O QUE É CONSTELAÇÃO FAMILILAR? #playdeverdade
Não há teorias e não busca-se solucionar
nada e nem curar ninguém.
O grande trabalho do terapeuta sistêmico é ser um observador
imparcial e, ao mesmo tempo, amoroso, da dinâmica que está ocorrendo, onde busca-se
descobrir os pontos de exclusão que existe no sistema do cliente.
Constelação Familiar é uma abordagem recente, fenomenológica, sistêmica, não empirista ou
subjetiva, desenvolvida pelo filósofo alemão Bert Hellinger.
Introdução e Desenvolvimento do método:
Bert Hellinger desenvolveu seu método, a partir de
observações empíricas, como missionário católico na África do Sul.
Estudou, a partir de então,
psicanálise e diversas formas de psicoterapia familiar, os padrões de comportamento que se
repetem nas famílias e grupos familiares ao longo de gerações.
Hellinger se deparou com um fenômeno descortinado pela psicoterapeuta americana Virginia
Satir nos anos 70, quando esta trabalhava com o seu método das ―esculturas familiares: que
uma pessoa estranha, convocada a representar um membro da família, passa a se sentir
exatamente como a pessoa a qual representa, às vezes reproduzindo, de forma exata, sintomas
físicos da pessoa a qual representa, mesmo sem saber nada a respeito dela.
Esse fenômeno, ainda muito pouco compreendido e explicado, já havia sido descrito
anteriormente por Levy Moreno, criador do psicodrama.
Algumas hipóteses têm sido levantadas também utilizando-se da teoria de evolução dos "campos
morfogenéticos", formulada pelo biólogo britânico Rupert Sheldrake e apoiando-se em conceitos
da Física Quântica como, por exemplo, a não localidade.
De posse de detalhadas observações sobre tal fenômeno, Hellinger adquiriu experiência e,
baseado ainda na técnica descrita por Eric Berne e aprimorada por sua seguidora Fanita
English de ―análise de histórias, descobriu que muitos problemas, dificuldades e mesmo doenças
de seus clientes estavam ligados a destinos de membros anteriores de seu grupo familiar.
Hellinger descobriu alguns pontos esclarecedores sobre a dinâmica da sensação de ―consciência
leve e ―consciência pesada, e propôs uma ―consciência de clã (por ele também chamada de
―alma-- no sentido de algo que dá movimento, que ―anima), que se norteia por ―ordens arcaicas
simples, que ele denominou de ―ordens do amor, e demonstrou a forma como essa consciência
nos enreda inconscientemente na repetição do destino de outros membros do grupo familiar.
Essas ordens do amor referem-se a três princípios norteadores:
1 - a necessidade de pertencer ao grupo ou clã.
2 - a necessidade de hierarquia dentro do grupo ou clã.
3 - a necessidade de equilíbrio entre o dar e o receber nos relacionamentos.
As ordens do amor são forças dinâmicas e articuladas que atuam em nossas famílias ou
relacionamentos íntimos.
Percebemos a desordem dessas forças sob a forma de sofrimento e
doença.
Em contrapartida, percebemos seu fluxo harmonioso como uma sensação de estar bem
no mundo.
A constelação familiar consiste em uma vivência na qual um cliente apresenta um tema de
trabalho e, em seguida, o terapeuta solicita informações factuais sobre a vida de membros de
sua família, como:
- mortes precoces,
- suicídios,
- assassinatos,
- doenças graves,
- casamentos anteriores,
- número de filhos ou
- irmãos.
Com base nessas informações, solicita-se ao cliente que escolha entre outros membros do grupo,
de preferência estranhos a sua história, alguns para representar membros do grupo familiar ou
ele mesmo.
Esses representantes são dispostos no espaço de trabalho de forma a representar
como o cliente sente que se apresentam as relações entre tais membros.
Em seguida, guiado pelas reações desses representantes, pelo conhecimento das "ordens do amor" e pela sua conexão com o sistema familiar do cliente, o terapeuta conduz, quando possível, os representantes até uma imagem de solução onde todos os representantes tenham um lugar e se sintam bem dentro do sistema familiar.
Nos anos de 2003 a 2005, Hellinger apurou sua forma de trabalho para um desenvolvimento
ainda mais abrangente, que ele denominou de "movimentos da alma".
Estes abrangem contextos
mais amplos do que o grupo familiar, tais como o grupo étnico.
Descobriu e descreveu ainda os
efeitos das intervenções (chamados de ―ajuda) e os princípios que efetivamente norteiam a ajuda
efetiva, criando assim também as chamadas ―ordens da ajuda.
A abordagem apresenta uma vasta gama de aplicações práticas devido aos seus efeitos
esclarecedores no campo das relações humanas, como:
- melhoria das relações familiares.
- melhoria das relações interpessoais nas empresas.
- melhoria das relações no ambiente educacional.
Tais aplicações deram início a abordagens derivadas, denominadas de
- constelações familiares,
- constelações organizacionais e
- pedagogia sistêmica.
Em 2018, no Brasil, o Ministério da Saúde, incluiu a sua prática no Sistema Único de
Saúde (SUS), como parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares (PNPIC).
O Brasil é o pioneiro no uso das Constelações Familiares pelo Judiciário, trabalho que se iniciou
com o Juiz Sami Storch. Este uso está se expandindo rapidamente e já abrange 16 estados
Brasileiros.
