem e causando um distúrbio na hierarquia.
Lei Quebrada – Hierarquia.
Dinâmicas Comuns - Parte 5
Parentização – me sinto melhor que meu
chefe e tenho que chegar a uma posição acima dele; quero crescer a todo custo e
chegar ao topo; eu sou melhor que todos; uma pessoa assim não está equilibrada
com o sistema organizacional; não quer galgar degraus, mas usurpar uma posição.
Lei Quebrada – Hierarquia.
Identificação com uma Meta
ou Ideal – alguém
se identifica com um ideal; não se vê mais a pessoa, mas apenas o ideal
identificado.
Sintoma – as pessoas não o reconhecem.
Lei Quebrada – Pertencimento.
Dinâmicas Comuns - Parte 6
Não é Capaz de Ver Alguém – a presença física da
pessoa significa outro lugar que não o dele; é um estranho no ninho (ex.:
olheiro em uma obra).
Sintoma – as pessoas não o reconhecem.
Lei Quebrada – Pertencimento.
Seguir Alguém – que não foi honrada ou
foi excluída do sistema organizacional injustamente.
Sintoma – padrão de comportamento igual àquela que saiu.
Lei Quebrada – Equilíbrio e Pertencimento.
Dinâmicas Comuns - Parte 7 (Conflito entre Diversos Sistemas)
Identificado com o Outro
Grupo – entra-se
em um sistema atual identificado com um sistema anterior.
Sintoma – confusão.
Lei Quebrada – Pertencimento, Equilíbrio e Hierarquia.
Projeção de Dinâmicas em
Outro Grupo
– projeta-se a antiga organização na atual organização (não é tão frequente);
preferência por um grupo/setor/departamento em detrimento dos demais.
Lei Quebrada – Pertencimento e Equilíbrio.
Dinâmicas Comuns - Parte 8
Confusão de uma Pessoa ou
Posição –
pessoas são vistas como posições e vice-versa; uma função foi dissolvida e a
pessoa não mais pode ficar; funções não essenciais podem deixar de existir.
Lei Quebrada – Pertencimento e Equilíbrio.
Posições ou Lugares Não
Existentes
– um lugar ou posição não existe na organização de fato; é uma função
conveniente (ex.: quero colocar alguém na empresa e criei um cargo que não
existia apenas para aquela pessoa);
Sintoma – a pessoa fica procurando um lugar para ela na organização; o
cargo não é reconhecido pela equipe.
Lei Quebrada – Pertencimento e Equilíbrio.
Não é uma Organização – não há uma estrutura de
sistema; não há uma estrutura real, como um líder (ex.: consultório com três
terapeutas que dividem os custos);
Lei Quebrada – Hierarquia, Pertencimento e Equilíbrio.
Principais Dinâmicas Familiares nas Organizações - Dois Sistemas se
Entrelaçando: o Familiar e a Organizacional
A dinâmica da organização é diferente da dinâmica da família, mesmo se
parecendo em situações pontuais.
As vezes é necessária uma intervenção familiar para depois entrar na
organizacional.
Aqui o destaque é Bert Hellinger.
Sócios Familiares – Modelo Empresarial
Trabalho envolvendo familiares é bem delicado e denso, além de ser
difícil de se tornar algo saudável na prática, então a conscientização deve ser
profunda, formal e madura.
A maior das dificuldades em uma empresa se dá devido à violação de uma hierarquia – Bert
Hellinger.
Cada local dever ficar com sua hierarquia individual, seja familiar,
seja organizacional; jamais trazer uma para a outra, pois trará conflitos e
enfraquecerá posições.
Os estudos da Constelação estão em constante mudança e transformação,
então o que funciona hoje pode ser mudado amanhã.
A CSO mostra o que está ocorrendo não
verbalmente e dá os direcionamentos, as soluções possíveis (geração de
ações reais e práticas), pois é montada de acordo com a consciência do cliente naquele momento.
Tudo o que é dito neste Curso deve ser testado e comprovado; se não for
provado que foi como aqui ensinado, deve-se mudar de rumo naquele ponto em
especial.
Um Constelador precisa ser Amoral
durante uma Constelação a todo instante.
Hierarquia
1.
Ordem de Fundação – quem é o primeiro na ordem da fundação, em quem nasceu a primeira
ideia (exemplo dado foi das irmãs sócias com idades diferentes, sendo que a
mais nova trouxe a ideia e se entrega pela empresa, porém a mais velha entrou
com mais verbas porém não se entrega pela organização; a resolução foi que a
empresa deveria ficar com a mais nova e comprar a parte da mais velha); a ordem
familiar não pode interferir nesta ordem;
2.
Subordinação dos Demais Familiares – dentro da organização não há o sistema
familiar e nem pode haver; familiares contratados são subordinados ao sistema,
e sem quaisquer privilégios; enxergar um chefe como um irmão também entra nesse
caso;
3.
Casados – homem proprietário e mulher líder, como exemplo, ou uma esposa
presidente e o marido o vice-presidente; de acordo com Bert essa dinâmica não
dá certo, pois o homem enfraquece a mulher por interferir no processo de
evolução da empresa, tornando-se um sabotador consciente e inconsciente, porém
o contrário funciona, com o homem na dianteira.
Hierarquia Quando se Têm
Herança
·
Ordens dos Irmãos – a cultura da família deve ser levada em consideração, importando
aqui o conforto da família; ordem do tempo e ordem hierárquica; pai -> mãe
-> filho mais velho... este é o caminho hierárquico diretivo original (poder
de decisão);
·
O Marido deve se afastar e a Esposa pode se envolver sem assumir uma
posição Hierárquica – ver comentários anteriores.
A Importância dos Abortados
Ex.1: Problema entre sócios
irmãos que não dava certo; quando houve a constelação se verificou que havia um
irmão que foi excluído, não aceito, de um segundo casamento ou abortado etc.;
este deve ser incluído como sócio da empresa também, como exemplo.
Ex.2: Uma empresa que quebrava
sempre que chegava a certo valor; após três empresas que quebrava dessa forma,
resolveu-se constelar e se descobriu que o dinheiro estava indo para o
abortado.
O Conflito na Divisão da Herança
Uma Herança é uma Missão; assumir uma Herança é assumir aquela Missão,
aquela ideia, aquele propósito.
Um herdeiro que aguarda o falecimento dos pais para alcançar a herança
alcançará uma maldição e não uma bênção.
Quando se tem um futuro paralelo já construído ou em construção, a
renúncia da herança gera leveza para se continuar a vida.
Quando há um herdeiro que fica indeciso quanto a assumir a herança e
aquela missão e seguir seu propósito particular, Bert verificou que é melhor
renunciar a herança.
A Renúncia da Herança
Deve-se renunciar à Herança? Em quais casos devo renunciá-la?
Uma herança deve trazer leveza e jamais peso.
A CSO traz apenas uma decisão mais clara, evidente e não verbal, ou
seja, já havia uma decisão tendenciosa que precisava apenas de validação.
Quanto de mim quer a herança e quanto não quer? A parte minha mais
profunda será a resposta.
Qual a Origem do Dinheiro?
É uma pergunta importante: de
onde vem o investimento?
Ou a pessoa assume a empresa ou compra a outra parte ou restitui o
dinheiro.
O sistema vai mostrar se o dinheiro é justo ou não, se é honesto ou
não.
Uma das maiores demandas é
sobre as finanças da empresa.
Com dois sócios, se um entra com o dinheiro o outro devera entrar com
trabalho a fim de equilibrar o sistema.
Comportamento Ideal nas 3 Leis Sistêmicas
1.
Consideração e Inclusão (Lei do Pertencimento) – deve-se
considerar e incluir; não se pode considerar e excluir; em todas as
estruturas organizacionais;
2.