Os dados do judiciário mostram que o uso da Constelação Familiar aumentou
significativamente os índices de conciliação em processos judiciais de guarda de crianças, alienação parental, inventários e pensão alimentícia.
No judiciário, a intenção não é fazer terapia,
mas a conciliação.
Mas uma porta se abre, caso a pessoa deseje ir mais fundo na sua questão e
buscar ajuda terapêutica.
Distinguem-se, no desenvolvimento da ação psicodramática, três momentos que possuem, cada
um, uma importância singular.
A primeira fase, aquecimento, é quando o grupo se prepara.
Os participantes desenvolvem um
tema.
Aflora um protagonista grupal;
Dá-se início a um segundo momento ou fase, que é a dramatização propriamente dita, a cena
dramática.
Aqui, ganham, importância, os ego-auxiliares, que serão os encarregados de encenar
os personagens, contracenando, com o protagonista, os personagens reais ou fantasiosos,
aspectos do paciente, símbolos do seu mundo;
O terceiro momento ou fase é o compartilhamento, é o retorno do protagonista ao grupo,
momento em que o grupo compartilha seus sentimentos e vivências, tudo o que lhes foi
acontecendo durante a cena, as ressonâncias que ela produziu.
As diversas técnicas dramáticas utilizadas durante a representação foram pensadas
por Moreno em relação com sua Teoria do Desenvolvimento dos Papéis.
Cada uma delas cumpre
uma função que corresponde também a uma etapa do desenvolvimento psíquico.
O diretor do
Psicodrama instrumentará, em cada situação, as técnicas que lhe pareçam mais adequadas e
correspondentes ao momento do drama, segundo o tipo de vinculação que nele se expressa.
- A primeira etapa, em que há a indiferenciação do Eu e do Tu, corresponde à técnica do duplo.
- A segunda, do Reconhecimento do Eu, à técnica do espelho.
- A terceira etapa, do Reconhecimento do Tu, à técnica da inversão de papéis.
Mediante a técnica do duplo, um ego-auxiliar desempenha o papel do protagonista, no palco, ao
lado dele.
Verbal e gestualmente complementa aquilo que, a partir desse desempenho, intui que
o protagonista não pode expressar completamente, ou que não se dá conta de que está
expressando.
Podemos considerar a semelhança desta técnica com a mãe junto ao bebê, a qual
tenta apreender a necessidade dele para atendê-lo.
Na técnica do espelho, o protagonista sai do palco e assume a posição de platéia na
representação que um ego-auxiliar faz dele.
Busca-se, com isso, que o paciente se reconheça em
determinada representação, assim como na sua infância reconheceu sua imagem no espelho.
Proporciona visão de si próprio sob a ótica do outro, agindo como fator de percepção de sua
identidade.
Já na técnica da inversão de papéis, o protagonista inverte papéis com os personagens do
enredo psicodramático, contracenando com os egos-auxiliares que tomam seu próprio papel.
É a
técnica mais importante no Psicodrama, pois é a que investiga e desenvolve a possibilidade de
estar em relação, privilegiando a percepção do protagonista (e, secundariamente, do grupo) dos
significados afetivos e simbólicos que este tem para o outro e, reciprocamente, o outro tem para este.
Para Jacob Levy Moreno, a relação pode atingir tal grau de intimidade que levaria ao estado
existencial do "Encontro".
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Kátia Barbosa Rumbelsperger, Psicoeducadora
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Minha trajetória profissional é marcada por uma profunda dedicação à educação, psicoterapia e ao desenvolvimento humano. Sou mãe, casada e avó.
Sou formada em Pedagogia, com especialização nas séries iniciais e fundamentais, além de possuir um vasto conhecimento em administração. Minha paixão pela educação e pelo apoio ao desenvolvimento integral das pessoas me levou a diversas formações e atuações no campo da psicologia, psicanálise e terapias holísticas.
Minhas Formações
Pedagogia: Séries Iniciais, Fundamentos e Administração
Psicopedagogia: Clínica e Institucional
Psicanálise: Clínica
Constelação Sistêmica: Familiar e Organizacional
Psicoterapia: Holística e Sistêmica
Coaching: Treinador de Equipe
Terapia Familiar: Sistêmica e Holística
Bacharel em Educação Cristã
Analista Transacional
Especialista no Ensino de Jovens e Adultos (EJA)
Formadora de Formadores no EJA
Orientadora Vocacional: Foco na Gestalt Terapia
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Mentoria, Consultoria e Mediação de Conflitos
Especialista em Traumas Intrauterinos, Ansiedade, Medo, Angústias, Depressão e Mágoas
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Intervenções em Dependência Química e Co-dependência
Gestão de Ansiedade, Medos e Traumas Intrauterinos
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Instituto Katia Rumbelsperger 360 Graus (IKR)
No Instituto Katia Rumbelsperger 360 Graus (IKR), utilizamos o Método DNA (Desenvolvimento Natural do Autoconhecimento), que tem como objetivo promover o crescimento pessoal e o autoconhecimento através de abordagens integradas e inovadoras. O IKR é uma referência em desenvolvimento humano e oferece uma variedade de programas e treinamentos focados em melhorar a qualidade de vida e o bem-estar emocional.
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