Reconhecimento e Valorização (Lei do Equilíbrio) – a
troca precisa ocorrer, pois não há reconhecimento sem valorização; em todas as
estruturas organizacionais;
3.
Respeito e Honra (Lei da Hierarquia ou Ordem)
– agir com bom senso sempre; saber entrar e sair; hora de falar e escutar; em
todas as estruturas organizacionais.
Questões Práticas
·
Com o que eu trabalho? – quem é o demandante na
empresa; qual é a sua função e cargo;
·
Qual camada deve ser
constelada?
– tem alguém acima e abaixo do demandante; a camada deve ser lateral e/ou
abaixo, mas jamais acima;
·
Quem deve ser inserido? – qualquer um pode ser
inserido, mas dependendo do cargo será uma inserção apenas simbólica, como no
caso de um presidente ou sócio, quando o demandante é chefe de um departamento
operacional, como exemplo.
Posturas Durante a Montagem
·
Constelador – observar o posicionamento
feito pelo cliente; através das posições saem as informações que o constelador
precisará;
·
Constelado – centrado no
posicionamento; se o cliente estiver bem instruído, montará a imagem que está
na sua mente e não uma imagem ideal, que é irreal no momento, o que acarretaria
uma constelação em cima de uma imagem errada;
·
Representantes – concentram-se em seus
papéis; devem estar bem instruídos para que a constelação ocorra bem.
Posturas durante a Sessão de Constelação Organizacional
·
Constelador – observa sentimentos,
relações, pensamentos, movimentos, olhares, distâncias, reinvindicações;
·
Constelado – foca na compreensão e nas
instruções necessárias para dissolver as dinâmicas (identificações das ações);
·
Representantes – concentram-se em seus
papéis, fornecendo informações solicitadas e de forma empática com seu papel,
sem interpretações pessoais; devem falar sempre em primeira pessoa; se houver
dificuldades, deve-se trocar o representante.
Entrevista Modelo Bert para
Empresários, Proprietários e Sócios
1.
Do que se trata? Qual é a questão? – busca-se pelo Tema da Constelação;
2.
O que essa empresa faz? De que tempo de empresa se trata? – qual é o Ramo da empresa, qual é o seu Segmento;
3.
Quais os donos da empresa? De quem é a empresa? Quem fundou a empresa?
- – procura-se aqui pelos “Pais”;
4.
De onde veio o dinheiro para funda a empresa? – quem “sustenta” a empresa, quem é o “provedor”;
5.
Quem deu o nome da empresa? – até um cliente pode ter dado o nome da
empresa; necessidade de identificação;
6.
Quantos funcionários você possui? – busca-se pelos “filhos” e até “familiares”.
Bert teve clientes em grande parte resultantes de Sociedades.
Bert diz que quem fala muito resolve pouco, motivo pelo qual ele fala
pouco.
Essas perguntas foram feitas dentro de Seminários feitos por Bert.
Entrevista Modelo - Para Colaboradores (Líderes, Funcionários
etc.)
1.
Do quê se trata? Qual é a questão? – pergunta idêntica à de Bert;
2.
O que essa empresa faz? De que tipo de empresa se trata? - pergunta
idêntica à de Bert;
3.
Quais os donos da empresa? De quem é a empresa? - pergunta idêntica à
de Bert;
4.
Em qual Setor você trabalha?
– busca-se
o lugar na “família”;
5.
Qual é o seu papel na
empresa? – qual
é o lugar e responsabilidade na “família”;
6.
A quem você é subordinado e
quem são seus subordinados? – quem são seus “pais”;
7.
Quanto tempo você possui na
empresa? - busca-se tempo de casa.
Intervenções e Testes
·
Testar através das
Distâncias
– entre sócios, entre sócios e empresa, entre empresa e colaboradores, entre
cliente e empresa, entre o sócio e o dinheiro etc., a fim de verificar se irão
se aproximar ou se afastar;
·
Testar a constelação com ou
sem um “Elemento” – se tirar esse sócio como vocês se sentem; se tirar um departamento
como vocês se sentem; se tirar e o sistema se equilibrar ou se desequilibrar;
se colocar um novo líder o sistema se equilibra ou desequilibra, etc.;
·
Testar o campo de Visão – verificar se todos estão
se vendo e tentar esconder para ver o que ocorre;
·
Testar através de Movimentos – movimentos dinâmicos;
·
Testar através de Falas – testar através das Falas
de Resolução.
Nos Testes deve-se tirar e
colocar de volta, pois são apenas testes.
Testar apenas quando for necessário a fim de que não gere confusão.
Testes podem ser apenas
testes ou então podem até mesmo virar Intervenções de fato, resolvendo o
problema ali mesmo.
Constelação parada é constelação sem força e deve ser dinamizada, a não ser que se estabilize
diante de uma Solução.
Testes também serve para Validar teorias.
Constelação Passo a Passo - Vídeo Norteador para
Entendimento do Manual da CSO
1.
Preparação Interna do
Constelador
– levar em conta nossa sensibilidade e empatia, seja comigo, seja com o
cliente; você está bem naquele dia; é melhor adiar; o cliente está em um bom
dia;
2.
Entrevista – pode ser detalhada ou
objetiva; a conversa pode ser rápida ou demorada;
3.
Montagem da Imagem – postura do constelador
(foco no posicionamento); postura dos representantes (concentrados nos papéis a
serem desempenhados); postura do constelado (centrado nos posicionamentos, pois
é ele quem faz os posicionamentos);
4.
Coleta de Informações dos
Representantes
– é feito durante a constelação; o que está sentindo, como se sente neste
lugar, quando te viro como você se sente, por que está olhando para lá, por que
está olhando para baixo, por que você se afastou daquela pessoa etc.; e sempre
dando retorno ao cliente para que não pareça algo místico e que ele entenda
cognitivamente;
5.
Intervenções – frases de solução,
posições corretas, reestruturação do equilíbrio;
6.
Fechamento da Construção – verificar se todos estão
bem naquelas posições; está confortável; está sendo considerada; acha que está
sendo reconhecida, valorizada, honrada e respeitada, incluída;
7.
Observações Finais ao
Cliente e aos Representantes – fazer a desconexão (fica só com o que é seu,
pergunta o nome da pessoa, agradece e libera); esclarecimento ao cliente diante
de tudo o que ocorreu, no todo, explicando que para que haja uma situação prática
e real deve ser transferida para a empresa.
A Constelação em si traz e
dá forças para o constelado implantar em sua empresa, deixando por si só as
mudanças acontecerem naturalmente, deixando a alma por si só gerar a mudança, porém o Prof. Raul incentiva a colocar em prática o que foi visualizado
como solução na Constelação.
Há um DNA na empresa, da empresa, que quem entrar deve adotar ou então
será e se sentirá um estranho no ninho e fatalmente irá embora, seja sócio,
seja operacional, seja supervisão etc.
Vídeo – Como Aplicar as Leis Sistêmicas de forma Simples no seu Dia a Dia: https://www.youtube.com/watch?v=_6TKG29Yn7Q
Vídeo João Parte 1
Tema
– motivo do desmanche de uma Sociedade, que é a 1ª Etapa.
Muito parecido com uma CSF, motivo pelo qual não vejo a necessidade de
muitas anotações, sendo uma questão de pais e filhos, filhos e pais, irmãos e
irmãos, subjetivamente falando.
As Frases de Resolução para a organização são parecidos com Divórcio,
em um momento de desligamento; são frases com a mesma essência da CSF, mas
adequadas para serem usadas na CSO.
Percebe-se a dinâmica dos Testes com clareza durante a CSO, assim como
a utilização de Subjetividades representada por Bonecos.
O Constelador deve se limitar a responder à pergunta original, que ao
final gerará uma nova reconfiguração.
Vídeo João Parte 2
2º Constelação do mesmo cliente após a constelação anterior.
Tema
- Constelação em cima de Possibilidades a fim de escolher uma.
Cada Possibilidade (novas ideias, novos horizontes, novos empregos,
novos chefes, novos clientes etc.) foi representada por Bonecos.
Verificação a conexão, atração, impressão do cliente para cada
Possibilidade e vice-versa.
2ª Etapa - CSO para Tomada de
Decisão.
3ª Etapa – instituição de uma nova
equipe, serviços e clientes e verificar se todos estão de acordo, conectados e
em paz para um novo começo, para esse novo projeto.
Pergunta: foi uma estruturação otimista
ou realista?
Percebe-se que a conexão é
menor que na CSF, na prática.
Qual é a insegurança para iniciar esse projeto?
Inclusão da Pandemia Covid-19 – qual seu nível de interferência e qual
foi o caminho escolhido para diminuir sua influência.
Qual é a força da estrutura desenhada para que se torne realidade?
Qual é a imagem da segurança? – aqui é o dinheiro.
Decodificação muito intuitiva do Constelador.
Bonecos lado a lado com o empresário demonstra apoio e sensação de
equipe.
Diante de cenário final, perguntar ao cliente se ele se sente em paz;
se não estiver proceder à modificação e perguntar novamente.
Por fim, explicar a nova estruturação ao cliente.
Vídeo Caso Henrique
Assistindo sob a ótica estrutural básica da CSF, inicialmente.
Explicação inicial dos Bonecos e seu funcionamento e da Estrutura da
Imagem atual traga pelo Cliente.
Explicação das 3 Leis Sistêmicas na Organização, direcionadas a ela,
dando-se alguns exemplos práticos para melhor entendimento.
Pede-se o Tema ao Cliente,
que deve ser traduzido pelo Constelador em um Tema constelável.
Verifica-se o(s) Conflito(s)
trago(s) a fim de gerar um entendimento ao Constelador.
Passa-se à Estruturação da Imagem
Mental do momento a partir do Sentimento
(empatia espontânea) do Cliente, iniciando pelo Boneco do Constelado, passando
pela Equipe, Gestores/Líderes, Clientes, Partes envolvidas na Dinâmica do
trabalho (mesmo que esteja fora do problema) Serviço Prestado,
Constelador a todo momento vai desmistificando a Constelação e trazendo
racionalidade em seu andamento.
O Constelador deve perguntar a todo momento a fim de entender a
dinâmica não clara da Organização.
Quando são muitas pessoas é necessário identifica-los por um Boneco
apenas, porém quando as dinâmicas vão ficando mais pontuais as vezes é
necessário dissociar os Bonecos, transformando-os no número das pessoas
representadas ou em um número menor, a depender do andamento da Constelação.
Teste de Frases curtas, quando necessário, poderá ser utilizado.
O Constelador deve ir traduzindo, decodificando, o andamento da
Constelação a todo instante após os Movimentos e/ou Testes – Terapia Sistêmica
pelo caminho.
É necessário verificar Forças a todo instante.
Bonecos que não tem função específica devem ir sendo tirados pelo
caminho.
As Frases de Resolução na CSO são mais espontâneas e intuitivas que na
CSF.
Busca-se nos Bonecos Sentimentos.
Aqui os Bonecos conversam um com o outro, fazendo com que a Constelação
fique mais dinâmica; a conversa deve ser dentro das 3 Leis Sistêmicas.
Técnica de Rebaixamento
Hierárquico voluntário diante de um superior hierárquico a fim de exaltar a
dominância dele e enfraquecer entraves, que gerará um reconhecimento reverso das
qualidades em direção ao que se submeteu (“rasgação de seda” ou troca de
cortesias).
Eu te honro, eu te respeito
e eu não quero o seu lugar são exemplos de Frases.
Há momentos onde os conflitos não se resolvem e emperram uma resolução
em especial.
O Constelador usa Técnica da CNV
– Escuta -> Resume -> Escuta.
FATO NOVO - Houve um momento onde foi
colocado um Boneco representando uma Subjetividade específica (falta de ética)
onde o Constelador, por meio do Constelado, manteve
uma conversa com ele.
Rever a partir de 40min para melhor
entendimento.
Um conflito travado pode representar algo oculto do Cliente não
compartilhado honestamente; o Constelador trouxe essa Subjetividade em forma de
Bonecos para esclarecer o que estava de fato ocorrendo, traduzindo a Linguagem
Não Verbal já presente.
O Caminho do Cliente na Organização é direcionada para onde está sal
Força, para onde a Força está disposta a recebê-lo.
O Presidente da empresa foi utilizado para dar sua opinião sobre a
dinâmica da estrutura criada até o momento.
Conflitos travados devem ser investigados e solucionados por meio de
uma decisão que tranquiliza um lado, mas pressiona outro lado, geralmente,
porém o cliente deve ser questionado se está disposto a decidir ou não; se sim,
continuar, porém se não, finalizar a Constelação, mas de qualquer forma, as
direções já estão postas para que o Cliente decida futuramente ou esteja pronto
para outra Constelação em outra ocasião.
Finaliza-se com uma nova estruturação a critério do Cliente.
Segue indicações de leitura para vocês:
Livro 1
Constelações Organizacionais: Consultoria Organizacional - Klaus Grochowiak e Joachim Castella
Livro 2
Leis Sistêmicas na Assessoria Empresarial - Bert Hellinger
Livro 3
Ordens do Sucesso - Bert Hellinger
Livro 4
Manual de Treinamento em Constelações Organizacionais - Jan Jacob Stam
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Sou formada em Pedagogia, com especialização nas séries iniciais e fundamentais, além de possuir um vasto conhecimento em administração. Minha paixão pela educação e pelo apoio ao desenvolvimento integral das pessoas me levou a diversas formações e atuações no campo da psicologia, psicanálise e terapias holísticas.
Minhas Formações
Pedagogia: Séries Iniciais, Fundamentos e Administração
Psicopedagogia: Clínica e Institucional
Psicanálise: Clínica
Constelação Sistêmica: Familiar e Organizacional
Psicoterapia: Holística e Sistêmica
Coaching: Treinador de Equipe
Terapia Familiar: Sistêmica e Holística
Bacharel em Educação Cristã
Analista Transacional
Especialista no Ensino de Jovens e Adultos (EJA)
Formadora de Formadores no EJA
Orientadora Vocacional: Foco na Gestalt Terapia
Especialista em Dependência Química
Mentoria, Consultoria e Mediação de Conflitos
Especialista em Traumas Intrauterinos, Ansiedade, Medo, Angústias, Depressão e Mágoas
Cursos e Treinamentos que Ensino
Pedagogia Empresarial
Psicopedagogia Clínica e Institucional
Psicanálise e Terapias Holísticas
Constelação Sistêmica Familiar e Organizacional
Terapia Familiar Sistêmica e Holística
Coaching e Desenvolvimento de Equipes
Orientação Vocacional e Educação para Jovens e Adultos
Intervenções em Dependência Química e Co-dependência
Gestão de Ansiedade, Medos e Traumas Intrauterinos
Formação de Formadores no EJA
Instituto Katia Rumbelsperger 360 Graus (IKR)
No Instituto Katia Rumbelsperger 360 Graus (IKR), utilizamos o Método DNA (Desenvolvimento Natural do Autoconhecimento), que tem como objetivo promover o crescimento pessoal e o autoconhecimento através de abordagens integradas e inovadoras. O IKR é uma referência em desenvolvimento humano e oferece uma variedade de programas e treinamentos focados em melhorar a qualidade de vida e o bem-estar emocional.
CNPJ: 14.032.217/0001-98
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Psicopedagogia Clínica e Institucional
Psicanálise e Terapias Holísticas
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Terapia Familiar Sistêmica e Holística
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